• MEU SOGRO • romance Capítulo 48

"A vida é um jogo de baralho, revele suas cartas na hora certa, só assim poderá surpreender seus adversários." — Daniel BS"

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Após contar tudo que vem pensando fica preocupado com Berriere que está muito abatida.

— Como assim Bronck? — Com uma voz chorosa pergunta.

— Calma meu amor, vamos nos proteger e nada acontecerá, eu não aceito perder outro amor em minha vida. — Ela o encara com os olhos vermelhos. — Querida vou cuidar de você com a minha vida.

— Fui usada esse tempo todo? Tudo por um dinheiro que eu nem quero. — Chorando desabafa.

— Minha linda, vem aqui. — Andrews a chama para confortá-la. — Vamos te ajudar, está bem? Farei de tudo para te proteger. — Alisa seu rosto.

— Mais um fã, a Carmem faltou pouco me matar quando essa mulher ligou dizendo que estava com medo, saí de casa na madruga para encontrá-la presa em um armário lá na cozinha.

— Para sogro, deixe ela em paz. — Andrews pede a engolindo em um abraço gigantesco. — Brian rir lembrando de quando estava presa no armário.

— Sogro? — Berriere pergunta inocente.

— Somos um casal. — Fernando comunica se juntando a ele no abraço, dando um selinho nos lábios do Andrews.

Com a boca aberta olha para os dois abraçados a ela.

— Agora vem a pior parte e algo me diz que querem vigiar seus passos Berriere, porque tudo indica que a Katharine quer vir morar aqui. — Bronck expressa sua opinião.

— Como você sabe? — Chocada Berriere pergunta. — O que está acontecendo?

— Sou um homem vivido e sei quando alguém está de olho no que é meu, querida. — Ouvindo isso, recorda ter escutado essa mesma frase há semanas atrás.

— Então... como faremos? — Carmem interroga.

— Seguiremos normal, mas teremos que permanecer atentos o tempo inteiro. — Bronck explica calmo.

— Não estou gostando disso. — Brian deixa claro sua opinião.

— Vou fazer o quê, colocá-la na rua? Berrie é minha mulher Brian e não deixarei nada acontecer a ela.

— Tenho uma ideia. — Andrews revela chamando a atenção de todos.

— Qual? — Curioso Brian pergunta.

— Berriere e o Bronck vão até à cozinha e conversem sobre dinheiro ou qualquer coisa relacionada a esse tópico.

— Para quê? — Bronck questiona.

— Só façam isso, por favor. — Pede mexendo em seu notebook. — Leve seu celular Bronck. — Ele assente com o mesmo em seu bolso.

— Ok. Vamos amor. — Se retiram de mãos dadas.

Ambos descem e vão sentido a cozinha. Assim que chegam no local o celular do Bronck apita.

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"Não confio em todos, então, diga que Berriere voltará a Londres para sua antiga casa e mantenha isso entre nós."

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Após ler a mensagem passa o celular para ela fazer o mesmo, em seguida guarda o aparelho.

— Trarei minha nora para morar aqui. — Informa piscando para ela que sorrir lhe mandando um beijo no ar.

— Sou a sua nora, ela, é só amante Bronck. — Finge estar brava.

— A mãe do meu neto. — Se retrata.

— Ela é a amante dele, entendeu? — Fingindo estar com raiva explica a diferença.

Excitado com a brincadeira Bronck a beija mordendo seus lábios enquanto alisa sua bunda por cima da blusa.

Londres...

Estão sentados no sofá quando a voz de Bronck entra no rádio.

— Eles estão conversando. Bartra conseguiu deixar a escuta. — Marco fala chamando sua irmã para ouvir a conversa com ele e Adriano que estavam juntos na sala da casa de Kathe.

— Aumenta o volume! — Katharine pede se juntando a ele no sofá.

— Ok. — Assim o faz.

— Ela é a amante dele, entendeu?

— Filha da puta! — Grita de ódio. — Quero essa vagabunda morta.

— Shhh... quero ouvir. — Adriano a silencia. — Porra, ela tem uma voz gostosa imagina gemendo. — Kathe olha enojada para Adriano.

(...)

— E você vai comigo, buscá-la. — A voz grave de Bronck ecoa pela casa.

— Se eu for junto fico por Londres... volto para minha casa e tudo ficará bem. — Se roendo de raiva Katharine taca um copo na parede.

