O Amor de Um CEO romance Capítulo 107

Resumo de Capítulo Trinta e Um - Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo de Capítulo Trinta e Um - Matteo – O Amor de Um CEO por Ninha Cardoso

Em Capítulo Trinta e Um - Matteo, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance O Amor de Um CEO, escrito por Ninha Cardoso, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de O Amor de Um CEO.

Parte 3...

Agora fiquei com a conversa do Tim, presa na mente. Ele tem umas colocações bem interessantes sobre a vida. Parecia mais um guro do que um advogado. Mas foi bom, eu gostei de ouvir.

Passar o resto da vida com alguém é uma decisão muito significativa e eu nunca me vi ao lado de alguém até ficar velho. Sei lá, não me parece ser algo que pode dar certo. Pra mim a maioria dos casamentos são mais de interesse mútuo e comodismo, do que por vontade de ter aquela pessoa junto o tempo todo.

Claro que tem gente que ainda consegue ficar casado por amor, tipo meus avós. O casamento deles foi longo, não só por serem pessoas de outra época, mas porque um completava o outro. E que eu me recorde, nunca vi os dois brigarem sério.

Às vezes eles tinham um debate ou outro, mas nada que os fizesse perder a paciência com o outro e também nunca ficaram sem se falar um dia que fosse.

Eu me lembro que minha avó disse uma certa vez, que um casal nunca deve dormir brigado. Se estiverem chateados ou com raiva do outro, precisam sentar e conversar até resolver o problema, mesmo que isso leve toda a noite. Ela disse que poderiam dormir na manhã seguinte, mas deitar com raiva não seria uma opção. Isso poderia partir o elo entre eles.

Minha avó era uma mulher doce, carinhosa, compreensiva e raramente eu a via reclamar de algo. Vez ou outra ela soltava alguma de suas pérolas sobre a vida. E eu acho que ela tinha razão, mas nunca consegui juntar todas as razões para um casamento duradouro na mesma pessoa.

Eu lembro que ela dizia que pequenas coisas poderiam se tornar grandes com o tempo e isso acabaria afastando o casal. Ainda me lembro. Compatibilidade nos interesses, valores e personalidades. Ter uma boa comunicação, podendo expressar os sentimentos e pensamentos de forma aberta, sem ficar preocupado se o outro acharia certo ou errado.

Eu acho que me acostumei a ouvir as mulheres por causa dela. A gente conversava muito. Mas eu confesso que hoje em dia, com o nível de futilidade e ignorância de assuntos que a maioria das mulheres demonstra, eu não tenho tanta paciência assim. Fico entediado rápido e isso me tira o interesse.

E eu prestava atenção nos meus casos, apesar de parecer que eu só queria me divertir por um tempo. No começo eu buscava conhecer a garota, mas depois de um tempo, fui perdendo o interesse. Acho que meu nome e status vale mais no mercado do que meu eu interior.

Depois de um tempo parei de buscar por algum sinal desses e passei só a curtir a mulher por um período curto. Se ela não me passava segurança de que me queria de verdade e não apenas a vida de luxo e facilidades que eu poderia fornecer, porque eu perderia meu tempo investindo?

É tímida, mas se for preciso ela j**a isso para o lado e toma uma atitude. Nem todos podem fazer o mesmo. Isso é algo de dentro, é do caráter dela, apesar de ter sido machucada por anos.

Ana se parece com minha avó Felícia em algumas coisas. E prestando atenção, no físico também são parecidas. As duas têm um jeitinho delicado, são pequenas. Acho que isso me atraiu também.

Respirei fundo. Estou muito pensativo agora. Eu nunca fui assim depois que tomei a decisão de ter uma vida individual, mas agora tenho um casamento pela frente. E acho que devo adiantar logo isso, antes que Tim desconfie da demora.

Eu tinha dito a ele que me casaria em breve. Não foi errado ele pensar que eu voltaria da Toscana já casado e não sei porque diabos eu não fiz isso mesmo. Perdi uma boa oportunidade. Mas não vou perder outra.

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