Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 36

Bruna Maria

Era domingo e estávamos curtindo um sol do lado da piscina. Por mais preocupados que estivéssemos sem saber se Yolanda iria se vingar de nós dois, devido aos acontecimentos, decidimos tentar esquecer um pouco e curtir nosso momento como casal apaixonado que éramos.

Minha relação com meu cunhado, estava sendo o início de uma amizade forte, nos entendermos fez toda a diferença. Samuel, era um rapaz admirável e um pouco sem noção devo confessar, da mesma forma que ele reclamava da psicóloga com o João começou a fazer o mesmo comigo e eu escutava os seus desabafos sem dar minha opinião do que acontecia de fato. Eu acreditava que toda sua implicância era porque a psicóloga havia despertado sentimentos nele.

— Amorzinho, seu irmão devia arrumar uma namorada. — comentei, como quem não quer nada.

Queria compartilhar minhas suspeitas com João, portanto, entrei no assunto.

— Por quê? Ele deu em cima de você e não estou sabendo? — perguntou, cismado.

— Não fique com ciúmes porque não tem porquê. Samuel, não deu em cima de mim.

— Menos mal, não gostaria de ter que discutir com ele...

O lado ciumento do meu namorado era uma novidade e tanto ele ficava muito fofo com ciúmes.

— Esse seu lado ciumento não conhecia hein! — zombei, segurando em sua mão. — Seu irmão reclama muito da psicóloga, não é? Estou começando acreditar que ele esteja a fim dela! Apaixonadinho, na verdade.

— Ela é muito velha para ele! — disse ele, me fazendo puxar sua orelha direita. — Isso dói amor. O que foi que fiz?

— Foi muito preconceituoso! Você falou como se ela fosse uma idosa! Ela só tem uns anos a mais que seu irmão. Quer dizer que ele não pode se apaixonar por quem quiser? Vai querer controlar o coração dele?

Fiquei brava confesso, não pensei que João tivesse preconceito com nada. O irmão dele era adulto e não uma criança precisando de controle.

— Não quero controlar nada! É que meu irmãozinho não tem a mesma maturidade que uma mulher mais velha. Bruna, pode ser que você esteja certa que ele esteja apaixonado, no entanto, não significa que ela também sinta o mesmo.

Ele tinha razão, ela poderia não sentir nada além de ódio e irritação por ele. Eles seriam um belo casal, isso não posso negar.

— Promete pra mim que não vai se intrometer em quem seu irmão quiser namorar? — questionei, querendo que ele prometesse porque o meu cunhado merecia ser feliz também.

— Tenho que prometer? E se ele escolher uma mulher interesseira? Preciso interferir para o seu bem! — justificou, como se fosse motivo suficiente para se intrometer.

— Você não pode dar palpite se ele não pedir, entende? Samuel, tem que cometer seus erros e acertos para continuar amadurecendo!

— Não quero que magoem meu irmão. É difícil não querer ajudá-lo nos tropeços, mas entendo o que você quer dizer. Prometo que não vou intervir em suas escolhas por mais ruins que sejam.

Sorri para meu namorado após concordar em não ser um intrometido na vida do meu cunhado.

— Dar um espacinho na sua espreguiçadeira que quero ficar juntinho com você! — falei pidona, saindo da minha espreguiçadeira de madeira.

— Pode vir, amor. Ficaremos abraçadinhos! — chamou-me de braços abertos. Joguei-me em seus braços.

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