Meu CEO Mandão romance Capítulo 93

Eu não me lembro de estar tão feliz. 

Quando foi a última vez que estive tão feliz? 

Annelise me contou o porquê que demorou tanto para me contar que estava grávida, e depois de dizer que tinha receio da minha reação, gargalhou, lembrando do que fiz mais cedo na agência. Parecia um sonho. Eu ainda estava tentando digerir a novidade ao mesmo tempo em que me permiti sentir o luto pela morte do meu pai. Conversamos sobre como ela se sentia insegura às vezes, e perguntei se eu a fazia infeliz. Infelizmente, a resposta foi uma hesitação. 

— Você é confuso às vezes. — Ela disse. — E muito intenso. Isso me deixa amedrontada. Sinto que,  de vez em quando, não consigo te dar tudo quanto gostaria. É frustrante. 

Estávamos tendo uma conversa sincera. Eu a olhava nos olhos o tempo todo, para garantir que se sentisse confiante. Depois de algumas lágrimas, ela disse: 

— Eu te amo, Chase. E só de pensar que pensei em abortar… eu me sinto mal por isso. 

Me coração chacoalhou dentro da minha caixa torácica. 

— Acima de tudo o corpo é  seu, independente se iria me deixar triste ou não.  Somos adultos e sabemos exatamente o que tudo isso significa. Acho que devemos tentar, de uma vez por todas, superar nossas intrigas. Você é a mulher que vai ser mãe do meu filho, mas mais do que isso: é a mulher que vai dividir a vida comigo. Está decidido. 

Era engraçado como uma simples conversa colocava tudo no lugar. Annelise tinha muitos pontos a concordar e discordar comigo. Eu insisti para que nossa conversa englobasse o máximo de questões possíveis. Enquanto segurava sua mão, ela se abria: 

— Me sinto insegura com o meu corpo às vezes, e por mais que sempre tenha desejo por mim, deve entender que não quero sexo de vez em quando. Eu sei que está empolgado para que comecemos a fazer tudo isso… nossa vida — Me senti orgulhoso por ela ter dito " nossa vida" —, mas eu também não me sinto bem com tanta pressão. Não é culpa sua. Nem minha. É só que… ainda não estou preparada. — Beijei sua mão com suavidade. 

— Tem todo o tempo que quiser. Desculpa por te pressionar. Não foi minha intenção. 

— Eu sei, Chase. — Ela sorriu. 

— Eu sei que tudo isso aconteceu muito rápido — o bebê, principalmente —, mas saiba que independente do que aconteça, nunca vou me afastar de você. E isso não é uma hipótese. Mesmo que nos separemos, não vou deixar você, Annelise. Nunca.

Tinha algo de reconfortante naquilo… o jeito como ela me olhava, seu sorriso, a alegria em seus olhos. Annelise não queria admitir, mas estava empolgada também. 

Conversamos, então, sobre como faríamos para nos encontrar. Sugeri que comprassemos um apartamento grande, mas ela disse que não queria que eu gastasse muito. Insisti. Então, percebi outro ponto: 

— Tem que se sentir confortável com o meu dinheiro. Se apaixonou por um milionário — balancei as sobrancelhas. — Não quero que pense que não vou te dar presentes caros e comprar coisas desnecessárias. 

— Não preciso de dinheiro. Só de você. Não quero que as pessoas pensem que me casei por interesse… não me entenda mal, é que nós somos diferentes nesse quesito. O valor de um terno do seu closet é o mesmo que o do meu guarda-roupa inteiro. — Sorri. Ela bateu no meu peito de brincadeira. 

— Entendi. Mas eu quero que todo mundo se foda. Deveria fazer o mesmo. Eu amo você e não me importo em gastar com você, principalmente porque me sentiria bem com isso, se quer saber. 

— Está bem. 

A próxima questão fez meu pau ficar duro: 

— Quero transar com você todos os dias. Até não aguentar mais. 

Annelise corou. 

— Acho difícil convencê-lo do contrário. 

Estávamos em minha cama, no meu apartamento, e nunca senti como uma conversa poderia ser tão excitante. Annelise beijou meu peito e brinquei com seu cabelo. 

— Não deveria ter vergonha do seu corpo. Eu adoro ele do jeito que é. Já falamos sobre isso. Por que se sente tão reprimida de vez em quando? 

Ela olhou para mim, fez um círculo imaginário em meu peito e sorriu, falando baixinho: 

— Não conheci muitos homens, e eles não eram como você. E… eu era um pouco puritana por causa da minha tia. Íamos à igreja todo domingo. Sexo sempre foi pecado para mim… então… 

Eu ri. 

— Você?  Puritana? — Quase gargalhei. Ela bateu no meu peito mais uma vez, dessa vez um pouco mais forte. Tínhamos acabado de tomar um banho juntos, e mesmo que estivesse coberto por minha calça moletom e ela vestida por sua camisola, nos imaginava sem roupa o tempo todo. — Vou ensiná-la a ser minha putinha. 

Annelise mordeu o lábio inferior. Estava vermelha. Sempre tinha curiosidade de saber se quando suas bochechas ficavam vermelhas sua boceta também ficava. Annelise não se continha comigo, mas às vezes se sentia insegura com algumas posições e palavras sujas. 

— Não devia dizer isso. 

Eu segurei sua bunda. 

— O quê? 

— Que vai me fazer sua… putinha. 

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