• MEU SOGRO • romance Capítulo 78

N.A.: Vamos de Pov do nosso Monspie.

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"A salvação tem um custo. Não me julgo pelos meus métodos de proteger quem eu amo."

Monspie Villins

Horas antes...

Estou há três dias em Seattle com o babaca do Alec que sonha em matar o Bartra e para ser honesto eu bem que gostaria de matar esse velho filho da puta. Estou pensativo dirigindo por um condomínio simples quando Alec me tira do mundo da lua.

— É aqui? — Aponta para uma casa velha. — Pode parar aqui.

— Sim, chefe é essa casa? — O questiona já que é um babaca.

Estou com esse idiota só para proteger Riere, mas assim que tiver a oportunidade acerto uma bala nesse cara. Agora virei a cadelinha dele... não é possível!

— É, vamos! — Ele sai e vou junto.

Seguimos na espreita. É uma casa simples para um Mondova já que eles têm um império. Não entendo como pode morar em uma casa assim.

— Ele matou a minha amada, vou matá-lo. — O idiota balbucia me fazendo segurar o riso.

Vai babaca, suja suas mãos será menos um. Estamos no meio do mato quando vejo o velhote.

— Ele está saindo. Merda! — O vemos entrar em um carro cutuco Alec com força. — Ai! Vamos segui-lo. — Volto para o carro observando o idiota alisar a costela.

Essa brincadeira de amador me cansa, era só atirar no filho da puta e sair cantando pneu. Seguimos o carro por uma hora. Assim que ele para encosto longe para observar o que fará a seguir, mas nada faz fica lá no carro por uns quarenta minutos ou mais. Que saco! Olho minha tela vejo uma ligação perdida, o que o Baby quer agora? Penso em guardar o celular quando ele liga novamente.

— Baby? — Me olha estranho. — Você é casado?

— É minha putinha. — Respondo com um sorriso no rosto.

Se souber que o chamei assim certamente usaria o diálogo em mim. Atendo já que não para de ligar.

— Oi! Baby, o que você quer sua safada? — Escuto ele respirar fundo.

— Ele está aí? — Espiona.

— Uhum! Saudades de mim safadinha? — A cara do Alec chocado me faz rir.

— Vou dá um tiro no seu cu filho da puta, pega leve... que porra é essa até hoje o Oliver acredita que sou o pac-man que fica papando sua bunda. — Nervoso sussurra, certamente deve ter alguém perto dele.

— O que você quer? Estou trabalhando. — Sério o questiono.

— Como andam às coisas? Você não dá notícias. — Sério que me ligou para isso?

— Meu amor, sou profissional. Se puder, coisa que me deixará muito grato, espera eu te procurar.

— Fala direito comigo seu corno, estou entediado.

— Que porra é essa de corno Baby? — Grito já que não gosto dessas coisas.

— Para de gritar comigo, vou te matar! — Ele berra me fazendo afastar o telefone. — Acabei de chegar em Seattle, Oliver me trouxe para não matar os irmãos.

— Ok. Te vejo em breve gostosa, vai me mamar bem gostoso até minhas bolas baterem no seu queixo. — Alec ficar de boca aberta.

Estou conversando com ele e vejo Bartra entrar na casa...

— Você é viado... nada contra, mas não como carne de porco é pecado. — Sério me ofendeu.

Agora me deixou triste... minutos depois vejo o Bartra saindo carregando a Riere, meu sangue ferve. Tento esconder minha raiva, mas falho miseravelmente.

— Que porra é essa?! Caralho! — Com ódio rosno as palavras.

— Aquela é a Berriere? — Que vontade de matar esse cara.

— É porra... é porra!!! — Repito para ver se entende.

— Alô! O que aconteceu? — Escuto Baby gritando na ligação.

— E agora, a gente está aqui é só matar o velho porra. — Dou a ele essa opção.

— Vamos segui-lo. — Fico sem entender o que passa na cabeça dele.

— Por que não o matar agora? Sou bom de mira porra, ele vai levá-la. — Seguro ele pelo braço para me olhar.

— Calma, vamos atrás dele. Me obedeça. — A pronto! Agora mesmo que virei otário.

Filho da puta desgraçado. Vou te matar, nem que seja a última coisa que eu faça! Seguro minha ira e dirijo cautelosamente para não ser notado. Deixo meu telefone ligado.

— Ela está viva! Vou levá-la embora comigo. — Confessa seus planos de merda.

