O CEO e o filho perdido: A segunda chance do destino romance Capítulo 451

O sol da tarde espalha um brilho dourado sobre o sítio dos Maia, pintando cada folha, cada flor e cada rastro de terra com uma beleza quase celestial. O ar tem cheiro de comida caseira, de pão recém assado e de café passado na hora, enquanto as vozes ecoam pela varanda larga, misturadas a gargalhadas, ao barulho das crianças correndo e aos latidos atentos dos cães.

Dona Maria, de avental impermeável, transborda felicidade. Ela vai e volta da cozinha com travessas fumegantes, recusando qualquer ajuda.

— Sentem-se, meus filhos, a mesa é de vocês! Aqui ninguém fica com fome, só com o coração cheio, diz, com aquele sorriso caloroso que já se tornou marca da casa.

Ravi e Islanne se entreolham de forma cúmplice, apaixonados como se ainda estivessem vivendo a lua de mel. Ao redor deles, os trigêmeos se espalham em risadas.

Ele segura o garfo e ergue o olhar para Islanne, que lhe sorri com aquele jeito doce que o desarma desde o primeiro dia. As filhas, Antonella e Ágatha, estão juntas, sentadas lado a lado como se fossem inseparáveis, e discutem em sussurros sobre quem vai brincar primeiro com a boneca de pano que a avó Maria deu. O pequeno Andrey, ao contrário das irmãs, observa tudo em silêncio, os olhos atentos como os do tio Jonathan.

Ravi, ao vê-lo quieto, se lembra da primeira vez que o pegou no colo. Uma lembrança atravessa sua mente como um raio: a noite em que os trigêmeos nasceram. Ele recorda o medo estampado em seu peito, a sensação de não ser capaz de proteger todos ao mesmo tempo. Mas então, o choro dos três ecoou, e o mundo dele virou outro.

— Eu jurei ali mesmo, Islanne… ele murmura, olhando-a agora, emocionado, que faria de tudo por vocês.

Ela aperta a mão dele discretamente, como quem entende sem precisar de palavras.

Dylan, o filho de Eduardo e Darlene, surge correndo pelo corredor, rindo, com uma colher na mão, perseguido pelos cães pastores que Ravi trouxe para cada filho. A cadela Tina, fiel e paciente, logo o alcança e deita ao lado dele, como se fosse sua guardiã particular. Eduardo corre atrás, ofegante.

— Esse menino me enlouquece! Diz, rindo ao pegá-lo no colo.

Eduardo segura a mão de Darlene e beija-a com ternura. O casal parece respirar felicidade.

Jonathan e Marta observam Lua e Jeff correndo com Oliva, sob os olhares atentos das outras cadelas. Para eles, é um retrato perfeito da vida que construíram, mesmo depois de tantas lutas. Jonathan abraça Marta pelos ombros.

— A gente venceu, minha querida. Venceu de verdade.

É então que Miguel, de pé, pigarreia, chamando a atenção de todos. Mariana, corada, segura a mão dele, os olhos marejados.

— Quero aproveitar que estamos todos juntos para dar uma notícia, anuncia Miguel, com voz firme, mas emocionada.

— Mariana e eu… estamos esperando nosso primeiro filho.

O silêncio dura apenas um segundo, antes de se transformar em uma explosão de alegria. Darlene solta um grito de surpresa, Marta corre para abraçar o irmão e Mariana, Ravi ergue o copo em um brinde improvisado.

Dona Maria leva as mãos ao rosto, chorando de felicidade, enquanto Seu Heitor, com os olhos brilhando de orgulho, b**e na mesa.

— Esse é o nosso primeiro neto pela parte do Miguel! Anuncia, com a voz embargada.

— Mas todos aqui sabem… que eu e Maria já nos tornamos avós de cada criança que corre nesse lugar. Lua, Jeff, Dylan, Agatha, Antonella e Andrey… são todos nossos netos.

— E agora… mais um para somar, completa Dona Maria, abraçando Mariana e Miguel com força.

— Que Deus abençoe essa criança, que venha com saúde e amor.

As crianças correm ao redor da mesa, como se celebrassem também, numa dança inocente e barulhenta. O ar é leve, carregado de esperança.

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