— Não! Você volta comigo Berriere você é minha nora, cuidarei de você e do meu neto, a mãe dele não está bem devo cuidar dela também. — Ouvir isso faz Kathe sorrir de satisfação.

— Você quer me obrigar a conviver com a mulher que dormia com meu marido é isso mesmo? — Marco e Adriano olham para ela que está rangendo os dentes.

— Não chora querida, sinto muito... é a mãe do meu neto. — Escutam um barulho como se fosse beijo e Adriano arregala os olhos.

— Não dá Bronck, o Kamael planejou a minha morte e tem um filho fora do casamento... eu o amava. — Ouvir isso faz Kathe se levantar.

— Puta asquerosa! — Xinga cheia de ódio. — Matarei essa vadia sem sal.

— Você vai aonde? Volte aqui. — Bronck grita.

— Suponho que brigaram. — Com dúvida Marco se manifesta.

— Explodirei a casa do Kamael com ela dentro. — Adriano afirma. — Faço parecer um vazamento de gás.

— Ótimo! Mata essa desgraçada. Assim ocuparei seu lugar ao lado do meu sogro. — Furiosa Katharine compartilhar sua inveja enquanto varre o chão.

— Adriano como fará isso? — Interessado pergunta. — Vai matar o Bronck também?

— Ainda não sei se farei com gás... — fica pensativo. — Já sei, faço parecer que foi elétrico... Seu idiota! Ele é meu tio, o que me banca... não vou matá-lo.

— Ótimo! Exploda a casa com a vadia dentro. — Marco ordena todo animado.

— Está me ligando. — Katharine comenta toda animada.

— Estou indo te buscar, prepara tudo. — Em menos de 24 horas chegarei em Londres. Cadê meu neto?

— Ok. Está dormindo. — Com uma voz de sofrida responde.

Bronck desliga e logo sua voz volta ainda distante para a escuta.

— Vou a Londres buscar meu neto, acabei de conversar com a mãe dele, sua voz me deixou bem preocupado Berrie. — Ouvir isso a faz acreditar que está caindo em seus planos.

— Vou junto e pegarei algumas coisas na minha casa. — A voz de Berriere entra no alcance da escuta.

— Voltará comigo, não vou te deixar em Londres, você... você é muito importante para mim. — A forma carinhosa com que ele fala deixa todos surpresos.

— Não, na mesma casa que ela eu não fico. — Furiosa responde.

— Você não vai voltar, sua morte já foi confirmada vagabunda, quem vai viver essa vida de luxo será eu e meu príncipe, o único herdeiro do vovô. — Kathe Balbucia.

— Alugo algo pra você, não te deixarei só, vou cuidar de você também Berriere.

— Já, já você a coloca em sua cama, ainda bem que não tivemos nada sério. — Chorosa se expressa.

Um barulho de porta abrindo e batendo ecoa na casa dos Baldwin.

— Volta aqui! Berriere... que mulher difícil! — Irritado se expressa.

— Perdeu puta, ele será meu. — Vitoriosa Kathe se vangloria.

— Se não estivesse morrendo... até que ela é bem bonita. — Menciona bem perto da escuta. — Meu filho tinha um ótimo gosto.

Um longo silêncio toma conta da casa da Kathe...

Que está com seu ego nas alturas por ouvir tal elogio vindo do pai do seu falecido marido.

Seattle...

Na sala Berriere está inquieta quando Bronck aparece, o encara com a face vermelha e dessa vez não é de vergonha, sua feição é de furiosa. Ele caminha todo sorridente por estar um passo a frente dos Baldwin e feliz pela manipulação, quando percebe sua irritação. Sem ligar para a cara raivosa dela a pega no colo e gira no ar.

— Você foi perfeita! — Sussurra em seu ouvido. — Parabéns.

— Você a acha bonita Bronck? Ela é bonita? — Pergunta estressada.

— Você está com ciúmes? — Provocando investiga.

— Não! — Com desdém responde. — Eu não sinto ciúmes de você.

— Tudo bem. — Sabendo que está mentindo fica todo sorridente com a demonstração de afeto. — Vou fingir que acredito.

A beija carregando-a até o lavabo, entra e tranca a porta.

— Bronck... o que... — com um beijo a silencia.

— Shhh. — Fica quietinha amor, que esse seu ciúme me deu um tesão do caralho.

Continua...

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