Dylan:
Enquanto eu a levo em uma direção oposta a que meus pais estão meus pensamentos estão a mil.
Por que estou tão bravo? Ela só repetiu oque eu disse a Davina, mas por que eu não gostei daquilo?
É algo bem fácil de se dizer por quem está vendo de fora.
Ciúmes.
Eu certamente não gostei dela dizendo que está apenas me acompanhando e deixando o caminho livre para aquele idiota.
Diego, cara insuportável.
Entro em um corredor vazio e abro uma das portas. É um escritório, perfeito.
Tranco a porta e me a próximo dela.
- O que está fazendo Dylan? - ela me pergunta.
Não a respondo, não penso, só faço.
Me a próximo dela e a beijo, beijo com tudo que eu posso.
- Você é só minha Sofia. - Digo com meus lábios no seu.
Retomo nosso beijo puxando seu corpo junto a mim.
Um segundo mais tarde Sofia afasta sua boca da minha.
- Você diz que eu sou só sua. E você Dylan? Será só meu? - ela pergunta e eu me afasto dela.
Não, não serei. Não posso ser.
- Sofia. - Tento começar a dizer, mas ela me interrompe.
- Entende Dylan. Eu serei sua e você de todas. Não vamos ter essa conversa. Não agora. - Ela diz pegando sua bolsa e retocando o batom
Ela se aproxima de mim e tira as marcas de seu batom da minha boca.
- Vamos voltar para o salão. - Ela diz e pega em minha mão.
Saímos daquele escritório e vamos em direção a festa.
Ela é diferente, vejo os olhares de todos os homens cair sobre ela.
Sua beleza encanta a todos e não só a mim.
Assim que chegamos a minha família e as mulheres passam da faze de fazer elogios, começamos todos a conversar.
Sofia conversa com mel e minha mãe.
Eu e meu pai também conversamos.
Quando vejo Diego se aproxima da minha mesa novamente.
- Dylan, por que não me disse que sua acompanhante é filha de Jorge Monteiro? - ele me pergunta e a nossa mesa se silencia.
Sofia me olha sem entender
- E o que você tem a ver com isso? - pergunto.
- Estamos na mesma mesa, estou a meses querendo fazer negócios com ele e agora descubro que tem uma bela filha. - Ele fala olhando para a Sofia.
- Ainda não entendi o que ela tem a ver com isso. - Falo.
- Seria interessante se ela falasse de mim para o pai, que tal um encontro Sofia? - ele pergunta assim, na minha frente.
Meus punhos se fecham prontos para socar a cara dele.
Mas a mão de Sofia toca minha perna por debaixo da mesa.
- Eu não tenho nada a ver com os negócios de Jorge, e acho que as negociações devem ser conseguidas por mérito próprio. Não acha? - ela pergunta.
Notei que ela não o chamou de pai.
Na verdade, todos ali notaram.
- Certo, me desculpe. Mas o convite ainda está de pé. - Ele diz.
Tenho certeza de que está testando minha paciência.
- Obrigada, mas terei que recusar. - Sofia diz e ele se afasta.
- Idiota. - Resmungo.
Sofia rí do meu lado e percebo que ela ouviu.
Ela aperta a minha perna e eu relaxo.
Seu sorriso é lindo, mas logo ele morre olhando para alguém atrás de mim.
- Dylan, dança comigo? - ouço a voz de Davina me convidando.
Sofia tira a mão de mim e se vira para a frente como se não estivéssemos ali.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....