Resumo de Capítulo 24 – Capítulo essencial de Meu melhor erro por Letícia Nogueira
O capítulo Capítulo 24 é um dos momentos mais intensos da obra Meu melhor erro, escrita por Letícia Nogueira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Gabriela
Estamos no terraço, ele não parava de olhar para frente.
— Você é incrível sabia
Falando isso Lucas passou o braço por minha cintura e me abraçou forte. Entrelacei meus
dedos em seu cabelo e retribui aquele abraço. Meu amigo não estava bem, e eu daria um
jeito dele ficar.
-Quer ir passear? Ir pra balada? Você quer encher a cara? Eu dirijo, vamos sair como nos velhos tempos - falei e ele
Abriu um sorriso.
- Encher a cara seria uma boa. Apesar de não resolver muita coisa. - suspirou. - Acho que vou terminar com ela, vai ser o melhor.
-Lucas. - peguei seu rosto entre minhas mãos. - Você gosta dela, não faça isso. Esfria a cabeça, eu vou dar um tempo para vocès
resolverem tudo isso. Não toma nenhuma decisão sem pensar antes. - fiquei na ponta do pé e puxei seu rosto pra baixo, e dei um beijo
em sua testa. - Estou aqui viu.
-Eu tenho que pensar ele ou nela - ele falou tocando na minha barriga e o nosso bebê chutou.
-Esfria a cabeça para tomar está decisão.
- Você é a melhor amiga que existe. E por favor, me desculpe por tudo isso.
- Você não fez nada de errado. Mas de verdade, deixa eu passar esse feriado na casa dos meus pais. Até vocês resolverem tudo isso.
- Você promete que vai voltar?
- Prometo.
-Então tudo bem. Posso ao menos te levar lá? Está tarde para você ir para Santos…
- Pode, não vai ser fácil achar um ônibus hoje.
- Escutou filhinho a mamãe, mas faz ela sentir saudade do papai logo. - ele falou com calma fazendo carinho. - É tão bom sentir ele ele.
— Sim, acalma o papai.
— Tem certeza que você quer ir…
— Sim e vai me fazer bem, fica um pouco com a minha mãe, estou com saudades também.
— Está bem, vamos.
Respirando fundo ele pegou minha mão e fomos para as escadas. Fiquei esperando em frente ao elevador enquanto ele ia buscar suas chaves e a carteira.
Minhas costas estavam reclamando por ficar curvada durante todo dia para montar a estufa. Encostei na parede e segurei meus
joelhos tentando fazer o incômodo passar.
- Vamos? - chamou o elevador. - Está se sentindo bem?
– Dor nas costas.
Fomos para o carro, coloquei uma música que amo e o Lucas já ia trocar.
– Ah não Gabi - ele falou fazendo bico.
– É SIa…
– Eu prefiro uma sertanejo um sofrência…
– Mas eu quero Sia, e eu ganho…
— Como assim você ganhou?
— Dois contra um, eu ganho.
Senti os beijos cessarem e sua respiração se aproximar mais. Abri um pouco os olhos e encontrei Lucas bem próximo a mim, seus lábios a poucos centímetros dos meus. Fechei os olhos novamente, pronta para me entregar.
Foi como se eu ouvisse os gritos da Sara na minha mente. O empurro para com as suas mãos e o afastei e logo abrir a porta do carro e era a minha Irmãzinha gritando por sorte o vidro do carro do Lucas é escuro.
— Mamãe é a minha irmã e o Lucas mesmo. — ela falou me abraçando, e correu entrando em casa avisando a minha mãe.
Estávamos assustados e já ia sair do carro quando o Lucas pegou na minha mão.
- Desculpa, Gabriela! Eu não queria… -
- Está tudo bem, mas está tarde.
Peguei minha bolsa e saí do carro, Lucas também saiu e veio correndo até mim.
- Desculpa Gabi, não fica brava comigo. - olhei para o chão e depois tomei coragem para olhar para ele.
- Calma, Lucas. Está tudo bem. Não estou brava com você. - sorri.
Colocou a mão na cabeça parecendo perplexo, eu compartilhava daquele sentimento, mas não transparecia isso. Tentando mostrar que estava tudo bem mesmo, passei meus braços por seu abdômen o envolvendo em um abraço.
Lucas sorriu quando me afastei e alisou minha barriga. Se eu ficasse mais tempo olhando para aquele sorriso, seria eu que teria que me desculpar.
- Tchau. - acenei e caminhei rápido para a porta da casa.
Assim que minha mãe abriu, a envolvi em um abraço e disse que precisava fazer xixi.
Me tranquei no banheiro com dificuldade para respirar. Isso deveria ser só reação ao meu corpo, e não uma reação a Pedro. Eu não
podia nema pau estar sentindo algo mais pelo meu melhor amigo. Não, eu não podia mesmo.
Abaixei a cabeça e puxei o ar com dificuldade. Lágrimas invadiram meus olhos, eu não podia estar desejando que aquilo tivesse acontecido, ele gostava da Júlia, não poderia me apaixonar por ele.
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Continua...
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