Meu CEO Mandão romance Capítulo 98

Chelsea sentou-se do lado de Henry, do outro lado da mesa, o que Brody achou estranho. Henry parecia estar focado em tirá-la dele. Durante todo o jantar, ele a censurou, interrompeu e a envergonhou. Brody sabia porque Henry estava fazendo isso. Mais cedo, quando os flagrou, Brody teve certeza de que viu toda a raiva queimando por trás dos olhos de Henry. Aquilo era uma maneira que ele encontrou de se vingar? Brody preferia achar que não passava de uma implicância. 

Depois do jantar, Brody decidiu se desculpar com Chelsea. Se ele tivesse resistido ou pelo menos feito algo diferente, ela não estaria passando por isso. Chelsea não merecia que Henry a tratasse assim. Chelsea tinha ido dormir mais cedo. Brody conversou com Henry antes de se dirigir para o quarto dela. 

Brody bateu à porta antes de empurrar e colocar a cabeça para dentro do quarto. Ela estava dormindo. Ele juntou as sobrancelhas, os cantos dos lábios se erguendo. Brody entrou no quarto sem fazer muito barulho e fechou a porta, tomando muito cuidado. Ele andou nas pontas dos pés e sentou-se na beirada da cama. Ela estava coberta com um cobertor, mas metade do seu corpo estava descoberto. Brody pegou a ponta do cobertor e puxou, então,  notou a camisola, a pele macia e convidativa de Chelsea. Ele engoliu em seco, afastou o cobertor com curiosidade e percebeu a delicada abertura de Chelsea à mostra. 

Seu pênis ficou duro feito pedra. 

Ela estava sem calcinha! 

Brody teve que se controlar para não atacá-la feito um animal. Chelsea se mexeu, e ele colocou o cobertor novamente sobre ela, se certificando de cobri-la totalmente agora e guardar seu tesouro. 

Iria enlouquecer. Ele sabia disso. A cada minuto que se passava, sabia que se aproximava cada vez mais da loucura. Era inevitável. 

Ele se ergueu, sentindo a ereção poderosa sufocando e se inclinou na direção dela e plantou um beijo em sua testa. Ele gemeu dolorosamente, sussurrando: 

— Boa noite, pequena. 

O dia tinha sido muito cheio e ela precisava descansar. Ele não poderia tomá-la nem se quisesse. Brody colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha e sorriu docemente, observando-a. Ele se afastou e esbarrou na mesa de cabeceira. Uma garrafa caiu e fez muito barulho. Quando tentou pegar a garrafa, Brody ouviu a voz de Chelsea: 

— O que está fazendo aqui? — Perguntou ela, sentada, segurando o cobertor na altura dos seios. — Sr. Scott? — Ele estava de costas para ela. Brody franziu o cenho, virou o rosto na direção dela e Chelsea o encarou um pouco assustada. 

— Eu posso explicar — Brody disse. — Não é o que está pensando. 

— E o que eu estou pensando? — Perguntou ela. Brody engoliu em seco. Estava lambido pela escuridão do quarto. Chelsea o viu se aproximar e recuou na cama. — Por favor, vá embora. Me deixe só. 

— Eu vim pedir desculpas. 

— Pelo quê? — Perguntou ela. Brody deu um passo à frente, se aproximando. — Você não fez nada. Eu fiz. Por favor, vá embora! — Brody parou, a observou e virou na direção da porta, obedecendo, mas hesitou, virou novamente na direção dela e disse: 

— Não vou — afirmou, a voz firme. — Não pode dizer o que eu tenho que fazer. — Chelsea franziu a testa. Ele chegou mais perto. — Eu sei que está magoada pelo que Henry disse, mas… 

— Você bisbilhotou? — Ela perguntou, elevando o tom da voz. — Como pôde fazer isso? 

— Não! Eu não bisbilhotei. Mas soube tudo. Ele não poderia ter dito nada. Você não merecia! — Brody ouviu das empregadas o que Henry tinha dito. Henry levou Chelsea para uma sala e gritou com ela, dizendo que ela era uma vadia por se envolver com o próprio chefe. Era de se esperar que ela estivesse tão triste,  como ficou durante todo o jantar. — Se eu tivesse deixado claro que… 

— Ele disse que você é mau — ela disparou, interrompendo-o. — Você costuma fazer isso com as mulheres. Eu só sou um sexo para você. Uma noite e nada mais. Como as parceiras com quem você se envolve. — Uma lágrima correu o rosto dela. — Você estava me afastando porque eu sou sua babá e não por que não quer… Oh Deus, eu fui tão boba! Eu… — ela estava vermelha de vergonha. Brody se aproximou, mas ela cobriu o rosto. — Saia daqui! 

— Ele contou a você? — Perguntou. — Que eu… 

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