• MEU SOGRO • romance Capítulo 65

"Mudar pode dar medo, mas é uma aventura que pode te levar muito longe."

— Autor desconhecido

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Suíça...

A noite foi péssima para o Benjamin e para piorar a protegida do Oliver estava em perigo. Assim que chega à empresa encontra uma Cloe raivosa. Pega seu telefone e liga para o Oliver que atende quase no último toque.

— Você tem ideia que aqui o horário é outro né? — Reclama com uma voz sonolenta.

— Chefe... — o telefone é arrancado da sua mão como um flash que nem vê a hora.

— Com licença! — Cloe alerta já com o celular no ouvido. — Eu me demito! — Ela berra.

— Você não é maluca Cloe. — Nervoso a repreende.

— Chega! Você some sabe lá Deus para onde, não avisa e me deixa louca cuidando de tudo sozinha. Estou me demitindo. — Afirma.

— Para de palhaçada, vim resolver uns problemas importantes coisa de família. — Se justifica.

— Não quero saber! Sou sua assistente não sou diretora da empresa, tão pouco tenho como segurar esse império sozinha. Ou você volta ou eu me demito. — Oferece as opções.

— Mulher, não vivo sem você! Vou lhe enviar uma procuração te dando o poder de responder por mim. Volto em breve! Não fica com muita saudade. — Confessa.

— Você me escraviza Oliver, eu estou cansada! — Aos berros se expressa.

— Não posso ficar sem você entendeu? Não faça isso comigo, por favor Cloe. — Nervoso suplica.

— Seu idiota. — O ofende e Benjamin fica chocado com a audácia da mulher.

— Deixe de malcriação mulher. Me escute... minha irmã está precisando de mim. Por isso larguei tudo aí, sei que estou errado, contudo, não foi de propósito. Quando voltar te conto tudo em um jantar a sós em um lugar de sua preferência com tudo que desejar.

— Não sairei com você e por falar nisso, sua garota está te procurando. Digo o quê para aquele projeto de cobra? — Questiona se lembrando da Ana.

— Avisa que vamos nos casar. — Sorrindo zomba dela.

— Você irá casar com ela? — Surpresa pergunta. — Agora mesmo que eu me demito.

Ele fica rindo do que ela diz.

— Com você burra mulher, vou me casar com você! — Explica.

— Deus me livre... agora mande a procuração porque tenho muita coisa para assinar. — Justifica entregando o telefone ao Benjamin.

— Você é a mulher da minha vida, larga aquele bosta e fica comigo. — Se declara.

— Ela já foi. — Sem paciência ele revela.

— Vou me casar com ela Benja. Me conte uma coisa boa.

— Chefe conseguimos! O passarinho cantou e já temos a confissão do Adriano... hum! E foi difícil segurar o Baby. — Comunica sobre os relatos de ontem.

— Imagino... Baby de vez em quando pode ser difícil de controlar. Agora me fale como você conseguiu.

— Primeiramente... — ele tosse exagerado. — O voo foi bem tranquilo e como falei somente o roxo berinjela se faz presente. Agora vamos à confissão... Baby falou que somos capangas do Kamael e ele disse quem foi o mandante. Se mijou todo.

— Ótimo! Vou voltar a dormir espero retornar em breve. — Se despede.

— Te mantenho informado. — Desliga.

Agora tenho que resolver a situação da garota do chefe...

Seattle 06:00...

Despertando Berriere percebe estar abraçada com Bronck. Desvencilhando dos braços dele ainda dormindo se vira de barriga para cima e fica notável sua ereção matinal. Sorri gostando do que vê, mas em seguida se lembra da câmera.

— Que saco! — Suspira. — Posso nem alisar o pica-pau. — Triste se levanta.

Sentindo seu corpo dolorido por conta do sexo de ontem fica pasma com o jeito intenso que Bronck tem de lhe proporcionar prazer. Sorrindo vai para o banheiro e faz sua higiene pessoal.

— Vou ao salão cortar o cabelo. — Manda uma mensagem para a cabeleireira e confirma um horário para às 08:00 se arruma e desce para um desjejum.

Está andando quando sente suas pernas doloridas e sorrir só de lembrar o motivo. Assim que entra na cozinha encontra a Katharine tomando seu café.

— Bom dia. — Sorridente Katharine a cumprimenta.

— Bom dia Katchora, está orando? Sinto o demônio em você. — O sorriso logo some de seus lábios. — Sou uma mulher movida pela fé e Deus fala em meu ouvido que aquela faca ali pode expulsar o demônio do seu corpo, fica paradinha aí que farei uma oração nela e veremos se agora o demônio não sairá.

