Me Casei com O Marido em Coma romance Capítulo 48

Ela não queria só que Lincoln não morresse, mas que ele tivesse uma vida longa.

Quitéria continuou em silêncio, olhando para a sogra, que parecia ter relaxado um pouco. Ela mordeu o lábio e disse com tristeza: “É que o dr. Ke disse que é bom estimular o Lincoln. Só falar coisas desagradáveis não funciona, então preciso causar algum choque mental e físico pra ele acordar mais rápido..."

"Minha intenção era só dar um susto nele, e não matar. Mãe, juro que você me entendeu mal."

Assim que terminou a frase, as lágrimas escorreram pelo seu rostinho. Ela parecia magoada e triste, como se alguém a tivesse maltratado.

Quitéria estava com medo de não ter convencido Tiana. Soluçando, ela disse: “Vocês me tratam muito bem aqui na casa da família Huo... Ninguém é mau comigo, a mãe me ama, e o vovô me mima. Vocês não me fizeram sofrer nem um pouco. Eu só queria que o Lincoln acordasse logo... Me desculpa!"

Após dizer isso, a garota começou a chorar incontrolavelmente.

O desespero e a tristeza da nora fizeram Tiana sentir um aperto no peito.

Na frente da mulher, estava uma garota de 20 anos. Quitéria ainda era jovem e tinha o temperamento de uma criança. Talvez Tiana não devesse tê-la julgado tão rápido.

Ao ver a garota chorar tanto, a mulher começou a se culpar.

"Não falei por mal. É só que entrei no quarto e vi... Pensei que você..."

"Eu sei. Lincoln tá em coma, e todos pensam que fui forçada a me casar com ele e que tô sofrendo muito, mas não é verdade."

Os olhos de Quitéria estavam marejados de lágrimas, e, com o rosto corado, a garota estava com uma aparência de dar pena. Nenhum homem seria capaz de não ficar com dó dela, e Tiana também não foi.

Quitéria balançou a cabeça vigorosamente e disse, com a voz rouca: “Se não fosse pela família Huo, eu talvez estivesse sofrendo muito lá fora. Se eu não tivesse me casado com Lincoln, é possível que não pudesse voltar à faculdade ou trabalhar. As pessoas com certeza teriam sido más comigo. Mas vocês me tratam muito bem... Por mais que o Lincoln não possa me responder, ainda posso falar com ele ou com você. Posso..."

A garota estava chorando tanto que não conseguia nem falar. Tiana não conseguiu continuar com raiva dela. Pelo contrário, a mulher ficou nervosa e preocupada com a nora e só queria fazê-la se acalmar.

"Eu sei. Foi culpa minha, por não ter te deixado se explicar. Não chora... Não vou fazer isso de novo. Sei que Quitéria é uma garota gentil, e é uma bênção que Lincoln tenha se casado com você. Eu não deveria ter te tratado assim agora."

“Mãe, eu não te culpo. Você fez isso pra proteger Lincoln."

"Sim... Tá tudo bem, querida, não chora mais!"

Quitéria estava soluçando, triste, o que fez Tiana se sentir mais culpada e angustiada ainda. Ambas ficaram se consolando por um bom tempo. Por fim, a mulher pediu que a nora fosse lavar o rosto enquanto ela descia para preparar uma comida deliciosa .

A garota abriu a porta do banheiro assim que ouviu a porta do quarto se fechar e botou a cabeça para fora.

Ela cobriu os olhos vermelhos e inchados com uma toalha. Aí, olhou para Lincoln, que estava deitado na cama, e deu um sorrisinho travesso.

Quitéria não parecia mais triste. Ela deu um giro, animada, e se jogou na grande cama. Em seguida, disse com orgulho ao homem diante dela: "Que perigo. Ainda bem que sou inteligente e esperta. Fiz questão de parecer triste assim que vi sua mãe vindo. A culpa foi toda sua... Ela quase me expulsou da casa da família Huo!"

Ao olhar para o homem deitado na cama, Quitéria não resistiu e balançou o punho perto do rosto dele enquanto o ameaçava: “Você vai ver só o que vai acontecer hoje à noite”.

“Quitéria, vem comer. Acabei de fazer pãezinhos, e o cheiro deles tá uma delícia."

Tiana estava subindo com um prato cheio de pãezinhos. Eles fumegavam e, de fato, exalavam um cheiro irresistível.

A garota tirou a mão de perto do marido na mesma hora e começou a ajeitar as cobertas, fingindo estar triste e enxugando as lágrimas dos olhos. Por fim, ela se levantou e disse em um tom manso: “Mãe...”

“Pode comer. Ouvi dizer que você gostava desses pães quando morava com seus pais, então pedi pras empregadas fazerem pra você."

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