O Amor de Um CEO romance Capítulo 95

Resumo de Capítulo Vinte e Nove - Ana e Matteo: O Amor de Um CEO

Resumo do capítulo Capítulo Vinte e Nove - Ana e Matteo de O Amor de Um CEO

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Amor de Um CEO, Ninha Cardoso apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Parte 1...

Matteo

Hoje cedo quando acordei fiquei observando Ana que ainda dormia. Eu realmente suguei a energia dela durante a noite. Mas acho que valeu a pena. Foi uma experiência muito diferente, pra nós dois.

E eu confesso que pra mim foi muito bom. No início achei que seria uma ideia ridícula de Sandro e Otávio, mas até que tenho que dar o braço a torcer, porque eles sabiam mais sobre ela do que eu e juntar nós dois está sendo uma boa coisa. Acho que todos estão mesmo certos de que existe uma relação de verdade entre nós e não um contrato com tempo determinado.

— Ana! - balancei a mão para o alto para chamar sua atenção — Vem... Vamos comer algo!

Ela acena lá de baixo. Está com uma das funcionárias e Nicolete, pegando flores no novo jardim. É engraçado, mas acho que ela combina com essa paisagem. Está de um jeito que eu jamais a veria, se continuasse apenas como minha secretária.

E não é que eu não gostasse dela antes, eu nem mesmo a via realmente. Entrava apressado e ficava ligado no trabalho da empresa, então pra mim era só uma rotina. Tudo bem que eu talvez tenha passado do ponto com ela uma ou duas vezes... Torci a boca pensando... Talvez mais do que isso, confesso.

Mas eu não sou uma pessoa ruim. Ou será que sou e não percebo?

Ana se aproximou com as duas, os braços cheios de flores coloridas. Nicolete e a assistente pegaram as flores e passaram por mim com um sorriso. Ana parou em minha frente. Estava com um chinelo de dedos. Eu franzi a testa rindo.

— De onde saiu essa coisa? - apontei para o chinelo.

— Ah... - ela levantou o pé sorrindo e mexeu os dedos — Peguei emprestado para poder descer até o jardim. Você mandou que Patty fizesse minha mala para a viagem e ela não colocou nada sem salto. Eu não posso andar por aí assim, Matteo.

— A gente vai dar uma volta depois. Podemos passar por uma loja e comprar algo mais adequado. Um tênis, talvez - estiquei a mão e toquei seu rosto — Tudo bem?

Ela corou de leve. Eu gosto disso, acho bonitinho.

— Estou sim - balançou o corpo com as mãos para trás — E você?

— Eu? - ri mais alto — Eu estou ótimo - a puxei para mim — Você tem mais algum segredo escondido?

— Segredo? - ela segurou em meus braços — Eu não tenho segredo nenhum, Matteo. Você já sabe de minha vida.

— Não falo disso - abaixei a cabeça e falei ao seu ouvido — Falo sobre ser muito boa de cama sem nem ter tido experiência antes.

Eu ri muito porque ela arregalou os olhos e se esticou procurando alguém por perto que pudesse ter ouvido o que eu disse, mas estamos sozinhos aqui.

— A-acho que sou boa aluna - ela respondeu timidamente.

Eu a puxei para um beijo. O primeiro do dia. Quando acordei, saí de fininho do quarto para não acordá-la e fui com Alberto ver como estava uma parte da propriedade, onde estão sendo feitas obras de reforma em um galpão antigo onde ficam os sacos de ração animal. Quando voltei Tereza me disse que ela estava aqui fora com Nicolete.

Depois de nossa primeira vez, dormimos um pouco. O banho ajudou muito a relaxar. Foi a primeira vez que eu dormi com uma garota até o dia nascer. Todos os meus casos de antes nunca me deram vontade de ficar tanto tempo assim colado em uma mulher. E geralmente eu ia embora depois do sexo.

— Ana, eu sou uma pessoa ruim pra você?

— Que? - ela franziu a testa.

— Não me entenda mal, Ana. Eu só quero que você fique bem - ela abaixou a cabeça — É sério, nada tem a ver com achar feio ou ruim você ter um problema no quadril. Só acho que agora você pode aproveitar e se cuidar mais, assim como está cuidando de sua mãe adotiva.

— Eu já tinha pensado nisso, mais pra frente.

— Não. Quando voltarmos você começa.

— Tem certeza que não está incomodado porque eu manco às vezes?

— Não - balancei a cabeça — Quero retribuir a mesma atenção que você está me dando agora.

— Eu fiz isso por dinheiro, Matteo - ela disse baixinho.

— Pode ser - mexi o ombro — Mas a motivação foi melhorar a vida de Acácia - ela assentiu — Então na verdade você fez isso por amor e não por dinheiro - apertei seu nariz.

— Ei, vocês vão ficar aqui fora? - Tereza apareceu na porta — O café vai esfriar. Vamos! Tem bolo quentinho que Nicolete tirou do forno.

— Ah, isso eu quero.

Peguei a mão de Ana e entramos na casa.

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