• MEU SOGRO • romance Capítulo 52

"A dor, é a sensação da fraqueza deixando o corpo!" — Autor desconhecido

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17:00 - Londres...

Passaram boa parte do voo conversando assim que chegam em Londres, Bronck a convenceu ir direto para um hotel e só entraria em contato com sua nora amanhã pela manhã. Assim que chegaram jantaram e Berriere queria dormir em sua casa, porém, não conseguiu convencer Bronck deixá-la ir para o local que sente tanta saudade. Passaram o restante do dia como se estivessem em lua de mel.

Como prometido, eles transaram na escada de emergência do hotel assim que saíram do restaurante ela o arrastou para a escada. Após toda safadeza, Bronck percebeu uma câmera no local e que provavelmente pegou todo ato de insanidade dos dois, contudo, preferiu não comentar nada já que na manhã seguinte estariam fora dali. A noite foi fantástica passaram a madrugada se pegando em vários lugares da suíte luxuosa e Berriere sentia no peito como se tudo aquilo fosse uma grande despedida...

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N.A.: entendo ser chato cortar o texto, é que achei impossível narrar os sentimentos dela em onisciente e decidir deixar ela mesma revelar para vocês meus danadinhos, tudo que sente. ?

Pov Berriere. ?

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Estranho, sinto como se isso fosse um sonho que em breve vou despertar e me deparar com a mesma vida de antes junto ao meu marido vivendo aquela vida sem cor.

Acordo olho para o teto e pisco algumas vezes para minha visão entrar em foco, viro meu rosto para o lado e vejo o homem que passou a noite inteira arrancando gemidos dos meus lábios dormindo totalmente nu, como um anjo.

Está tão lindo com a barba grisalha e essas covinhas, não posso esquecer do sorriso. O Kamael seria assim na fase mais madura da vida tenho certeza... a diferença é que o mesmo era bem alto! Já Bronck tem o que... 1,70 no máximo 1,75 suponho que não chegue a tanto. Aliso seu rosto e aquelas lindas íris azuladas me encaram. Me pega desprevenida em um beijo que não esperava e ali mesmo às 06:00 da manhã me possuiu de um jeito tão diferente, posso dizer que fizemos amor. Foi perfeito, nada bruto ou intenso... só me tomou de um jeito que me fez ter certeza. — Eu o amo. — É real.

O tal sentimento que me fez sofrer a primeira vez, que se fez presente em minha vida estava mais uma vez me embriagando e por ironia do destino, era com o pai do meu falecido não marido. Olhei para ele que estava sorrindo não sei por qual motivo e um aperto no meu peito me deixou triste.

— Bronck, se algo acontecer comigo, vai embora desse lugar. — As palavras saem sem eu conseguir pensar direito.

— Vou te foder ainda hoje voltando para casa se for preciso, não vou te perder! Deus não faria isso comigo. — Sinto verdade em suas palavras. — Vivia em preto e branco agora com você na minha vida, tudo é diferente... tenho fé que nada vai nos acontecer.

Despreocupado se levanta me puxando com ele, fomos para o banheiro tomamos um bom banho de banheira, com uma massagem nos pés me leva ao paraíso que toda negatividade que estava sobre mim se vai.

— Bronck que delícia... quero mais vezes. — Falo sorrindo. — Essas mãos são boas em vários lugares né querido?!

Ele gargalha me dando a visão das covinhas mais lindas que já vi na vida. Após o banho tomamos café, dormimos um pouco e às 14:00 me chama para irmos para minha casa.

— Em casa namoraremos muito, pretendo tirar uma semana só para nós. — Fala alisando minha piriquita.

— Bronck para! — Dou um tapa em sua mão o fazendo rir. — Estamos em um momento sério e você pensando na minha piriquita.

— Olha para mim, sairei daqui com você ouviu! — Me beija e entramos no elevador.

— Ouvi. — Minto já que o pressentimento voltou com força total.

— Ótimo. — Segura minha mão e me leva para o carro.

Assim que Cristophe liga o carro, ele liga para a Katharine informando que irá me deixar em casa e passará para buscá-la com o menino e depois passaria pra me pegar e voltarmos todos juntos.

