"A gratidão é a arma mais poderosa contra um mundo em destruição."
— Autor desconhecido
...ᘛ...
Londres...
Após Bronck desligar na cara de Adriano sua ira só aumenta e a vontade de destruir a própria família só crescia, desde criança ver seu pai e seu tio Brian em uma guerra sem fim. Desde muito novo seu pai ensinou a odiar seu primo que para ele era um bastardo.
— Que inferno! — Frustrado balbucia. — Perdi a oportunidade de trabalhar diretamente com meu tio. — Com raiva grita assustando Kathe.
— O que foi agora? — Sempre curiosa Kathe questiona. — O papai puxou sua orelha foi?!
— Não. Meu tio finalmente ia me colocar na empresa... em um cargo importante depois que a viúva do meu primo... — de repente uma tapa acerta sua cara. — Que porra foi essa Katharine? Está maluca!
— A viúva do seu primo sou eu seu imprestável. — Furiosa acerta outro tapa. — Eu... sempre fui eu, idiota, casada de verdade no papel e a mulher que lhe deu o filho que sempre quis, fui eu.
Ainda sem entender o que aconteceu fica calado sentindo a ardência em sua face. Bruno que escutou o barulho do quarto do Kauã veio curioso para ver quem batia em quem.
— O que foi isso? — Pergunta aos dois a sua frente. — Estão trocando carinhos? — Debocha deles.
Como não quer tocar no assunto Adriano conta sobre a ligação.
— E agora o que você irá fazer? Vai matar o Fernando a bixinha prodígio? — Irônico investiga. — Tudo aqui é matar, matarei fulano, mato ciclano... parece que estão doidos para se enquadrar no artigo 121.
Evitando cair nas gracinhas do Bruno, Adriano só mantêm o foco na sua família.
— O Fernando mais uma vez está no topo dos favoritos. — Suspira. — Preciso ocupar minha mente, vou até à casa da Berriere começar a mexer na morada dela já que logo a putinha estará lá. — Confessa se levantando.
— Ok. Faça bem feito, como fez com o do Kamael. — Diz vendo sair.
— Falando em matar... Kathe agora sei por que o Kamael te largou... — revela apontando para a casa. — Desde que cheguei já matei cinco baratas, você é podre maninha olha a sujeira que está essa casa sua imunda. — Exagerado comenta da casa que cheira mal.
— Cala sua boca! — Tenta lhe acertar como fez com o Adriano. — Desgraçado.
Sem pena dá um tapa em sua cara e a segura pelo pescoço.
— Sua porca, você já viu como sua casa cheira mal? Tem uma criança aqui caralho. — Outro tapa estalado na cara dela. — Imunda. Posa de perfeita, mas olha o chiqueiro que em que vive... você ao menos se dá o trabalho de ser mãe dele Kathe?
De todos os irmãos Bruno é o único que realmente gosta do pequeno Kauã.
— Eu tento, não queria filho o Kamael que era louco para ser pai. — Chorando se justifica. — Ele queria a família perfeita eu não.
— O menino só tem 4 anos, você nem lhe dá um carinho ou um banho? Nem isso. — Bruno a repreende acertando mais uma tapa. — Porca... tenho nojo de você, ele está fedendo, seu quarto cheira a mijo sua nojenta.
Admirando as porradas que Kathe está levando Adriano se aproxima.
— Meu tio vai tirá-lo de você se não cuidar dele. — Adriano informa enquanto pega sua bolsa de ferramentas que esqueceu ao lado do sofá. — Ele está vindo te buscar e você nem limpou a casa, o poderoso Bronck é chato com isso.
— Será melhor para tua vida. — A jogando no chão Bruno afirma. — Suponho que foi isso que fez o Kamael deixar de te amar sabia? Você é porca... vem cá, você toma banho?
— Cala a boca. — Se levantando grita com seu irmão.
— Bruno vamos, preciso de ajuda. — Adriano o convoca.
— Não vou a lugar nenhum, não quero estar envolvido nisso de morte. — Fala limpando sua mão. — Vou viajar, tenho que resolver uns problemas no interior.
Sabendo ao que se refere, Katharine zomba dele.
