Meu CEO Possessivo romance Capítulo 33

Maria Eduarda

Dois meses depois…

Aqui estou, indo de encontro ao meu príncipe encantado. Ao vê-lo ali na minha frente, firme e forte, nem parecia que chegou a ficar entre a vida e a morte. E começo a me lembrar do que aconteceu dois meses atrás.

Os médicos chegaram a dizer na época que talvez ele não sobrevivesse, e Deus sabe como aquilo acabou comigo. Acabei desmaiando no chão e fui socorrida pelas enfermeiras, que chamaram o médico de plantão.

— Senhora Vitorino?

— Sim… — respondo, e tento me sentar, e não consigo. Vejo que estava com soro na veia e acho estranho.

— Senhora, tenta ficar deitada um pouco — ouço a enfermeira dizer.

— O que houve?

— A senhora não se lembra de nada?

— Lembro que falaram que o meu noivo estava correndo risco de vida —sussurro, com medo de ter ouvido mal.

— É verdade, seu noivo está em estado crítico — o médico comenta, e começo a chorar.

— Doutor, é muito grave o que ele tem?

— Me desculpa, senhora, é grave o seu estado.

— Eu quero ver ele!

— No momento ele não pode receber visita de ninguém.

— Por favor, doutor, eu preciso ver ele!

— Senhora, seu noivo neste momento está recebendo uma transfusão de sangue.

— Então é grave, doutor?

— Por enquanto sim, e a senhora precisa descansar.

— Descansar? O meu noivo está numa sala recebendo sangue e o senhor está pedindo calma? — já estou quase gritando, nervosa.

— Sim, a senhora precisa descansar, por causa do seu estado.

— Do que o senhor está falando?

— A senhora está grávida!

— Grávida?! — sussurro, e levo as minhas mãos automaticamente ao meu ventre.

— Sim, a senhora está grávida, e pela expressão do seu rosto imagino que para a senhora é um choque.

— Sim… — sussurro, e as minhas mãos ficam ali em meu ventre, querendo sentir algo, mas eu sabia que ainda era cedo.

— Recomendo que a senhora procure logo um obstetra e comece a fazer o pré-natal.

— Doutor, por favor, me deixa ver o meu noivo!

— Eu vou ver se consigo e te aviso, OK? Tenta descansar um pouco, que daqui a pouco volto para ver como está.

— OK.

Volto a me deitar com ajuda da enfermeira e peço para avisarem a minha irmã.

— Por favor, meu príncipe, se recupera logo, que tenho que te contar que em breve vai nascer o nosso filho, o fruto do nosso amor — faço uma prece.

Agora estava ali, depois de dois meses, caminhando pela igreja, usando um vestido branco e carregando um buquê de rosas vermelhas que combinavam com os meus cabelos, segundo a minha irmã.

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