Resumo do capítulo Capítulo 08 de Meu Amor É Um CEO Bilionário
Neste capítulo de destaque do romance Romance Meu Amor É Um CEO Bilionário, Vania Grah apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
João Gonzalez
As coisas estavam saindo de controle mais do que imaginei que poderiam sair. Estou falando do fato dos pais de Bruna Maria estarem agindo como dois estúpidos.
Jamais imaginaria que a vida dela fosse tão difícil. A avó estava internada no hospital enquanto estávamos tentando resolver um problema familiar e eu nem era da família.
Senti na pele o nervosismo dela, pois suas unhas perfuravam meu braço. Ela precisava de mim mais do que nunca e não falharia em ajudá-la. Ordenei aos seguranças para tirarem aqueles dois a força da casa da avó de Bruna. Eles me obedeceram. A primeira coisa que um deles fez foi pegar a faca das mãos daquela senhora descontrolada.
— Me solta seu filho da puta! E você sua vadia, não pode fazer isso com seus pais! Quem é esse imbecil para se intrometer em nossas vidas? É o seu amante por acaso? Como você ousa maltratar seus pais desse jeito?
Segurei Bruna Maria no instante em que ela quis avançar contra sua mãe. Não queria mais escândalos do que estava ocorrendo. Os vizinhos saíram de suas casas e ficaram observando toda a confusão. Foram os pais dela que procuraram por problemas.
— Você não tem direito nenhum de falar desse jeito comigo! Você nunca foi uma mãe, me abandonou, sempre fez coisas erradas. A sua vida é na prisão com esse homem que também nunca foi um pai para mim! Estou cansada de tudo isso. Vocês deveriam sentir vergonha na cara. Todos os vizinhos estão nos olhando. E a culpa é toda de vocês, por serem dois vagabundos! Espero que vocês morram na prisão!
— Não seja insolente garota. Como pode falar dos seus pais assim? Deveria agradecer que não colocamos você para adoção! Deixamos você para aquela velha. Talvez ela não te ensinou a ter educação, não é? Olha a situação que você está nos colocando. Os vizinhos estão nos olhando devido todo esse escândalo desnecessário!
Meu sangue começou a ferver. Não aguentei ficar ouvindo tudo aquilo calado enquanto eles falavam tantas asneiras.
— Parem os dois agora mesmo! Não podem falar assim dela! Vocês não merecem ser os pais dela. Ela é dedicada, todos os dias não falta ao seu trabalho. Pelo que conheço até agora dela, ela é uma moça muito respeitosa e não a minha amante! — esbravejei. Era inacreditável desrespeitarem a própria filha. — Desculpe, senhorita, mas discordarei do seu pedido anterior. Vamos todos para delegacia agora mesmo! Não tem como não envolver a polícia. Seus pais não respeitam nada e nem ninguém!
As leis brasileiras não eram das melhores. Descobri isso quando chegamos na delegacia. Não fizeram grande coisa sobre o que aconteceu. Foi muito lamentável. Eu não podia fazer mais nada. Tentei dar o meu melhor para resolver toda a situação, pelo menos, a casa da avó dela, tínhamos recuperado.
Resolvemos parar em um estabelecimento para comprar água, antes de retornarmos para a capital. Aproveitei aquele momento para conversar um pouco com ela, ela ainda aparentava estar bastante nervosa.
— Estou envergonhada de você ter presenciado todas aquelas coisas. Não era sua obrigação me ajudar. Muito obrigada por sua ajuda, foi de muita importância naquele momento difícil. — suspirou, olhando de rabo de olho para mim. — Não vejo a hora de voltar para Fortaleza e visitar a minha avó no hospital. Espero que ela esteja muito melhor. Ela ficará feliz quando souber que pode voltar para casa que ninguém mais irá forçá-la sair de lá.
Minha intenção não era deixá-la envergonhada por ter usado da mentira para me manter longe. Bruna Maria ficou cabisbaixa. Somente queria que ela soubesse que eu não me importava com a mentira anterior. Fiquei ansioso por uma resposta, gostaria muito de ter sua amizade e ela não respondeu nada.
— Sinto muito por isso! Eu não estou acostumada a ficar saindo com os hóspedes. Dona Gabriela é uma exceção, pois a conheço há bastante tempo e ela precisa de ajuda. Não quero que isso se torne um hábito pra falar a verdade.
— Compreendo, entretanto, não seja tão fechada assim. Não fiz nenhum convite indecente para senhorita, era apenas um jantar porque quero ser o seu amigo. Aquela senhora está precisando de que tipo de ajuda? Ela me pareceu estar bem.
— Gabriela, tem problemas com álcool, usa ele como desculpa o tempo todo para qualquer coisa. Gostaria que ela tivesse outras razões para viver. Ela vive presa no quarto de hotel. Não é vida para ninguém viver daquele jeito. Agora sobre sermos amigos, prometo que pensarei no assunto.
O que ela tinha que pensar sobre termos uma amizade? Não conseguia entender! Será que conseguiria respeitar o tempo que ela queria para pensar?
Como manteria contato com ela quando fosse embora? Se ela não quisesse minha amizade? Sim, me preocupava com o nosso futuro. Ela era alguém que gostaria de manter contato sempre que possível.
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