MINHA romance Capítulo 25

Resumo de Capítulo 25: MINHA

Resumo do capítulo Capítulo 25 de MINHA

Neste capítulo de destaque do romance Romance MINHA, Thaina Gomes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

P.O.V Kelly.

Sinto o abraço forte de Nádia e sorrio me despedindo.

- Fique o tempo que for necessário com a sua mãe mas não demore muito meu amor. - Ela passa as mãos nos meus cabelos.

- Não se preocupe... - Não consigo termina a frase.

- Eu vou esta aqui e começar a cuidar das coisas para a Kate. - Passa a mão na minha barriga.

- Faça isso... Vou sentir sua falta. - A abraço mais uma vez.

- Eu também vou, minha menina bonita. - Ela sorrir.

Me sinto tão culpada de afasta a Kate dela, quando a única coisa que sempre quis foi ter netos para cuidar. Mas não posso ficar, estou fazendo isso para a segurança da minha filha.

- Vamos. - Me viro para Cristina.

- Não quer esperar o Gregory para se despedir? - Ela pergunta confusa.

Assim que voltamos para casa, ele teve que sair as pressas pois um carregamento foi interceptado.

- Não, precisamos ir agora. - Digo rápido.

Eu não conseguiria me despedir dele, com certeza iria notar algo e nada pode da errado. Dou tchau para Nádia e entro no carro.

Cristina se senta ao meu lado e o motorista da partida, nosso carro faz parte de um conjunto de cinco. Dois na frente e dois atrás. Minha escolta particular.

A viagem não é longa, apenas quatro horas de carro até a casa da minha tia.

- Você esta bem? - Cristina pergunta.

- Por que não estaria? - Devolvo a pergunta sem olhá-la.

- Você esta estranha...

- Deve ser a gravidez, só isso... - Digo passando a mão na barriga.

O resto do caminho foi em silêncio, enquanto eu ia perdida em meus pensamentos olhando para a paisagem sob a luz da lua.

Nem sei quanto tempo se passou, só me dei conta que havíamos chegado quando o carro parou em frente a uma casa.

Cristina sai do carro e vai correndo abraçar tia Emilly que nos esperava na porta.

- Como esta linda querida. - Ela passa a mão em seu rosto.

Olhar para aquela casa me trás recordações boas, passei grande parte da minha infância aqui quando tinha férias escolares. Até que minha mãe ficou devendo para os traficantes e nossa vida virou um inferno.

- Kelly, que saudades minha princesa, a quanto tempo não nos víamos. - Ela vem me abraçar.

- Eu também sentir sua falta tia Emilly. - Retribuo o abraço.

- Muito obrigado pelo dinheiro que tem mandado, me ajudou muito.

- Não se preocupe, só estou retribuído a ajuda que deu a mim e a Cristina quando éramos pequenas.

- Como ela esta? - Cristina pergunta pela minha mãe.

- Ela esta bem, tem dias ruins e dias bons... Estamos indo...

- Podemos vê-la? - Cristina pergunta e ela assente.

Seguimos para dentro de casa e subimos para o andar de cima, tia Emilly e minha irmã vão na frente e eu vou atrás. Elas param na frente de uma porta e minha tia bate.

Ouvimos um franco e baixo "entre".

- Mamãe... - Cristina vai na frente e a abraça.

Eu apenas fico na porta vendo a cena sem conseguir me aproximar, ela esta deitada na cama seu rosto esta pálido e ela tem olheiras profundas, esta mais magra e tem um lenço fino na cabeça.

- Como esta? - Ela pergunta.

- Eu vou bem minha filha. - Sorrir fraco.

Sua atenção vai dela para mim e ela para me encarando.

- Kelly...

- Cristina, venha querida vou lhe mostra seu quarto. - Tia Emilly a chama e ela assente saindo do quarto.

- Minha filha... - A interrompo.

- Sem essa, não vou tapar o sal com a peneira só porque você esta doente... Então não finja que esta tudo bem entre nós porque não esta. - Digo séria.

- Eu sei que te fiz muito mal.

- Mal é um eufemismo, a última vez que nos vimos você estava me entregando para o cafetão. - Digo com raiva.

- Não tive paz desde o dia que você saiu de casa, não conseguir prega os olhos.

- Deixa eu adivinha? Ai então você se drogou mais e aumentou ainda mais a divida que Cristina e eu tínhamos que pagar. - Digo com ironia.

- Não... Eu nunca mais usei nada, por culpa e logo depois descobrir que estava doente.

- Eu sinto muito por você está assim mas isso não apaga tudo que me fez passar... Não apaga todo sofrimento que me causou e todas as consequências que tenho que enfrentar até hoje por seu maldito vício. - Cuspo as palavras com lágrimas nos olhos.

Se não fosse ela eu nunca teria entrado naquela boate, Gregory nunca teria me visto, eu nunca teria entrado para uma máfia, nunca teria feito e sido cúmplice de coisas horríveis, não teria engravidado e não teria que fugir colocando minha vida e a vida da minha filha em risco.

