• MEU SOGRO • romance Capítulo 79

"Confiança não se impõe. Conquista-se!" — Autor desconhecido.

24 Horas antes...

Em sua casa Bartra festejava o êxito do seu plano sentado na sala bebia seu whisky caro.

— Fizeram tudo como eu queria, agora é só matar a Berriere. — Ele range os dentes. — O plano quase deu errado por causa dela, Kamael foi burro e se apaixonou. — Finaliza sua bebida. — Tive que manipular a todos até o meu próprio filho, que sabe Deus onde está.

Se levanta e vai até à mesa e se serve mais um pouco.

— Tenho que me preparar. Hoje mato a Berriere e de quebra faço um rombo emocional no idiota do Bronck, aí sim! Sumo desse país de merda. — Enfurecido finaliza de uma vez um copo cheio do líquido que desce queimando sua garganta. — Como essa mulher conseguiu deixar dois homens inteligentes comendo na palma da sua mão?!

Se lembra do vídeo que passara o dia assistindo e um sorriso cínico surgem em sua face.

— O sexo é bom... ela ficaria melhor comigo com aqueles peitinhos. — A imagem vagueia por sua mente. — Foco Bartra ela tem o dom de enfeitiçar um Mondova.

Se repreende e vai para o quarto fazer as malas, como é cedo e ouviu na escuta que Bronck irá almoçar no Benett resolve ir a sua casa próximo à baía, a mesma foi esquecida por todos e mantém o lugar como uma casa de veraneio. Junta suas coisas e vai para a antiga mansão da família Mondova onde viveu dias bons em sua infância. Assim que chega guarda suas roupas e passa o dia por lá. Ao cair da tarde resolve voltar para dar início ao seu plano.

— Bronck já deve estar em casa. — Entra em seu carro e volta para a cidade. — Quero ouvir eles transando ela tem um gemido muito gostoso.

Durante a volta se vangloria do plano que levou anos para executar e finalmente conseguiu enganar a todos.

— Passei a perna em todos... hum! Até no Bronck O FODÃO. — Com rancor fala de se irmão caçula. — Ninguém desconfiou e tenho 200 Milhões. Abrirei minha própria empresa acho que colocarei Adriano para trabalhar, darei a ele uma boa quantia para seu uso pessoal e terei uma vida de Rei. — Sonha alto durante o trajeto para casa. — Depois de todos esses anos consegui superar o Bronck em alguma coisa.

Assim que chega em sua casa nota que já passava das 19:00, coloca as escutas no máximo, porém, o silêncio indica que ninguém está em casa. Passa uma hora ali pensando como mataria Berriere durante o sono já que não tinha pensando nessa parte do plano, só focou em matá-la. Escuta vozes ao longe e logo a voz do seu irmão alcança seus ouvidos com nitidez.

Começa a rir das crises de ciúmes do irmão, mas não o preocupa. O nome Monspie foi dito e ele sabe que esse é o tal capanga do Alec e isso era um ponto negativo, teria que agir essa noite ou seu plano daria errado.

— Não ia fazer nada com esse idiota, mas o soco que meu deu... — grita de fúria. — Por causa desse soco vou matar a mulher dele.

Muitas coisas que ouviu durante a comilança deles o deixou em alerta, o irmão é esperto e talvez saiba que é a rainha desse jogo de xadrez. Rápido entra em seu carro e vai para casa do Bronck, assim que chega fica ouvindo a conversa pensa em levá-la com ele assim teria o prazer de tê-la em seus braços e depois a mataria. Seu coração acelera quando tem certeza que Bronck descobriu tudo pega seu taco de beisebol e nervoso invade a casa. O nome Andrews o deixou ainda mais preocupado e se tinha que agir o momento era esse.

— Não nadei tanto para morrer na praia. — Murmura.

Está escondido na sombra quando a porta se abre e eles vêm em sua direção na garagem, nervoso dá com o taco na cabeça de Bronck o deixando inconsciente. Seguido de outro na cabeça dela também. Ambos caíram apagados. Pega Berriere e joga por cima do ombro, avista o celular do Bronck que estava aceso e o leva. Olha seu irmão no chão e pensa que talvez possa tê-lo matado. A pancada foi forte.

— Será que eu o matei? — Balbucia.

Na frente do seu carro nota outro mais adiante, coisa que não estava ali. Nota alguém no carro, com receio a jogo no banco de trás e decide ir para o lado oposto à sua casa, seguindo para um dos seus prédios do lado norte da cidade. Faz todo o trajeto e constata que está sendo seguido.

