"Seja o piloto de suas histórias e voe o mais alto que conseguir."
— Autor desconhecido
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Durante um bom tempo o voo é silencioso, Bronck está agradecendo a Deus por sua amada estar viva e fica sorrindo quando admira seu neto dormindo. Se solta e pega o menino no colo e vai para o quarto de modo a dar-lhes um momento a sós.
— Oi, você pode me ajudar por favor? — Sussurrando faz a vítima para Berriere.
— Estou cansada, mal me aguento tive uma noite bem agitada. — Sorrindo se nega fazer qualquer coisa para ela. — Sinto muito não vou poder.
— Preciso de ajuda. Terei que gritar meu sogro para você vir me ajudar? — Rude a ameaça.
— Pode gritar, fica à-vontade ele não é meu pai. — Se solta, chega para frente e fala baixo. — Aqui entre nós... pode até querer me dar umas palmadas... porém, não são de disciplina. — Se recosta sorrindo. — Ele é desse jeito!
— Não sou sua inimiga Berrinda. — Chama seu nome errado de propósito.
— Me dando apelidos? Ai que legal, vou te chamar de Katchora. — Declara sorrindo.
— Olha aqui sua... — grita com ela.
— Estou olhando. — Para provocar ainda mais cruza os braços fazendo-a ranger os dentes e fica calada.
Depois de um longo tempo Berriere se levanta e pega uma garrafa de água. Com sede Katharine fica olhando pensando em pedir um pouco enquanto a observa beber a água e voltar para seu lugar.
— Poderia me dar um pouco, por favor. — Calma pergunta.
Após beber a água quase toda lhe entrega a garrafa com um restinho.
— É sério isso? O resto! — Alterada reclama.
— Você não pediu quando eu estava em pé, estou com uma dor aqui. — Informa pressionando a lombar. — Não sabia que podia praticar certas posições... hum! De yoga é claro. — Bem sarcástica se explica.
— Podemos ser amigas, posso te ajudar a se vestir não precisa dessa rivalidade. — Sorrindo rebate.
— Não entendi. — Berriere exclama.
— Você tem um jeito estranho de se vestir. — Zombando aponta para suas roupas.
— Você acha essa roupa estranha? Elas custam mais caro do que essa que está em seu corpo. — Rebate com tranquilidade. — Já que estamos em terapia de grupo direi o que penso sobre você. — Debochada solta seus longos cabelos hidratados. — Também posso te ajudar com uma coisa...
— Duvido muito... olha para mim, de longe mal vista sou melhor que você. — Perdendo a linha rebate ríspida.
— Só um corpo, enfim, Katchora... não é sobre isso. Você é barulhenta demais. — Ataca com a verdade.
— Não entendi! — Doida para bater nela interroga.
— Você parece aquelas cadelas de rua, que vai para o canil e fica latindo para chamar atenção... para conseguir ser adotada. — Com um sorriso de boca fechada debocha.
— Hã? — Não acredita na audácia dela.
— Você é desse tipo de cadela barulhenta. — Enfatiza.
— Realmente gosto de estar no centro das atenções. — Afirma.
— Percebi. Faz showzinho de graça para pouco público. — Retruca cruzando as pernas.
— Já você é o tipo sonsa e calada né?
— Já ouviu aquele ditado antigo?!
Pessoas que não fazem barulho são perigosas. — Menciona sorrindo. — Toda pessoa que tem a psicopatia é visivelmente calma, gostam de escolher bem suas vítimas e geralmente quando as matam tem sempre um sorriso no rosto... hum! Esse não é o meu caso. — Olhando para as janelas finaliza. — Eu sou somente sonsa.
— Você não me mete medo, não seja ridícula. — Declara a enfrentando.
— Não preciso disso Katchora, fruta podre cai sozinha. — Deixa claro que não abaixará a cabeça e sorrir para ela.
Fecha seus olhos para não esboçar sua felicidade por colocá-la em seu lugar... está cochilando quando escuta a porta do quarto abrindo.
— Kauã dormiu. — Comenta se juntando a ela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...