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O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 447

O silêncio que antecede o caos é quase enganoso. A manhã começa serena, o sol invade a sala com uma luz dourada que promete um dia tranquilo, mas Marta já sabe e Jonathan também que esse tipo de promessa nunca se cumpre quando se tem dois bebês de um ano e dois meses em casa. Jeff e Lua parecem carregar dentro de si um estoque infinito de energia, como se cada minuto fosse feito para correr, explorar, testar os limites do mundo e dos adultos.

É a primeira vez que Marta e Jonathan ficam sozinhos de verdade com o menino, sem Vivian por perto, e um frio de expectativa e receio percorre os dois. Como será cuidar de Jeff, somando-o ao furacão Lua?

Afonso e Cátia percebem a inquietação no ar. No café da manhã, enquanto Jeff j**a torradas no chão e Lua tenta alimentar Oliva com geleia, Cátia sorri com ternura.

— Jonathan, hoje você não vai trabalhar, diz, categórica.

— Fique em casa com Marta, cuidem das crianças. Nós damos conta do Grupo Schneider.

— Mãe, mas... Jonathan apenas começa, mas o olhar dela não deixa espaço para contestação.

— É um treino para vocês, completa Afonso, com a calma de quem já enfrentou o caos da paternidade.

— E nós sabemos que vocês dão conta.

Jonathan suspira fundo, como se aceitasse uma sentença inevitável. Marta morde os lábios, tentando disfarçar o riso. Eles não estão sozinhos apenas com Lua dessa vez, mas também com Jeff, que parece carregar no DNA a mesma teimosia Schneider.

Oliva, a cadela, deita ao pé da mesa, como se pressentisse a maratona que está por vir.

O primeiro embate começa quando Jonathan tenta organizar a sala, juntar brinquedos espalhados, enquanto Marta começa a preparar o almoço. Os gêmeos, porque é assim que eles parecem quando estão juntos, dois furacões espelhados, não dão trégua.

Lua descobre o carrinho de Jeff, se encanta com as rodinhas girando e o pega. Jeff, que até então mordia um bloquinho de montar, arregala os olhos e puxa de volta.

— É meu! Balbucia, na sua fala ainda enrolada.

Lua responde com um gritinho indignado, aquele que já anuncia tempestade. Jonathan, que observava, coça a cabeça.

— Marta! Grita da sala, em desespero cômico.

— Como é que a gente resolve conflito de criança de um ano?

Marta aparece com uma colher na mão, suada.

— Conversa, explica, distrai...

Jonathan não se convence. Ele pega o celular, abre o G****e e digita: como resolver briga de crianças de um ano e dois meses. Lê em voz alta a primeira resposta:

— “Seja paciente. Crianças nessa idade ainda não entendem o conceito de compartilhar”.

Ele solta uma risada nervosa.

— Ah, ótimo! Então o que a gente faz? Só senta e assiste à luta?

Lua, em protesto, larga o carrinho e pega uma bola. Arremessa com toda força de suas mãozinhas. O objeto voa pela sala e acerta a estante, derrubando uma moldura com a foto do casamento de Afonso e Cátia.

O barulho do vidro no chão ecoa. Jonathan arregala os olhos.

— Marta!!! Emergência nível dois!

Ela chega correndo, vê o estrago, suspira e segura a risada.

— Acho que o almoço vai ter que esperar.

Decisão de sobrevivência

— Vamos comer fora. Jonathan decreta, pegando Jeff no colo.

— Eu oficialmente me rendo.

Marta ri, mas concorda.

— Então você ajuda a dar banho neles, porque não dá para sair desse jeito.

O banho se transforma numa verdadeira cena de guerra. Jeff e Lua parecem ter um pacto secreto de jogar água para todos os lados. Jonathan tenta segurar um, enquanto o outro escapa. Marta, encharcada, grita:

Caos Encantado 1

No caminho, Jeff e Lua disputam quem aperta mais vezes o botão do vidro elétrico no carro.

— A gente devia cobrar ingresso para assistir a isso. Jonathan comenta, rindo, enquanto tenta manter o controle da situação.

Caos Encantado 2

— Sabe, eu achava que reuniões de diretoria eram complicadas, diz ele, limpando a mesa.

— Mas eu prefiro essa bagunça aqui.

Marta o encara, emocionada com a sinceridade no tom dele.

— É a nossa bagunça, completa, segurando a mão dele.

Caos Encantado 3

Jonathan se aproxima por trás, envolve a cintura dela e apoia o queixo no ombro dela.

— Eles são o futuro, murmura.

— E, de algum jeito, eu sinto que é com eles que tudo vai recomeçar.

Marta sorri, mas há algo na voz dele que traz uma pontada de mistério.

— Recomeçar? Pergunta, virando o rosto para olhá-lo.

Jonathan apenas sorri, beija sua testa e não responde.

E Marta fica ali, olhando para os dois pequenos adormecidos, com o coração cheio de amor... mas também cheio de perguntas.

O que Luarah Smmith quis dizer exatamente através do Jonathan? Que tipo de recomeço ela imagina? E será que esse “caos encantado” é apenas o início de algo muito maior?

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