Sofia:
Pego as caixas que sobraram e coloco no carro para a última viagem.
Já levamos todas as coisas deles para a casa em que eles vão morar, se aquilo for mesmo uma casa, parece uma mansão.
Quando os dois vão para a casa e eu volto para o apartamento, vejo que agora eu terei mais liberdade que antes.
Poderei andar pela casa como eu quiser.
A mudança deles levou a tarde toda.
Eu me sento no sofá e acabo descansando um pouco. Mas me lembro que agora eu tenho que fazer o jantar, coisa que eu não estou nem um pouco a fim de fazer.
Pego minha bolsa e saio do apartamento.
Ando apenas uma quadra até um supermercado.
Compro muita bobeira, mas vejo uma pizza semipronta e logo me apaixono.
Passo tudo no caixa e vou para casa.
Casa, agora eu moro sozinha.
Isso é bom.
Passo pelo hall de entrada do prédio e aperto o botão do elevador.
Vejo que ele está na garagem e está subindo.
Segundos depois a porta se abre e quem está adentro é nada menos e nada mais que Dylan.
Entro como se ele fosse um morador qualquer.
Olho para o painel e vejo que ele já apertou o botão então eu contínuo na minha.
- Por que não atendeu minhas ligações? - ele pergunta.
Quando acordei pela manhã vi que ele havia ligado algumas vezes, mas decidi apenas ignorar.
- Eu estava ocupada e também não queria te atrapalhar com a Davina. - Digo e ele solta um suspiro.
- Não me atendeu só por que eu estava ontem com a Davina? - ele pergunta.
- Eu não te atendi porque estava ajudando meus pais na mudança deles, e você estando ou não com ela não é da minha conta. - Digo e nesse momento as portas se abrem.
- Como assim não é da sua conta? - ele pergunta. - Está agindo assim por que está com ciúmes, não é?
- Dylan, você quer que nos tenhamos algo casual, se você transa com outras pessoas não é problema meu. E se eu tivesse? Que diferença faria?
- Está me dizendo então que se eu dormir com outras você pode fazer o mesmo? - ele pergunta e começa a dar uma risada estranha.
Acho que ele está bravo.
- Estou dizendo que nosso lance é apenas casual, que eu não te atendi porque estava ocupada e que eu não tenho nada a ver com quem você dorme ou deixa de dormir. - Digo para ele.
Estamos discutindo mesmo no corredor?
- Sofia, entenda uma coisa, oque nos temos é bem mais que algo casual, se você acha que eu vou permitir que saia por aí dando para outros está enganada. - Ele diz se aproximando de mim e me encostando na parede.
- Ah, isso eu entendi. Agora vamos parar de discutir no corredor. - Digo saindo de perto dele.- quer entrar? - o convido.
Ele respira fundo e depois me olha.
- E seus pais? - ele pergunta passando a mão nos cabelos.
- Não ouviu nada do que eu disse né? Eles se mudaram. - Digo
- Se é assim.
Ele me acompanha até MEU apartamento.
Deixo a chave em cima do móvel que tem na entrada.
- Sofia, eu não gosto de brigar com você. - Ele diz me abraçando por trás e beijando meu pescoço.
- Então é só não brigar. - Digo.
Ele me vira e cola nossas bocas.
Em segundos estamos caminhando para meu quarto, nossas roupas sendo deixadas pelo caminho.
Quando estamos para entrar no meu quarto ele me pega no colo e abre a porta, caminhando comigo até a minha cama, assim me deitando ali.
Com o tempo nossos toques se intensificam, beijar não é mais o suficiente.
Precisamos nos sentires.
Quando já estamos ambos excitados o suficiente ele me penetra.
Meus gemidos são ouvidos por toda a casa.
Nos mexemos em sincronia e logo chegamos ao ápice juntos.
Ele se deita em cima de mim respirando.
Ele ainda me preenche.
Quando ele sai, deixa um beijo em minha testa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O cara da porta ao lado
Amei. Eu só queria que Davina tivesse sobrevivido....