— Já havia pensado nisso, que talvez algo desse errado. — Entrando em um beco que dá para o fundo do prédio hoje invadido por moradores de rua, estaciona e rapidamente sai do carro pegando Berriere com ele.

No local a joga em um canto e cobre com uma coberta suja para que ninguém a veja. Vai em seu carro e pega sua arma e uma faca de caça que tinha no seu, porta luva. Vai devagar até o carro e ver que é o Alec notando que está sozinho e distraído mexendo no celular. Caminha rapidamente até ele e age com precisão como a janela está aberta desfere uma facada em seu pescoço abre a porta e o puxa para o chão. Dessa forma não será notado facilmente. Corre para o prédio e a pega novamente assim que a descobre olha para sua cara e a culpa por manchar sua mão de sangue, pegando pelo pescoço e aperta com força lhe acertando um tapa firme.

— Só não te mato porque vou foder você com muita força sua vadiazinha. — Segura em seu colar e deduz que foi sem irmão quem lhe deu e o arranca com força. — Vamos deixar para algum mendigo ganhar uma grana com essa merda.

A pega com força e volta para o carro jogando-a no banco traseiro e volta a dirigir com pressa para sua casa na baía.

— Ainda bem que peguei o telefone do Bronck, isso o atrasará por uns minutos me dando vantagem.

(...)

Os minutos se passam e já está chegando no seu esconderijo. A joga na garagem, não quer sujar a casa onde viveu a melhor parte da sua vida. Alisa seu corpo.

— Esses peitos são lindos agora sei porque eles se apaixonaram. — A beija ainda apagada. — Pena ter que te matar.

Berriere começa a despertar com ele em cima dela a cheirando e alisando seu corpo.

— Onde eu estou? — Com dor reclama do homem em cima dela. — Saia de cima de mim!

— Está no inferno querida. — Se assusta ao focar no rosto conhecido.

— Bartra? Então, foi você... cadê o Bronck? — Desesperada procura por ele a sua volta.

— Eu te odeio menina! — Sufocando-a com as mãos em seu pescoço declara. — Você colocou o Kamael na sua mão. Então, tive que convencer a todos que era uma ameaça. — À solta para jogar suas mágoas em sua cara. — O amava como filho sabia?! Aí, ele disse que se acontecesse qualquer coisa com você iria à polícia.

Ele te amava e fez de tudo para te proteger... tentei o alertar sobre a bomba em seu carro tentando trazê-lo para meu lado, mas você... fodeu com tudo sua estúpida. Um ano após o casamento confessou estar te amando... aí tive que mover o céu e à terra para não fracassar.

Ela o olha chocada com tudo que está ouvindo.

— Ele me protegia! — Balbucia.

— Começou a te amar quando íamos te matar e simplesmente mudou de ideia. Durante anos conseguimos fazer sua mente, mas do nada mudou... não falava mais comigo nem com ninguém. — Dá outro tapa na cara dela. — Ficou ousado dizendo que iria te levar para conhecer o Bronck. — Amargurado confessa. — Aí o matei e o idiota do Bronck se apaixona por você. O que você tem que todos gostam de você?!

— Cadê o Bronck, cadê ele Bartra? Não me diga que você o matou... pelo amor de Deus! — Sente pela primeira vez um medo que nunca sentiu. — CADE ELE?!

— Cala a boca ridícula. — Ordena.

— Eu não quero viver sem ele, me mata desgraçado anda logo.

— Ainda não, estou pensando em te pegar de jeito primeiro quero estar dentro de você. — Caminha em sua direção. — Quero ter o que o Bronck tem ao menos uma vez já que a Rose nunca me quis.

— Não! — O chuta para longe. — Eu não quero você encostando em mim.

— Eles nunca vão achar seu corpo essa casa foi esquecida após a morte da minha mãe. — Informa a deixando com medo.

— Me mata logo você nunca vai me ter como ele... NUNCA! — Desesperada grita.

— Deixa eu ver esses peitinhos. — Segura sua blusa.

— Tira essas mãos de mim seu porco nojento. — Rosna em desespero.

— Pensei que você gostasse de um velho já que está com meu irmão. — Debocha.

— Você falou tudo! Estou com seu irmão e o amo. Ele sim, é um homem de verdade, cuidou de mim melhor do que o Kamael. — Confiante tenta distraí-lo com diálogo. — Sei que virá atrás de mim seu idiota! — Cospe na cara dele. — Ele prometeu que iria me proteger. Confio nele com a minha vida!

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