Ponto de Vista da Alora
— Isso é uma loucura, vamos ser pegas. — Freya já estava tentando desistir do nosso acordo, seu corpo balançando nas pontas dos pés. Seus dedos também estavam inquietos, querendo apertar os botões do elevador para voltar para baixo.
— Não vamos ser pegas. Só preciso que você distraia o médico de algum jeito e aí eu consigo entrar escondida. Cinco minutos no máximo.
— Cinco minutos... Isso é muito tempo.
— Bem, vou ser o mais rápida possível.
— Vou me meter numa encrenca... — Ela se curvou, segurando o estômago, parecendo que ia começar a vomitar no chão do elevador.
— Somente se a gente for pega, e não vamos ser pegas. Achei que você fosse uma Beta?
— Eu sou uma Beta mesma!
O elevador parou com um estrondo, e as portas se abriram, revelando o andar movimentado do hospital.
O escritório do meu médico era naquele andar e eu precisava olhar meus registros médicos. Tinha que ter alguma coisa sobre onde eu nasci.
— Não me faça me arrepender disso... — A voz de Freya entrou na minha cabeça, enquanto eu me abaixava antes de sair do elevador e me escondia atrás de plantas em vasos.
O plano era que Freya criasse uma confusão, o que faria com que toda a equipe médica corresse para ajudar ela, me dando tempo para entrar no consultório do médico sem ser vista.
As pessoas estavam sendo esquivas comigo, não estavam sendo sinceras, e eu queria respostas. De um jeito ou de outro.
Escondida atrás de uma planta, observei Freya se aproximando da recepção do andar, e de repente, de maneira bem dramática, ela desabou no chão.
Me movi rapidamente, sabendo que poderia ser pega a qualquer momento. Graças à deusa, foi meu médico quem chegou primeiro para ajudar a Beta que misteriosamente desmaiou diante dele.



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