• MEU SOGRO • romance Capítulo 59

"Não interessa o tamanho do desafio, o que importa é a grandeza da união."

— Autor desconhecido

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Estão conversando e tentando encontrar uma forma de permanecer na frente dos Baldwin. Oliver informa que sabe de muitas coisas, estando ciente de alguns fatos que todos ali nem sonhavam.

— Minha casa está aberta, pode ficar conosco. — Bronck oferece essa opção.

— Não, mas ficarei próximo, a ideia é eles não saberem quem sou... manteremos assim. Tenho aqui o nome do homem que explodiu o carro do Kamael. — Comenta pegando um envelope amassado do bolso da sua jaqueta.

Todos se entreolham e na cabeça de Bronck tem certeza que seu filho foi influenciado esse tempo todo.

— Foi um homicídio... tem certeza? — Pasmo Brian investiga.

— Foi, é o mesmo que explodiu a casa dela. O cara é ótimo com bombas, então, evitem os carros particulares de vocês... já que ele é da família. — Constata subindo os ombros.

Bronck se levanta pensativo e começa a ligar alguns pontos, balança a cabeça tentando apagar da mente que possa ter o dedo do seu irmão nisso.

"Matar meu filho por qual motivo? Kamael era inteligente, meu filho virou alvo por algum motivo."

Tentando segurar as lágrimas Brian percebe e lhe dá um abraço sincero.

— Descobriremos tudo, a verdade dar voltas e uma hora bate à porta. — Lhe abraça novamente e volta com ele para o sofá.

Brian está tão preocupado em ver seu irmão desmoronar que se esquece do óbvio, todos ali podem ser alvo do Bartra pois, o conhece muito bem e agora se arrepende profundamente do soco que desferiu em sua cara.

— Família... — balbucia chocado. — Bronck o que está acontecendo meu irmão? — Brian olha para o Oliver. — Você sabe o nome dessa pessoa? — Argumenta.

— Sim, o nome dele é Adriano e está na minha mira assim como todo o bando da família Baldwin. — Confessa.

— Como você soube disso? — Andrews o questiona.

— Nossa família é fodida, aquela mulher que está lá dentro limpando a bunda do menino é meu único parente de sangue que realmente merece minha atenção, depois da morte do meu tio... me dediquei a cuidar dela mesmo de longe. Uma pessoa de minha confiança que sei que morreria para protegê-la está cuidando e a protegendo na medida do possível. É minha fonte de informações, tenho aqui algumas fotos podem ver e constatar a veracidade das mesmas.

Pegando o envelope Bronck e Brian avaliam e reconhecem o sobrinho. Ficam todos chocados.

— Agiremos como? Dentro da lei ou ilegalmente? Sou um cara legal e justo, porém, por minha irmã mato todos sem pensar duas vezes. — Tranquilo expressa sua opinião.

Chocado Andrews olha para ele.

— Dentro da lei. — Exasperado deixa claro que ali ninguém matará alguém.

— Então, temos que armar para eles isoladamente, fica mais fácil, vamos espalhar iscas e pegar os ratos um por um. — Todos o olham estranho.

— O que sugere? — Preocupado Andrews se propõem escutar seu plano.

— Adriano tem que ser preso em outro país, para dar tempo de pegarmos os demais. É muito esperto e creio que seja o mais ardiloso de todos. — Diz calmo como se resolver essas coisas fosse algo habitual.

— Ok, só não mate ninguém. — Andrews adverte.

Todos são pegos de surpresa com Kauã que vem correndo sem as calças, está nu da cintura para baixo.

— Vovô, eu dei tchau para meu cocô. — Fala todo feliz.

— Como assim meu neto? — Com os olhos arregalados não entende a felicidade do menino.

— Dei descarga, aí tia Carmem falou: dá tchau para ele. — Pula no colo do avô rindo todo bobo. — Aí dei tchau... aí foi embora. — Inocente conta com alegria.

— Muito lindo, essas covinhas puxaram do vovô. — Andrews menciona alisando seus cabelos. — Agora coloca um short.

— Esse é o filho do Kamael com a Katharine? — Oliver pergunta ciente de tudo.

— Sim. — Berriere confirma entrando na sala com a cueca na mão. — Vem cá tapar esse pica-pau. — Correndo vai até ela e a abraça.

Carmem vem com Mikael andando e Brian lhe dá um sorriso sincero, já que se dedicou pessoalmente ajudar o menino voltar a andar. Ele vai ao seu encontro beija Carmem e pega o menino no colo.

— Logo jogaremos bola meu garoto. — Garante e só o abraça. — Te amo tanto.

Oliver observa tudo à sua volta e fica tranquilo com a nova família que sua irmã conquistou.

— Vamos comer gente, a mesa está posta, temos um almoço em família. — Cita chamando todos para a sala de jantar. — Sei que não é o momento, mas estar com todos vocês, é ótimo. — Sincera olha para Brian que está com os cabelos bagunçados, pois, Mikael está abraçado a ele mexendo em seus cabelos.

— Sintam-se em casa, vamos. — Tenta falar, mas tapa a boca dele. — Pode bagunçar o cabelo do papai, não sairei de casa filho. — O garoto se agita feliz em seu colo.

A atmosfera do lugar é boa, Oliver fica aliviado e se junta a eles. Fernando volta de terno pois, vai para empresa.

— Boa refeição, estou indo para a empresa, preciso ir, com os novos associados que Berriere trouxe estou amarrotado de trabalho. — Se despede selando os lábios no de Andrews. — Cuida deles amor.

— Cuidado meu filho. — Bronck adverte. — Estarei lá na parte da tarde, tenho uma reunião muito importante.

— Vocês também, e tio por favor, dá uma olhada no contrato novo o cara está me pressionando. — Pede pegando o Mikael do colo do Brian. — Maninho vai trazer waffle para você mais tarde e vamos comer escondido do nosso pai. — Lhe dá um beijo e o leva junto para procurar sua pasta antes de entregar o pequeno para Brian que vigia todos seus movimentos. — Já vou te entregar pai que saco, ele é meu irmão.

Reclama sentindo os olhos de Brian nele e todos começam a rir. Carmem está pronta e vai ao seu encontro.

— Vamos Fernando. — O Chama se despedindo de todos. — Brian qualquer coisa me liga.

— Cuida dela filho e você por favor, cuidado. — Brian lhe beija mais uma vez.

— É mais fácil ela cuidar de mim. — Fernando afirma convicto.

— Acredito que sim, já me ameaçou e pareceu bem convincente. — Bronck concorda e todos começam a rir.

Eles saem e quem ficou toma o café da manhã conversando sobre coisas aleatórias, Oliver conta dos amigos de infância e começa a se sentir mais a vontade com todos ali.

(...)

No caminho para a ExporMondova...

— Estou com medo Fernando. Meu coração está apertado. — Carmem confessa. — Loucura a tal mulher ficar sozinha na casa do Bronck.

— Agiremos com a razão, amigos perto, inimigos mais perto ainda. — Relata enquanto dirige. — Vamos manter a calma e tudo dará certo.

Ela assente e logo estão na empresa. Com o trabalho acumulado corre contra o tempo para deixar tudo em ordem para a chegada de Bronck na empresa.

— Vamos lá Carmem logo o homem chega e tudo deve estar pronto.

Como conhece bem o lugar em que trabalha há alguns anos, observa que atrás do que calendário tem um pontinho preto similar ao da casa do Bronck. Respira fundo e volta ao trabalho em silêncio ciente que aquilo é obra do Bartra.

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