"Todos precisam de uma casa para viver, mas é uma família feliz que constrói um lar." — Autor desconhecido
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Depois de prontos descem e Katharine se encolhe ao ver Berriere toda sorridente de mãos dadas com o Kauã que estava conversando sobre sua paixão por cavalos. Elas trocam olhares e sorrindo Berriere a cumprimenta.
— Deus é contigo minha filha, vejo os efeitos que satanás deixou em suas pernas. — Aponta para as marcas das vassouradas que levou na madrugada de hoje. — Estarei orando por você amém.
— Amém, amém... — repete nervosa.
— Bom, vai lá se despedir da mãe Kauã. — Solta a mão do menino.
Com óculos escuros Bronck tenta não rir das graças da Berriere.
— Bom passeio meu filho. — Tenta lhe dar um beijo, mas ele sai correndo.
— Tchau! — Se afasta pegando a mão de Berriere.
Eles se despendem e vão para a garagem. Percebe que precisa comprar uma cadeirinha de segurança para seu neto já que fará cinco anos e é obrigatório o uso da mesma.
— Me lembra de comprar uma cadeirinha por favor, querida. — Pede vendo-a se juntar ao Kauã no banco de trás. — Vou dirigindo, hoje é só em família.
Estão indo sentido a casa do Brian quando Kauã solta uma pérola.
— Eu sei que é feio, mas soltei um fuin. — Todo corado de vergonha conta para eles.
— Um o quê, meu príncipe? — Sem entender Berriere pergunta.
— Peidinho. — Explica mordendo a mão. — Saiu sem querer.
Começam a rir da timidez dele.
— Esse menino é demais! — Declara admirando as convinhas de Bronck sorrindo com a gracinha do seu neto.
Seu coração acelera quando vê seu celular tocando, reconhece o prefixo e desconfia quem seja.
— O que aconteceu? — Preocupado Bronck pergunta já que percebe ela olhando fixo para o celular que não para de tocar. — Não vai atender?
Em seu peito tinha certeza que era seu irmão.
— Oliver? — Desconfiada pergunta.
Bronck estranha suas feições, como estão entrando no condomínio de Brian reduz a velocidade.
— Riere é você? — Sua voz grossa a faz chorar... é realmente seu irmão. — Está viva?
— Sim, Oli sou eu, que pergunta é essa? — Estranha já que desde ontem todos tem essa preocupação com sua vida.
— Quem é? — Com ciúmes pergunta no estacionamento da grande mansão do seu irmão.
— Meu irmão. — Fica aliviado.
— Preciso te ver para saber que realmente é você. Fiquei sabendo do seu marido, sinto muito. — Com a voz mais calma responde.
— Estou em Seattle. — Justifica já que não sabe que está morando com seu não sogro.
— Me diga como te encontrar, onde você está nesse exato momento? — Oliver pergunta.
— Vou passar o endereço. — Bronck informa onde estão para que ela o diga. — É muito bom ouvir sua voz, como conseguiu meu número?
— Sou um homem fluente. — Gargalha na ligação. — Te amo maninha, em breve estaremos juntos.
— Eu também te amo, beijos. — Confessa desligando.
Assim que param na frente da casa do Brian, Carmem vem correndo com seus saltos alto ao encontro do carro.
— Amiga! — Grita ao abrir a porta do carro e a puxa para fora do mesmo.
— Que saudades é essa?! — Assustada a abraça. — O que está acontecendo?
— Quando o Bronck me ligou ontem, eu entrei em desespero. — Espremendo-a em um abraço apertado continua. — Acredito que fui injusta e não disse o quanto você é importante para mim, não digo por você ser rica e sim por seu coração imenso. Você é uma pessoa iluminada, onde toca transforma e confesso que no início fiquei com medo, mas mostrou que seu tamanho não é nada, você é uma mulher maravilhosa e terá minha lealdade sempre amiga. — Segura seu rosto entre as mãos enquanto chorona se declara. — Eu te amo! Nossa irmandade vai além de qualquer laço de sangue, tenho você como irmã. Nunca esqueça disso!
"Olho para ela chorando e Bronck também. O que aconteceu para eles estarem assim? Até meu irmão perguntou se estou viva."
— Eu também te amo Carmem, não só você, mas meu menino Mikael também tenho os dois como minha família. Me achava sozinha, mas vejo que tenho um homem que realmente me ama e agora tenho um neto. — Sorrindo ajuda o menino sair do carro. — Não sei o que aconteceu para a todo momento ser questionada se estou viva, só sei que hoje me sinto amada.
— Você não contou a ela? — Exasperada o questiona.
— Ainda não, mas vou, vamos entrar. — Responde pegando seu neto no colo.
— Entrem, por favor. — Os acompanham para dentro da casa.
Com uma roupa casual Brian vem apressado até ela.
— Nossa, como é bom ver você Berriere. — Abraça engolindo em seu corpo grande.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...