É tudo culpa dela!

- Eu sei que não sou digna nem de um olhar seu mas por favor minha filha me perdoe.

Balanço a cabeça negativamente enquanto sinto as lágrimas descerem.

- Essa doença esta me consumido por dentro e eu não tenho muito tempo de vida, mas preciso do seu perdão para ir em paz.

- Acha que merece meu perdão? - Pergunto com descrença.

- Não! Mas ainda sim o quero... Você esta linda com essa barriga, sua irmã disse que é uma menina e que deu o nome de sua avó para ela. - Ela sorrir franco olhando para minha barriga.

- Sim, mesmo que eu não tenha a conhecido nunca me esqueci das histórias nos contou sobre ela. De como ela era forte...

- Tem razão minha mãe sempre foi forte, sempre esteve la para mim.

- Isso que me deixa com mais raiva, você teve uma mãe e sempre que precisou ela estava la para você mas negou isso a mim e a Cristina... Você nunca esteve la para nós, pelo contrário, era você que nos colocava nos problemas... - Choro compulsivamente.

- Kelly...

- Você não fez nada por nós e mais uma vez vai nos abandonar, mais uma vez eu estou precisando de você e você vai morrer... - Choro me sentando na cama.

- Minha filha. - Mesmo franca ela me puxa para seus braços.

- Eu sinto muito e se tivesse algo que eu pudesse fazer para continuar viva eu faria... Não posso apagar o que eu fiz mas acredite que eu te amo...

Choro sem dizer nada, apenas sinto seus afagos os quais nunca tive. Depois de mais calma levanto a cabeça e a encaro.

- Eu te perdôo e quero que fique em paz...

- Obrigado. - Ela beija a minha testa.

- Eu... Eu preciso descansar, foram muitas horas de viagem. - Me levanto secando as lágrimas.

- Isso é loucura.

- Eu te amo, quando estiver segura entro em contato com você. - Digo e lhe dou um último abraço.

Me levanto e pego minhas malas saindo do quarto sem olhar para trás. Respiro fundo saindo de casa dando de cara com os seguranças.

- Algum problema senhora Petrov? - Um deles pergunta.

- Sim, eu quero ir embora agora. - Decreto.

- Como assim senhora? - Ele franze o cenho.

- Não me ouviu? Vamos embora agora... Como eu já esperava foi um erro vir, minha mãe não passa de uma mentirosa interesseira. - Minto o melhor que consigo.

- Mas senhora, já esta muito tarde... É perigoso, podemos sofrer um acidente.

Ele diz exatamente o que eu queria ouvir.

- Então me leve para um hotel, tem um aqui perto. Só não posso ficar mais nem um minuto aqui.

- Senhora, precisamos comunicar a mudança ao senhor Petrov e monta o esquema de vigilância. - Ele insiste.

- Então você comunica assim que chegarmos la, é só pra passar a noite e a amanhã de manhã vamos embora. - Passo por eles e entro no carro.

Rapidamente todos se organizam e em dez minutos já estávamos saindo da propriedade de tia Emilly. Como eu disse o hotel não ficava muito longe dali e meia hora depois estávamos fazendo o check-in.

Discretamente mando mensagem para Arthur e pego as chaves do quarto que combinamos.

Já dentro do quarto, eu ando de um lado para o outro ansiosa e nervosa com medo do que pode acontecer. Ouço uma batida na porta e paro.

- Quem é? - Pergunto tentando manter o tom de calma.

- Serviço de quarto.

Abro a porta rápido e Arthur entra com uniforme do hotel, empurrando um carrinho de roupa suja.

- Rápido, trouxe o que pediu. - Ele sorrir e me entrega o uniforme de camareira.

- Obrigado. - Tiro o sobretudo que usava mas percebo o olhar dele em meu corpo.

- Vira pra la. - Digo seria e ele obedece.

É melhor vestir isso no banheiro.

- Meu celular esta em cima da cama, troque o chip. - Falo e sigo para o banheiro.

Visto o uniforme e coloco a touca que as camareiras usam escondendo todo meu cabelo. Saio do banheiro e vejo que ele ja colocou minha mala pequena no carrinho.

- Daqui a pouco meus seguranças vão vir fazer a guarda da porta. - Digo saindo.

- Não vai me dizer o que seu marido é realmente? - Ele pergunta.

- Meu marido é um homem capaz de matar nós dois, só isso que precisa saber. - Digo saindo do quarto.

- Olhe para baixo e evite as câmeras. - Ele diz baixo.

Faço o que ele manda e entramos no elevador de serviço, pouco tempo depois já estávamos na garagem dos funcionários.

Arthur pega minha mala e abandona o carrinho seguindo rápido para seu carro. Ouço gritos e suponho que minha fuga já tenha sido descoberta.

- Vem. - Arthur me puxa para dentro e da partida pisando no acelerador.

Fico em choque por alguns minutos até vê que entramos na avenida principal nos misturando com os outros carros.

- Conseguir. - Falo para mim mesmo passando a mão na barriga.

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