O Amor de Um CEO romance Capítulo 103

Resumo de Capítulo Trinta - Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo de Capítulo Trinta - Matteo – Uma virada em O Amor de Um CEO de Ninha Cardoso

Capítulo Trinta - Matteo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Amor de Um CEO, escrito por Ninha Cardoso. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Parte 3...

Matteo...

Encontrar Lucas em um restaurante cheio de gente foi a melhor coisa. Depois de ouvir algumas coisas, fiquei pasmo com a mentalidade de Lucas e sobre o que ele pensava quando morava ainda na mesma casa que nossos avós.

Pelo menos com muita gente em volta, eu seguro mais a minha língua, que segundo a Ana, é tão grande que mal cabe na boca. Começo a achar que ela tem razão.

O restaurante é bem agradável e aconchegante. Nunca estive aqui, mas Lucas disse por mensagem que eu iria gostar do lugar. Ao fundo tem um cara com um piano tocando uma melodia calma e gostosa. Isso é bom pra relaxar mais. O que eu preciso.

— Matteo, eu não entendi ainda seu ponto de vista - Lucas abriu as mãos — O que eu disse é sério.

— Eu sei que é sério, Lucas, mas eu não posso concordar com você sobre isso - eu fiz uma careta incomodado e olhei de lado — Você sabe que eu considero nossos avós mais até do que nossos pais, pra mim eles são muito importantes.

— Eu sei disso, mas só porque você pensa assim, não quer dizer que eu estou errado.

— Eu não disse isso - ergui o indicador — Não distorça minhas palavras. O que eu disse é que foi você quem escolheu nos abandonar e deixar a casa. Nosso avô nunca o mandou embora.

— Não diretamente com paacras, mas fez isso com atitudes.

Eu franzi a testa. Não me recordo de nenhum momento assim.

— Desculpe, mas eu não me lembro de ter visto algo assim. Pietro sempre nos amou e você sabe que ele nos acolheu desde o começo, ainda que estivesse aquela bagunça que nossos pais fizeram.

— É impressionante - ele cruzou os braços — Eu sabia que você ficaria do lado deles.

Eu suspirei. O que vou fazer? Eu não posso agora começar a ser ingrato com meus avós porque o Lucas me revelou que teve problemas com Pietro, quando ele desconfiou que fosse homossexual. Eu era pequeno, meu avô é de outra época. É tudo muito complicado. E nunca os vi brigando.

Cocei a cabeça e suspirei fundo de novo.

— Podemos falar sobre isso depois? Você disse que queria falar sério comigo... É sobre a propriedade? Foi porque eu levei a Ana até lá?

— Não... - ele fez uma careta — Eu me aborreci porque queria falar com você e tinha viajado sem me falar.

Eu dei uma risadinha e peguei a taça, bebendo devagar.

— Lucas, eu sou um homem já. Não tenho que avisar nada a ninguém e menos ainda a você, que estava afastado faz muito tempo.

— Eu sei... Mas eu gostaria de aproveitar agora para voltar a ter a mesma amizade de antes.

— Eu nunca deixei de ser seu amigo. Foi você quem mudou.

E era verdade. Depois de um tempo parecia que tudo o que eu fazia incomodava ao Lucas e eu não sabia que isso era por ele se sentir mal por ter escolhido mudar de vida e eu nem sabia que era por causa de sua sexualidade reprimida.

— Bem, pode falar.

— Matteo, você sabe que Jules e eu estamos casados há algum tempo - ele pareceu aborrecido ao falar.

— Sim, claro. Vocês parecem muito felizes juntos. Ou tentam parecer - insinuei.

— É aí que está o problema, Matteo - ele olha em volta, verificando se ninguém está ouvindo — Jules está grávida, como você já sabe... Mas acho que o filho não é meu.

Eu fiquei um pouco chocado, confesso, mas isso seria de se esperar.

— Você pensa mesmo assim? Ou só quer me enganar porque eu também posso ficar com a propriedade?

— Não seja tonto, Lucas - me inclinei para a frente — Sabe bem que Pietro só quer me controlar.

— Como sempre - ele fez um bico.

— Bem, pelo menos estamos de volta como irmãos - assenti com a cabeça — Se for preciso brigar pela herança eu vou brigar. Você sabe o quanto aquele lugar é importante para mim.

— Sim, eu sei bem disso.

— Lucas, o mais importante é ser honesto e sincero com ela. Enfrente as consequências, seja qual for o resultado. Mas lembre-se, a verdade pode doer, mas a mentira dói ainda mais no longo prazo - nem acredito que eu estou dando conselhos — Caso ela não saiba quem é o pai mesmo, faça um teste de DNA e depois resolva o que fazer.

— Eu quero me separar - ele disse meio triste — Quero me casar com Mark.

Isso é meio esquisito pra mim, mas não posso julgar. Cada um é um indivíduo e tem escolhas. Só quero que ele seja feliz.

— Olha, espero que isso não crie um problema para você - estiquei a mão para ele — Mas eu vou ficar ao seu lado e dessa vez, me fale o que sente... Não desapareça pelo mundo afora. Ok?

— Ok - Lucas apertou minha mão e sorriu — Me desculpe por ter falhado como irmão.

Foi um momento emocionante para nós dois. Eu me levantei e o puxei para um abraço apertado. Acho que o restaurante todo ficou sem entender o que acontecia, mas eu não dou a mínima.

Pelo menos acho que recuperei meu irmão.

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