Você não vai mesmo... estou fervendo de ódio! Como não uso a razão era só matá-lo e pronto. Amadores não suporto esse tipo de gente. Vejo que Baby ainda está na ligação e escondo o telefone.

— Deus me ouviu ela está viva. — Faz o sinal da cruz todo errado. Só por isso merecia levar um tiro.

— O que você fará chefe? — Tento sondar. — Quando colocar as mãos nela?

— Vou beijá-la. — Aperto firme o volante.

Continuamos seguindo o carro. Mais à frente à esquerda ligo a seta para entrar em um beco. Vou até à esquina e estaciono. Saio do carro às pressas e vou de soslaio ver o que está fazendo. Como uma boneca a vejo ser arremessada por seu ombro e entrar no prédio abandonado.

— Agora é ver o que o idiota quer. — Volto para o carro.

— Viu alguma coisa? — Conto tudo que vi. — Esconde o carro em algum lugar. Pelo que conheço o Bartra, esse prédio deve ser dele e está certamente cheio de câmeras.

Penso: preciso de um disfarce. Olho meu celular e o Baby está lá ouvindo tudo, tenho que dar a minha localização.

— Que lugar é esse? — Pergunto retirando minha bota e meu casaco.

— Lado norte de Seattle, estamos perto da estação. — Informa me vendo passar as mãos no chão e sujar minha cara.

— Já volto! — Aviso.

— Você vai aonde assim? — Assustado me interroga.

— Pegar uma roupa de algum morador de rua vou me aproximar do prédio como se fosse um.

— Ótima ideia, vou com você.

— Não! — Ordeno — Fique aqui, não demoro. Se ele sair saberemos e não perderemos tempo parado. — Constato o óbvio.

Coloco meu celular no bolso e corro para o outro lado da rua. Entro em uma viela próxima, dou uns trocados para um mendigo pego seu casaco e sua cachaça jogo na minha camisa e me sujo mais um pouco. Pego meu celular para entrar em contato com o Baby.

— Baby posso matar o Alec? Esse cara só me atrasou. — Tento obter seu consentimento.

— Pode sim, fica sendo nosso segredinho sujo. — Me dá o aval? — Já estamos a caminho.

— Ótimo. — Desligo, volto para o carro percebo que está vazio. — O que esse idiota fez?

Vou a passos apressados até o mesmo e vejo a porta do carona aberta. Dou a volta encontro o corpo do Alec no chão.

— Porra, tenho que sair daqui. — Caminho devagar até o beco e noto que o carro do Bartra não está mais lá. — O filho da puta sabia estar sendo seguido a questão é, será que sabe sobre mim?

Sigo andando lentamente para não levantar suspeita, não vendo nenhuma ameaça entro em um beco e ligo para o Baby.

— Estamos indo, espera um pouco o Oliver é um péssimo motorista.

— Baby... me escuta porra! Ele sumiu matou o Alec e sumiu, o perdi de vista e agora?

— Não sumiu porra nenhuma, o rastreador ainda está no prédio. — Não entendi nada.

— Que rastreador? — Pergunto.

— Benja deu um, a ela em forma de colar. Estamos indo falta pouco.

— Porra... ela não está lá Baby. O velho pode ter retirado o colar dela. O cara é muito esperto, sabe tudo de elétrica. Ela não está lá, tenho certeza.

— Então, ele é inteligente e o Alec morreu por ser um idiota isso é de família. Estamos voltando para casa do Oliver nos encontre lá. — Me convoca.

— Baby, pra mim ele estava sempre um passo a nossa frente. O esquema é ultrapassá-lo na curva, fizemos tudo que ele queria tiramos todos do caminho para ele. — Manifesto minha opinião.

— Relaxa dá um jeito de nos encontrar, somos nós quatro e a diaba que está pela cidade. — Desligo na cara dele.

Preciso chegar do outro lado da cidade o mais rápido possível. Vejo uma moto parada com as chaves na ignição nem me preocupo, monto e vou em direção a casa do Oliver. Sei que estamos aqui, mas ainda assim... ele está com ela.

(...)

Faço o trajeto em quinze minutos assim que entro na casa vejo Baby na sala.

— Porra que susto Mons, mas que caralho! — Baby me anuncia.

— Me diga que já arrumaram um jeito de encontrá-la! — Sem paciência questiono.

Vejo um rosto conhecido posso até pensar em relaxar.

— O rastreador ainda está no prédio. — Andrews me informa.