— A mamãe tira todo seu dinheiro seu babaca.
— Ela é minha mãe e sua saúde não está boa, cuidarei dela e te garanto, a casa dela tem um cheiro muito melhor que essa.
— Nossa mãe... enfim, boa viagem.
— Darei uma olhada no Kauã antes de partir. — Anuncia saindo da sala.
— Aproveita e dar um banho também, em poucas horas o avô gostoso chegará. — Se jogando no sofá pede ao Bruno que já está no corredor.
— Tudo bem. — Só confirma e vai ao encontro do sobrinho.
...ᘛ...
No jatinho a caminho de Londres...
Bronck está muito preocupado e em seu peito carrega um mal pressentimento, desde que levantou voo não a largou por um segundo... está acariciando seus cabelos quando decide compartilhar sua aflição.
— Estou preocupado. — Sussurra.
— Por quê? — Pergunta se virando para encará-lo. — Conversa comigo.
— Eles vão tentar te matar. — Pisca os olhos para afastar a vontade de chorar. — Eu não quero te perder.
A envolve com seus braços e dispara beijos por sua face fazendo sorrir com os carinhos.
— Eu sei. — Tranquila o responde.
— Você sabe? — Boquiaberto a encara.
— É o óbvio, eles têm o testamento do advogado da família com minha assinatura. — Compartilha suas teorias. — Minha morte concede-lhes todo o meu maldito dinheiro... sou inocente Bronck não burra.
— Não falei que era burra Berriere. — Adverte.
— Eu sei. — Se sentando resolve lhe contar um pouco da sua vida. — Minha família se diluiu em ódio, somente pelo dinheiro, sempre ouvia meus pais brigando. Na adolescência meu pai se separou da minha mãe e ela ficou com 80% das nossas finanças, o irmão dela, meu tio e meu pai brigaram tanto por dinheiro que em uma dessas brigas o vi enfartar e morrer na minha frente. — Chorando conta a pior lembrança da sua infância.
— Sinto muito, eu não sabia. — Diz sincero.
— Eu vivia um inferno... meu pai muito preocupado comigo já que sou filha única, foi sempre presente em minha vida e me amava mais que minha própria mãe. Decidido a me criar em um lugar sem brigas, me perguntou se eu queria ficar e me tornar dona dos negócios ou partir somente nós dois. — Chorando relembra do seu pai. — Sinto muita falta dele.
— Escolheu partir né. — Bronck comprova o óbvio.
— Sim, fui embora da Britânia... da minha cidade natal, onde continha tudo que eu mais amava e me mudei para Londres. Somente com meu pai.
— Você é britânica? — Chocado questiona.
— Uhum, sair do inferno. Ele sempre foi assim atencioso e muito carinhoso comigo. — Sorrir com a nostalgia. — Era exageradamente protetor... com certeza ia gostar de você, sei que me protegerá Bronck já me deu prova disso, sou ingênua sim, mas sei algumas coisas, principalmente como o ser humano pode ser cruel. — Confessa. — Vi minha família se acabar por causa de dinheiro, meu casamento falso acabar por dinheiro e agora seus irmãos também. — Fala se culpando pela briga do Bartra e Brian mais cedo.
— A briga deles é por outro motivo amor, não tem nada a ver com você querida.
— Tem meu dinheiro no meio. Sabe, não quero esse dinheiro ele é maldito. — Afirma.
— Nem eu, pode ficar despreocupada gosto do meu dinheiro que agora, é nosso. — Se deita a puxando para seus braços.
— Eu sei. — Com sinceridade confirma. — Darei a Carmem a maior parte dele... ela merece uma estabilidade para cuidar do Mikael.
Bronck fica muito feliz com o que ouviu e beija seus lábios ternamente.
— Faça como achar melhor amor.
— Os que estão na Suíça, esses são meus, foi meu pai quem me deu, com muita luta fez isso por mim, tirarei uma parte para dar a Carmem e o restante, deixarei para meu irmão caçula. — Triste explica relembrando da briga que teve com ele devido ao ciúme do Kamael.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Muito bom a história parabéns !! AMEI...