Maria Eduarda
Depois que aquela galinha saiu da sala do meu Leon, olho para ele e fico observando-o por alguns instantes, vendo como esse homem era lindo e gostoso.
— Por que você está me olhando tanto?
— Estava pensando em como você é um lindo!
— E você está além de muito linda nesse vestido, é muito gostosa! — ele pisca o olho, e dou risada. — Ah, minha bela rainha, você não tem ideia de como senti falta de ouvir a sua risada gostosa.
— Então você sentiu falta só da minha risada?
— Também sinto sua falta direto — ele declara, e meu coração dá aquela acelerada. Ele me puxa para os seus braços e, assim que me toca, eu praticamente me desmancho.
— Leon… — gemo, ao sentir os seus lábios em meu pescoço.
— Hum… — ele responde, passando as mãos pelas minhas costas. E que Deus me ajude, pois a forma como ele estava me tocando era uma tortura.
— Leon… — sussurro, e levanto o seu rosto. Ele me olha com tanto amor, que sem eu esperar ele puxa o meu rosto e toca os seus lábios nos meus, e o que começou com um leve tocar de lábios se transforma em fogaréu e nos descontrolamos.
Enquanto nos beijávamos, Leon me pega no colo sem descolar as nossas bocas e me coloca em cima da mesa. Aos poucos vamos parando de nos beijar, e o meu Leon separa nossas bocas e me olha.
Esse olhar dizia como ele me amava, nessas horas não precisava de palavras, apenas gestos bastavam. Leon volta a me beijar, dessa vez no pescoço, e a forma como ele beijava me fez fechar os olhos automaticamente. Levo as minhas mãos em seus cabelos e os toco carinhosamente.
— Meu Deus, procurem um quarto! — ouvimos um resmungo e paramos. Olho para a minha irmã, que estava nos olhando. Seu olhar era de felicidade.
— E você deveria bater na porta! — Leon resmunga, e dou risada.
— E você deveria ter fechado a porta — Vane retruca, e volto a rir.
— Vanessa, vai embora, você está atrapalhando aqui, não vê, não? — ele diz.
— E o que falei agora há pouco, você não ouviu, não?
— Não ouvi nada! Agora, cai fora, que estou ocupado — Leon pede, e acabo dando um tapa no ombro dele, e ele faz careta.
— Leon, peça desculpas à Vanessa!
— Eu não!
— Então não ganha mais beijo meu!
— Você não está falando sério!
— Sim, estou, agora pede desculpas à Vanessa.
Ele faz beicinho, o que acho fofo, e vejo a Vane querendo rir.
— Mas, minha rainha, ela não merece! — ele diz, contrariado, e continua olhando para ela bravo: — E ela empacou o nosso beijo.
— Meu Deus, para de agir como uma criança contrariada! — ela resmunga.
— Cai fora, Vanessa Sanches — Leon ordena, e dou um beliscão nele, que grita e me olha: — O que foi que eu fiz para merecer isso?
— Leon Vitorino, por favor, peça desculpas à minha irmã — eu ordeno, dando-lhe um olhar mortal. Ele cede.
— OK, tudo bem! Você pode me perdoar por ter te tratado tão mal?
— Vou pensar — a Vanessa fala, e, sem o Leon perceber, ela pisca o olho para mim.
— Você está vendo, minha rainha? A sua irmã não me perdoa! — ele se defende.
Olho para o relógio e verifico que já era meio-dia. Logo estaríamos atrasados.
— Leon, preciso ir — aviso, e ele me olha sem entender.
— Duda, você mal chegou.
— Na verdade, eu cheguei já faz algum tempo. O problema é que quando eu cheguei aqui você estava meio ocupado.
— E quem estava aqui com você, Leon? — questiona Vanessa.
— Adivinha?
— Filha da puta! — Vanessa exclama. — O que a vaca veio fazer aqui?
Olho para minha irmã e tenho vontade de rir da forma como falou sobre a “ex-trepadeira” do meu Leon.
— Ela veio pedir para voltar comigo, novamente, e ainda por cima voltou a insistir em dizer que estava grávida de um filho meu.
— Que vaca!
— Nisso eu tenho que concordar com você, irmã!
— E como ela reagiu ao saber que vocês dois estão juntos?
— Minha imã, você tinha que ter visto a cara dela quando disse que eu era a namorada dele — falo, rindo.
— Ela odiou saber, não?
— Com certeza! — comento, e olho para o Leon: — Ajude-me a descer!
— Ah, sim, minha rainha, eu a ajudo — ele me pega no colo e me coloca lentamente no chão. Seus olhos encontram os meus e logo estamos nos beijando.
— Meu Deus, vocês estão agindo igual adolescentes no cio — Vane protesta, e dou risada novamente.
— Bom, eu tenho quer ir — falo finalmente, saindo dos braços do Leon.
— Aonde você vai? — indaga Vanessa.
— Eu tenho uma consulta com a psicóloga.
— Então o Lucas conseguiu marcar para você?
— Sim! E vai ser daqui a pouco.
— Então eu vou com você! — Leon fala, já pegando o celular e as chaves do carro.
— Leon, já disse que eu não quero te atrapalhar.
— E eu já falei que iria com você! — ele diz, e levanto as mãos para cima em sinal de protesto.
— OK, então vamos — cedo finalmente, e me despeço da Vanessa. Leon me abraça e pega a minha bolsa, e seguimos para fora da empresa. No elevador, assim que vi que estava vazio, viro para o Leon quando a porta se fecha e pergunto: — Leon, a Laura vai ser mesmo um problema para a gente?
— Nenhum problema. Eu já disse que eu não quero ficar com ela, e ela não entende.
— Quem manda ser tão gostoso?!
— Minha rainha, uma coisa eu te digo: não aconteceu mais nada entre a gente.
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