Caminha até a bancada pega a faca e finge orar o objetivo grande em sua mão.

— Para com isso Berriere, eu tenho orado. — A encara e percebe que está com uma cara assustada. — Todo dia e assim que eu melhorar vou me converter.

— Tem certeza? Não é o que as vozes dizem. — Relata balançando a mão no ouvido. — Eu ouvi a voz.

Bate com a faca na bancada a assustando e fazendo pular.

— Fiz ca-café demais tem aí na cafeteira não precisa fazer. — Assente e se serve prepara um sanduíche e se junta a ela na mesa.

— Faz um pra mim também já que eu fiz café, seu sanduíche está com uma cara ótima.

— É sério? — Pasma com a audácia questiona. — Seus braços funcionam bem é só levantar a bunda seca daí e fazer um você não está doente.

Berriere nota sua roupa suja e sente um cheiro enjoado pode jurar que ela não tomou banho, porém, resolve se calar.

— Meu Deus! Pra que essa grosseria? — Pergunta com um sorriso no rosto.

Olha para o café fumegante em sua xícara e pensa em tacar na cara dela. Como prometeu não bater nela bebe seu café calada, assim que finaliza lava sua louça e olha para ela enquanto pega a bolsa.

— Vai com Deus querida. — Debochada se despede de Berriere.

— Obrigada! Estou com Ele e antes que eu esqueça, você está horrível! Um banho e uma roupa limpa não faz mal... hum! Tenho uma mala no meu antigo quarto com roupas boas suponho que ajudará, já que essa está rolando no seu corpo há três dias.

Ela grita de raiva, debochando sai da cozinha com um sorriso no rosto.

— Bom dia Cristophe e obrigada por vim tão cedo. — Agradece já que mandou uma mensagem para ele muito cedo.

— Eu já estava aqui senhora. Chego às 06:00 diariamente. — Ele revela.

Assim os dois entram no carro e saem em direção ao salão. Se sente enjoada.

— O café estava muito forte, vai atacar meu estômago. — Balbucia.

Chegou 30 minutos antes, a cabeleireira a recebeu com um sorriso no rosto. Ela informou o que queria e a mulher assentiu, realizou todo o trabalho e ao final adorou o resultado. Como saiu sem avisar mandou uma mensagem para o Bronck lhe dando seu paradeiro. Aproveita para fazer o serviço completo unhas, limpeza de pele e depilação.

Termina tudo por volta das 10:40, paga com o cartão do Bronck e vai para o escritório. Com toda correria da semana e o atentado contra sua vida Berriere ficou mais observadora e percebeu que um carro a segue desde que saiu de casa, nervosa pensa em ligar para o irmão.

— Bom dia mana! — Tranquilo Oliver a cumprimenta.

— Oli, tem alguém me seguindo. — Nervosa afirma.

— Um carro azul? — Interroga.

— S-sim... espera, como você sabe? — Abismada investiga.

— Sou eu... desculpa. — Sorrindo se retrata.

— Por que não falou Oli, caramba! Fiquei com medo. — Cristophe a olha pelo retrovisor.

— Esqueci, me perdoa.

— Não me assusta assim, eu estou apavorada. — O repreende.

— Sinto muito. — Com uma voz tímida declara.

— Você não pode ficar me seguindo. — Chama sua atenção.

— Não estou te seguindo, mas te protegendo. Almoçamos juntos hoje, invente algo e vá almoçar comigo. — Fala rápido já que seu telefone está com uma chamada em espera. — Bom trabalho mana.

— Obrigada e por favor, se cuida.

— Cuidado com o que você diz, não sei se as escutas foram desativadas. — Trata de lembrá-la.

— Pode deixar. — Se despede e desliga.

Assim que entra na empresa repara que muitos estão olhando para ela.

— Será que foi devido aos gemidos? — Cochicha para si.

Morrendo de vergonha entra no elevador e vai direto pra a coberta, no espelho fica aliviada já que ficou linda com a maquiagem e o cabelo curto. Sentindo uma leve tontura se segura na parede, mas logo se recupera. As portas se abrem assim que sai o elevador desce, alguém lá embaixo o chamou geralmente ele fica com as portas abertas. Dá de ombro e caminha em direção a sala do Bronck.

— Chefa você está maravilhosa! Se eu fosse homem te roubava para mim. — Confessa se juntando a ela lhe dando um abraço.

Carmem a sente meio gélida pensa em comentar, mas ela responde toda tímida.

— Para amiga. Só escutei seu conselho e cortei os cabelos.

— Adeus cara de criança! — Brinca. — Cadê o Bronck chefa? E você está linda.

Às duas ficam ali batendo papo...

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