Resumo de Capítulo 35 – Capítulo essencial de Meu Amor É Um CEO Bilionário por Vania Grah
O capítulo Capítulo 35 é um dos momentos mais intensos da obra Meu Amor É Um CEO Bilionário, escrita por Vania Grah. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Bruna Maria
Era domingo e estávamos curtindo um sol do lado da piscina. Por mais preocupados que estivéssemos sem saber se Yolanda iria se vingar de nós dois, devido aos acontecimentos, decidimos tentar esquecer um pouco e curtir nosso momento como casal apaixonado que éramos.
Minha relação com meu cunhado, estava sendo o início de uma amizade forte, nos entendermos fez toda a diferença. Samuel, era um rapaz admirável e um pouco sem noção devo confessar, da mesma forma que ele reclamava da psicóloga com o João começou a fazer o mesmo comigo e eu escutava os seus desabafos sem dar minha opinião do que acontecia de fato. Eu acreditava que toda sua implicância era porque a psicóloga havia despertado sentimentos nele.
— Amorzinho, seu irmão devia arrumar uma namorada. — comentei, como quem não quer nada.
Queria compartilhar minhas suspeitas com João, portanto, entrei no assunto.
— Por quê? Ele deu em cima de você e não estou sabendo? — perguntou, cismado.
— Não fique com ciúmes porque não tem porquê. Samuel, não deu em cima de mim.
— Menos mal, não gostaria de ter que discutir com ele...
O lado ciumento do meu namorado era uma novidade e tanto ele ficava muito fofo com ciúmes.
— Esse seu lado ciumento não conhecia hein! — zombei, segurando em sua mão. — Seu irmão reclama muito da psicóloga, não é? Estou começando acreditar que ele esteja a fim dela! Apaixonadinho, na verdade.
— Ela é muito velha para ele! — disse ele, me fazendo puxar sua orelha direita. — Isso dói amor. O que foi que fiz?
— Foi muito preconceituoso! Você falou como se ela fosse uma idosa! Ela só tem uns anos a mais que seu irmão. Quer dizer que ele não pode se apaixonar por quem quiser? Vai querer controlar o coração dele?
Fiquei brava confesso, não pensei que João tivesse preconceito com nada. O irmão dele era adulto e não uma criança precisando de controle.
— Não quero controlar nada! É que meu irmãozinho não tem a mesma maturidade que uma mulher mais velha. Bruna, pode ser que você esteja certa que ele esteja apaixonado, no entanto, não significa que ela também sinta o mesmo.
Ele tinha razão, ela poderia não sentir nada além de ódio e irritação por ele. Eles seriam um belo casal, isso não posso negar.
— Promete pra mim que não vai se intrometer em quem seu irmão quiser namorar? — questionei, querendo que ele prometesse porque o meu cunhado merecia ser feliz também.
— Tenho que prometer? E se ele escolher uma mulher interesseira? Preciso interferir para o seu bem! — justificou, como se fosse motivo suficiente para se intrometer.
— Você não pode dar palpite se ele não pedir, entende? Samuel, tem que cometer seus erros e acertos para continuar amadurecendo!
— Não quero que magoem meu irmão. É difícil não querer ajudá-lo nos tropeços, mas entendo o que você quer dizer. Prometo que não vou intervir em suas escolhas por mais ruins que sejam.
Sorri para meu namorado após concordar em não ser um intrometido na vida do meu cunhado.
— Dar um espacinho na sua espreguiçadeira que quero ficar juntinho com você! — falei pidona, saindo da minha espreguiçadeira de madeira.
— Pode vir, amor. Ficaremos abraçadinhos! — chamou-me de braços abertos. Joguei-me em seus braços.
— Não! Vamos fugir, Bruna Maria! Vem, entraremos no meu carro blindado. Ficar agora vai pôr em risco nossas vidas!
Meu coração disparou. E os seguranças não eram o suficiente para nos proteger? Entrei no banco do carro e não tive forças de pôr o cinto de segurança. Meu namorado pisou fundo no acelerador em direção a saída.
— Estão de fuzis! João, eles mataram dois seguranças! — comentei, apavorada.
— Fecha os olhos que passarei por cima daqueles quatro! — afirmou e assim obedeci.
O barulho dos corpos daqueles criminosos batendo no vidro do carro me fez berrar de pânico enquanto permanecia de olhos fechados. Era como se a morte fosse certa, infelizmente só conseguia pensar que morreríamos.
— Foi o seu tio, sei que foi! Ele quer nos matar! — meu nervosismo era tanto que pensei que fosse vomitar.
— Não será dessa vez, querida, não será! — comentou, segurando forte na minha mão esquerda.
Comecei a chorar e meu namorado dirigia em alta velocidade. Estávamos de roupa de banho e sem rumo. O que mais poderia acontecer? Um acidente?
— O que vamos fazer? Para onde vamos? — indaguei, abrindo meus olhos. Meu coração batia tão forte que parecia que saltaria a qualquer instante pela minha boca.
— Vamos para bem longe é tudo que sei agora! Por sorte ninguém está nos seguindo... — respondeu. Escorria suor pelo seu rosto.
Meu namorado estava tão perdido quanto eu. João era forte e rápido, soube exatamente como agir naquele momento que tudo que conseguia pensar era que morreria. Ele tinha salvado nossas vidas, mas, até quando? Quanto tempo levaria para sermos novamente vítimas do seu tio? Não sabia!
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