Maria Eduarda
Finalmente chegamos à casa do Leon, e, como ele mesmo disse, em breve vai ser a nossa casa. Eu fico feliz mesmo por estar ali. A Olívia tinha feito um belo banquete, frango assado com salada de maionese e arroz branco.
— Nossa, que delícia — falo, tomando o suco de manga geladinho.
— Sim, Olívia faz uma bela comida.
— A Vanessa que não me ouça, mas estou apaixonada pela comida da Olívia.
— E pelo patrão da Olívia, você está?
— Estou o quê? — provoco-o.
— Apaixonada.
— Sim, eu também estou apaixonada por você!
— Você ligou para a Vanessa?
— Ainda não, mas vou ligar. E outra, ela deve saber que estou aqui e que no mínimo vou dormir aqui.
— E logo ela vai ver que em breve você vai ficar aqui comigo.
Ficamos conversando sobre como tinha sido o nosso dia. Quando terminamos de comer, vou levando os pratos para a cozinha, o meu Leon me ajuda e logo arrumamos tudo, nem parecia que tínhamos jantado.
Seguimos para o quarto, e foi no automático que puxamos juntos o edredom da cama. O Leon me olha e sorri.
— Leon, você vai usar o banheiro? Quero aproveitar e tomar um banho.
— Não, minha rainha, pode usar. Não quer companhia? — ele pisca o olho, e dou risada.
— Vamos? — chamo-o, e sabia que ele ficaria tentado. Ele estava quase indo, mas diz:
— Melhor não!
— Por quê?
— Se eu entrar nesse banheiro, vou perder a cabeça ao te ver nua e não vou conseguir me controlar, vou acabar te fazendo minha ali mesmo.
— E você não quer perder a cabeça?
— Ah, sim, minha rainha, só que quando perdermos a nossa cabeça vai ser nessa cama, e não no banheiro.
— Fazer amor no banheiro não é gostoso? — provoco-o, sabendo que ele estava se controlando, e eu mesma não estava mais me reconhecendo, a menina com medo de sexo estava louca para sair e dar lugar à menina doida de vontade de ser consumida pelo fogo que ele estava despertando em mim.
— Ah, minha rainha, vai ser delicioso, sim. Agora, seja uma rainha boazinha e vai tomar o seu banho, que te espero aqui, e enquanto estiver tomando pensa em mim!
Vou para o banheiro, tiro o meu vestido e a sandália, ligo o chuveiro e tomo um banho bem relaxante. Enquanto passo o sabonete, faço o que o Leon tinha pedido, penso nele, e os meus mamilos ficam enrijecidos. Estava ficando excitada, então paro de me tocar, porque mais um pouco eu iria acabar gozando.
Aproveito que tinha deixado a minha escova de dente ali e já a uso. Não me demoro muito no chuveiro e saio, com a toalha enrolada no corpo. Quando o Leon me vê enrolada na toalha, ele fala:
— Nossa…
— Tudo bem?
— Ah, sim, você é linda de qualquer jeito.
— Você também é lindo de qualquer jeito — confesso, e ele vem e me dá um longo beijo, então se afasta.
— Agora é a minha vez, já venho.
Enquanto isso, vou até o guarda-roupa dele, pego uma camisa e uma cueca boxer suas e visto.
Seco os meus cabelos com a toalha, pego a escova e começo a escová-los, deixando-os caírem meio úmidos e, como eu os molhei, logo ficam crespos. Adoro-os assim.
Depois que termino, fico esperando o Leon voltar para o quarto. Ligo a TV e começo a procurar alguma coisa para assistir, até que encontro uma série chamada “The Mentalist”. Quando estava para mudar de canal, o Leon aparece e diz:
— Deixa aí, você vai gostar.
Mas olho para ele e perco toda a vontade de assistir TV, porque a cena ali na minha frente me fez ficar sem fôlego. O homem estava simplesmente espetacular. Como isso era possível? Um homem daquele ser tão perfeito em todos os lugares? A natureza realmente resolveu ser bem generosa com ele.
— E essa série é tão boa assim?
— Sim, muito boa, você vai gostar — ele fica me olhando.
— Algum problema?
— Nenhum, você está simplesmente linda nessa minha camisa.
— Eu peguei no seu guarda-roupa, me perdoa.
— Que isso, minha rainha, você tem todo o direito de pegar o que quiser meu.
— Então não tem problema de ter pegado uma cueca boxer também, não, né? — pergunto, tomando coragem, e tiro o edredom do meu corpo, jogo nos pés da cama e volto a deitar. Leon fica ali parado, como se estivesse hipnotizado.
— Hum… — ele gagueja. — Nem um pouco, acho que essa cueca ficou melhor em você do que em mim.
— Obrigada, vou usar sempre as suas cuecas, então.
— Fica sempre à vontade.
— Leon, você não vai vir deitar?
— Já vou, acho que preciso retornar ao banheiro.
— Algum problema?
— Nenhum, só estou precisando tomar mais um banho gelado — ele olha para baixo. Sigo o seu olhar e percebo que estava excitado. Entendi o que ele quis dizer e falo:
— E você não quer que te ajude a melhorar? — peço, apontando para o volume.
— Melhor não! Eu não vou conseguir me controlar e vou acabar atacando você, e quero me comportar.
— Leon, eu estou bem!
— Minha rainha, você passou por muita coisa hoje e precisa descansar.
— Não, o que eu preciso é de você comigo aqui na cama — declaro, me levanto e fico de pé ali mesmo, na cama. Vou até ele, que se aproxima.
— O que você está fazendo, minha rainha? — ele pergunta, rouco. Ele sabia o que estava fazendo. Aproximo-me dele e faço um carinho em seu rosto, depois coloco a minha boca em seu pescoço e inalo o perfume do sabonete, que era o mesmo que estava usando.
— Você está tão cheiroso… — sussurro, e passo a minha língua em um leve movimento. Deus, aquilo era tão bom!
Meus seios pareciam estar bem inchados, e aquilo era muito bom. Ouço o gemido do Leon, que me pega no colo, e com uma das mãos levanta o meu rosto e traz para perto do seu.
— Você tem certeza, minha rainha? — ele pergunta, dando-me a chance de desistir. Aceno a cabeça em concordância e ataco sua boca com a minha. Nós dois gememos ao sentir o toque de nossos lábios.
O Leon me coloca na cama novamente e vai abrindo os botões da camisa aos poucos, em uma leve tortura. Assim que a blusa é completamente aberta, ele fica ali parado olhando encantado.
— Está tudo bem?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Possessivo