— Em 40 minutos estaremos no hangar ok. — Avisa me deixando na minha antiga casa.

— Eu te amo! — Falo como se nunca mais fosse o ver de novo.

Bronck volta e me abraça forte, seguro o choro para não o preocupar.

— Sou o homem mais feliz do mundo, eu também te amo minha Berrie. — Me dá um selinho e volta para o carro.

Paro na frente da casa e meu coração bate forte. Fecho meus olhos e vem a lembrança dos bons momentos que tive com Kamael que foram muitos, um sorriso vem na mente. Assim que coloco os pés na porta decido entrar pela cozinha e dou a volta na casa, abro a porta e algo me puxa para trás... olho assustada e não vejo ninguém.

A voz do Kamael vem em minha mente repetidas vezes pedindo para que eu saísse dali... faço uma oração e entro. Vou direito para meu quarto, pego tudo que desejo e algumas fotos dele para entregar ao Bronck.

Desço com a mala e vou fazer um chá, tenho 40 minutos vou me despedir dessa casa pois, pretendo vendê-la.

Fim do Pov da Berriere. ?

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Casa da Katharine...

O carro vai em direção a casa do seu neto e por todo caminho escuta a voz do Kamael ainda criança dizendo: — papai volta. Seus olhos lacrimejam e quando percebe os soluços rompem seus lábios.

— Sr. Bronck... — seu motorista estaciona.

Sai do carro e se junta a ele no banco de trás. Bronck faz o que nunca fez, deixou as lágrimas molharem seu rosto em um choro sofrido. Cristophe atravessou a rua lhe comprou água, lenços e um calmante com seu próprio dinheiro e voltou às pressas o encontrando na mesma situação.

— Bronck imagino que seja difícil a dor de perder um filho meu amigo, toma beba isso. — Lhe entrega a água e o calmante.

Ele bebe a água e dispensa o remédio, enxuga suas lágrimas e se recompõe.

— Obrigado meu amigo, muito obrigado por não me dar privacidade como sempre faz, por ficar e não me deixar sozinho. — Afirma com sinceridade.

Após uns minutos Cristophe volta ao seu lugar.

— Vamos ver meu neto. — Informa dando o sinal para que continuasse a viagem.

Assim que chegam ao local Bronck liga avisando que está na porta da sua casa. Não demora muito Alec aparece na porta, assim que Bronck sai o cheio do lugar invade seu nariz.

— Oi! — Alec o cumprimenta olhando para o carro.

Bronck acredita estar procurando por Berriere.

— Vim buscar sua irmã e o Kauã. — Comunica.

— Vou buscá-los. — Anuncia entrando.

Pouco tempo depois volta com o menino com um cheirinho enjoado, assim que Bronck o segura sente o cheiro de suor. Kauã o reconhece.

— Vovô! — O abraça forte.

— Ei... essa criança não toma banho? — Questiona já que o menino está com um cheiro péssimo.

— Sim. — Alec responde todo sem graça. — Claro que toma.

— Então, o sujo é você que o trouxe no colo? — Menciona reclamando do odor forte. — O menino está fedendo, suponho ser seu esse fedor. — Bronck diz para afrontar o rapaz.

— Fala direito comigo. — Furioso o repreende.

— Vá buscar sua irmã, sairei imediatamente desse lugar. Ah! Tome um banho faz bem à saúde. — Rebate colocando o neto no banco de trás.

Percebendo que o está provocando, decide fazer o mesmo jogo.

— Como anda a Berriere? — Com um sorriso cínico rebate.

— Com as pernas e devo confessar, são muito lindas e macias. — Responde sem olhar para ele.

— Ela não veio? — Pergunta preocupado.

— Está na casa dela, assim que eu sair daqui vou buscá-la. Agora vá chamar sua irmã. — Ordena sem se dar o trabalho de olhar para ele.

Assustando entra na casa batendo a porta. Fazendo Bronck se assustar.

— Fedorento do caralh... — resolve parar, já que seu neto está olhando para ele.

Continua...

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