MINHA romance Capítulo 12

Resumo de Capítulo 12: MINHA

Resumo de Capítulo 12 – Capítulo essencial de MINHA por Thaina Gomes

O capítulo Capítulo 12 é um dos momentos mais intensos da obra MINHA, escrita por Thaina Gomes. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

P.O.V Kelly.

Gregory segura minha mão enquanto subimos as escadarias da delegacia de polícia.

- Gregory eu deveria esta escolhendo meu vestido de noiva. - Digo revirando os olhos.

- Eu sei e vou te levar lá, mas eu preciso fala com o capitão de polícia. - Ele responde.

- Não é irônico um mafioso entrar na delegacia? Esse campo deveria sagrado pra você como as igrejas são para os demônios. - Riu.

- Acontece que o chefe de gabinete do vice-presidente morreu na boate no dia em que estávamos lá e agora a polícia esta investigando.

- Ele foi assassinado? - Pergunto arregalando os olhos.

- Parece que foi infarto, o velho não aguentou com a prostituta cavalgando em cima dele. - Gregory diz rindo.

- Que horror Gregory, tenha respeito pelos mortos. - Digo entrando na delegacia.

Fomos até a recepção e nossa entrada foi liberada.

- Fica aqui, eu já volto. - Ele aponta para as cadeiras de espera.

- Não demore. - Digo me sentando e ele assente saindo.

Espero por cinco minutos em silêncio olhando em volta até que sinto alguém sentando ao meu lado.

- Kelly? - Ouço uma voz me chamar.

Reconheço essa voz mas não pode ser quem eu acho que é. Devagar me viro e o encaro com a respiração pesada.

Era ele, esta aqui bem na minha frente... Arthur, o canalha que me abandonou e me deixou sozinha no momento em que mais precisei de alguém.

- O que esta fazendo aqui Kelly? E vestida assim? - Ele pergunta me olhando cima a baixo.

- Não é da sua conta, se retire da minha presença e nunca mais apareça. - Digo séria olhando para os lados vendo se Gregory não aparece.

Ele não pode me vê falando com Arthur.

- O que aconteceu com você Kelly, você sumiu e nunca mais apareceu...

- E você liga para onde eu fui? - Pergunto irônica.

- Eu te procurei Kelly, eu fui na sua e até na boate que você trabalha. Ninguém sabe onde você se meteu, nem a Cristina.

- Eu já disse que onde eu me meti não é da sua conta... Agora vai embora que eu estou esperando uma pessoa e não posso ser vista com você. - Digo olhando os lados.

- Você esta aqui com algum cliente? Virou prostituta de luxo? Por isso essas roupas caras? - Ele pergunta e imediatamente me viro para ele.

- Me respeita seu policialzinho se meia tigela, eu não sou prostituta encontrei um homem que realmente se importa comigo, que me salvou de uma vida miserável, é ele quem estou esperando. - Digo e ele arregala os olhos.

- Você esta sendo bancada por algum cliente?

- Eu juro que só não te dou um tapa porque estamos no meio das pessoas... Saiba que graças a ele eu não precisei nem pisar daqueles quartos imundos, ele me deu uma vida e vamos nos casar. - Digo e ele fica surpreso.

- Como é que é? Você não pode se casar, você é minha. - Segura meus braços.

- Me solta, eu nunca fui sua... Se eu fosse você não se aproximaria mais de mim, o meu noivo é um homem muito poderoso e se ele souber quem você é, você ta na rua. - Me afasto dele.

- Mas quem é esse... - Não deixo ele termina de fala e me levanto assim que avisto Gregory.

- Vamos? - Ele pergunta me abraçando pela cintura.

Mas logo seu olhar se direciona a Arthur.

- Vamos querido... Como estava dizendo senhor investigador, muito obrigado mas eu não quero presta nenhuma queixa, eu só estava aguardando meu noivo. - Disfarço enquanto Arthur alterna seu olhar entre mim e Gregory.

- Vejo que já conheceu o investigador Arthur ele esta no caso do chefe de gabinete. - Gregory diz.

Ah que maravilha, eu com certeza joguei pedra na cruz.

- Foi um prazer senhor. Vamos logo que eu tenho que escolher meu vestido de noiva. - O apresso seguindo na frente.

- O prazer foi meu. - Ouço a voz de Arthur de longe.

...

Olhando para o espelho eu passava a mão no tecido branco que cobria meu corpo enquanto me olhava no espelho.

- Devia provar um estilo princesa. - Daria me tira dos meus pensamentos.

- Claro. - Sorrio descendo do pequeno suporte.

- A Hanna não vai vir?

- Vai, ela me disse que ia se atrasar.

- Ela não deveria ter tirado meu lugar de madrinha se não ia se dedicar tanto ao cargo... - Ela diz suspirando chateada.

- Daria querida, não fique chateada... - Seguro suas mãos.

- É só que parece que Hanna quer tudo pra si, mesmo que não vá se dedicar a nada do que consegue.

- Daria a Hanna é difícil mas ela é uma boa... Amiga. - Digo passando as mãos por seu cabelo.

Pelo menos para mim.

- Não tanto quanto poderia ser.

- Eu sei que você e a Hanna tem problemas mas não fale assim dela. - Digo me afastando.

- Não estou dizendo por mal, só acho que a Hanna... - Ela não termina de fala.

- Eu o quê Daria? - Hanna chega fazendo ela engoli em seco.

- Esta atrasada. - Completo quebrando a tensão.

- Eu sei, mas eu estou aqui agora e vou te ajudar a escolher o melhor vestido de noiva desta loja. - Ela me responde.

- Daria vá pega aquele vestido estilo princesa que você viu por favor? Quero experimenta-lo. - Sorrio para ela.