Vejo um homem de cabelos grisalhos, deve ser o novo namorado e está com a testa sangrando. Kamael é quase sua xerox ao que tudo indica é o pai dele só lhe falta ter tamanho de um homem de verdade, é baixinho. O que pode oferecer para Berriere? Sou melhor que ele. Sinto a mão do Baby, o encaro balançando a cabeça negativamente para mim.

Percebo que estão me olhando. Certamente o estava encarando de um jeito que ganhei atenção de todos.

— Eu sabia! Matei a charada no nome da empresa Brian. — O pai do Kamael afirma pouco se importando com minha raiva estampada na minha cara.

— Como? — Outro velho aparece da cozinha. Deve ser o tal Brian.

— Você não lembra da nossa infância? Que ele vivia dizendo: "vou mudar o nome da empresa do papai para B. Mondova Expor."

— Verdade Bronck, como não pensei nisso. — Como ia pensar?! Os dois estão velhos e fazendo hora extra na terra. — Estou cuspindo fogo e minha mente não para.

— Merda! Bem debaixo do meu nariz. — A voz grave do Benja ganha minha atenção.

— Oliver, diz alguma coisa. — Nós três vamos até ele. — Daremos um jeito. — Baby o afaga.

— Alguém me dá um celular, por favor. — Tenso pede.

— Aqui toma o meu. Baby entrega o aparelho. — Ele recusa, ligará para ela.

— Bronck. Me dê o seu. — Pede ao pai do Kamael.

— Ele levou meu celular, tenho certeza não o achei. — Encolhendo os ombros se justifica. Velho idiota.

— Toma o meu. — O tal Brian lhe dá um. — Oliver agradece e Baby já sai de perto.

Ele faz a ligação e logo tem a atenção de todos.

— Preciso de você! — Baby fica enciumado. Palhaçada ela é a melhor para o trabalho.

Ele coloca em viva voz para todos escutarem.

— O que aconteceu Oli? — Ouvir a voz calma da Bell me lembra o passado.

— Pegaram minha irmã Bell, preciso de você.

— Manda a localização. — Ela pede o pai do Kamael passa as informações necessárias.

— Estou perto, me dá 15 minutos que chego aí.

Se despede e finaliza a ligação.

— Bronck, se prepara, vamos buscar minha irmã. — Ele assente.

Daí pra frente começamos a elaborar o plano tenho certeza que com a chegada da Bell não teria mais nenhum valor.

Vejo os dois velhotes conversando e consigo ouvir uma conversa paralela, eles sabem de alguma coisa.

— O que você acha Bronck, pode ser lá. — Brian comenta.

— Só pode ser lá, é o único lugar que iria. — O pai do Kamael concorda com a suspeita do tal Brian.

— Que porra de código é esse paralelo desses dois aí? — Grito para que todos vejam. — Aí, estão de conluio? — Se sabem de alguma coisa divide com a gente.

Eles contam suas suspeitas e começamos a discutir quem vai até o tal local.

— Ele estará sozinho? — Benjamin pergunta.

Os idosos julgam que sim, essa porra de achado não me agrada. Tem que ter certeza nessa merda.

— Veremos quem vai para não atrapalhar a Bell. — Oliver olha para o Baby. — Ela não pode se estressar é a vida da minha irmã estamos entendidos?!

— Eu vou Oliver! Berriere é importante para todos nós. — Calmo, Baby confirma sua presença na operação.

Entramos em um consenso e todos que sabem atirar vão juntos e o pai do Kamael para tentar dialogar com o Bartra.

— Rastreei seu telefone ele está próximo à baía. — Andrews volta com a confirmação do local exato.

Os velhos conversam algumas coisas entre si.

— Não entendo como só eu que estou puto com essa conversa paralela do caralho. — Mais uma vez reclamo.

— Se acalma porra! — Baby me dá um soco no braço. — Aqui ninguém é inimigo não. Eles também são da família dela.

Dou um soco na parede. A porta se abre Izabell aparece na mesma.

— Vamos, desculpa a demora.

— Cadê as armas? — Questiono.

Bell informa que estão no carro e vamos para o dela uma SUV preta, como Bronck sabe o caminho vai à frente com ela. Atrás vamos eu, Baby e Oliver.

Todos estamos em silêncio quando como sempre Bell faz de propósito.

— Riere tem bom gosto. — Pisca para o pai do Kamael que a ignora.

— Sem piadas. — Oliver a repreende.

Seguimos para a tal casa próximo à baía.

Continua...

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