- Claro! - Ela se levanta e sai em busca do vestido.

Assim que ela sai desfaço o sorriso e encaro Hanna.

- Aconteceu algo muito inusitado. - Olho apreensiva para Hanna.

- Me choque...

- Lembra daquele namorado que eu tive que me fez sofrer muito? Eu o vi hoje. - Começo.

Ela larga a bolsa em cima do sofá.

- Alguém sabe disso? - Ela pergunta olhando para os lados.

- O Gregory também viu ele. - Digo com medo.

- E sabia quem ele era?

- Por um milagre não... Eu não contei um detalhe muito importante, ele é policial.

- Ele quer algo com você Kelly?

- Ele não gostou muito de saber que eu estava noiva... Ele disse "Você é minha". Isso te caracteriza algo? - Pergunto com ironia.

- Não deixe ele atrapalhar seu casamento. Se você ainda quise-lo, faça bom proveito mas não pode deixar que ele estrague nada. - Ela me olha seria.

- O que? Não, eu não quero... Mas se o Gregory descobrir, você acha que ele vai acreditar?

- Isso é uma coisa que você tem que cuidar, tem que se garantir que ele acredite só em você caso haja alguma desconfiança. E se você quiser, eu posso tirar o seu ex do caminho. - Ela se oferece.

- O chefe de gabinete do vice-presidente morreu na boate e ele esta investigando o caso... Ele vai ficar na minha cola.

- Sim senhora, eu posso usar seu notebook? - Ele pergunta e eu assinto.

Ele vai até o notebook e tira um pen-drive do bolso logando ele no computador digitando algo. Ele vira a tela para nós e aperta o play.

- Ai. Meu. Deus. - Digo assim que vejo Ivana de quatro com fantasia de cachorrinha e uma coleira.

- Isso explica muita coisa. - Hanna diz com expressão horrorizada.

O homem anda com ela de quatro, da alguns tapas, puxões de cabelo, enquanto ela pede pra que cuspa na sua cara.

- Eu sei que isso vai nos custa muito caro, mas vale muito a pena. - Hanna diz sorrindo.

- Aquilo ali dentro dela é um vibrador. - Pergunto vendo ela implorar por sexo, ele da mais uns tapas e começa um sexo anal violento enquanto ele a xinga e ela implora por mais.

- Um plug. - Hanna me corrige.

- Ah já chega. - Digo fechando o computador enjoada.

- Fez um ótimo trabalho, como conseguiu as gravações? - Hanna pergunta a Luiz.

- Hackiei a câmera do computador dele que sempre fica no quarto.

- Isso foi incrível. - Digo abismada.

- Farei uma alta transferência para sua conta por isso.

- Não se preocupe não quero dinheiro, quero justiça... Ela foi muito injusta comigo.

- Mas terá os dois, porque isso vale ouro. - Ela aponta para o computador.

- O que vamos fazer com o vídeo? Da um jeito dos meninos verem?

- Posso mandar um e-mail anônimo para o capo. - Luiz sugere.

- Não... Vamos fazer melhor... - Hanna diz pensativa.

Meu telefone apita e eu o pego vendo uma mensagem de Daria.

- Droga, a Daria quer que eu desça... Ela e a sogrinha inventaram um telão para passar fotos minhas e do Gregory. - Bufo.

- Vá na frente Kelly eu já estou indo, Luiz eu posso fala com você rapidinho? - Hanna o olha.

- Nada disso eu quero fica e saber do plano... Eu sou nova no mundo dos vilões, tenho que praticar. - Digo para Luíz.

- Entendo a senhora. - Ele rir.

- Certo mais não quero objeções... Quero que faça o favor de trocar os pen- drives quando descermos e passe o vídeo no telão. - Ela diz e eu abro a boca.

- Ta, eu vou ser a parte racional... Você não pode passar um video desses no telão e esperar que Gregory e Dimitri não investiguem... Isso não pode chegar até nós. - Digo apontado para o computador.

- Que cheguem Kelly... Gregory não tem o porquê te culpar a idéia foi minha e eu assumo qualquer culpa, se o Dimitri descobrir que fui eu ele vai esconder do conselho e dentro de casa eu resolvo com ele... E você Luiz não se preocupe com nada, vou fazer com que não desconfiem de você. - Ela diz segura.

- Hanna desce da nuvem, assim que esse vídeo for passado automaticamente eles vão desconfiar de nós que somos as únicas que tem algo contra a Ivana... O Dimitri pode até te livrar mas vai ficar de olho em você por saber que já tem controle nessa máfia e eu nem preciso cita o Gregory... Não se esqueça que você tem assuntos mais importantes para deixar a Ivana estraga tudo o que conseguiu. - Me refiro a Mateo.

- Senhoras se me permitem, eu tenho uma solução para isso. - Luiz diz.

- Então diga. - Hanna o apressa.

- A senhora Devan só não tem nós como inimigos ela é sempre arrogante com todos os subordinados, com a quantia certa posso fazer o culpado pelo vídeo do telão aparecer... Se for um homem ele vai honrado e subirá de cargo.

- Até nessas situações o machismo impera. - Digo balançando a cabeça.

- Isso não me surpreende.

- Então vou preparar tudo e logo teremos nossa vingança, com licença. - Ele diz e sai.

Encaro Hanna com um olhar silencioso, ela é especialista em ser arrogante com todos e como acabamos de vê, isso pode se virar contra ela no futuro.

- Eu vou transferir a quantia... E não sou arrogante com todos os empregados estúpidos. - Ela branda e sai do quarto.

Balanço a cabeça negativamente sorrindo e saio do quarto também.

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