O CEO sem coração Aniversário de Rômulo

RÔMULO
Nessa quarta-feira eu tirei o meu dia de folga. Todos sabiam o porquê. Eu não sei se a Linda sabe, mas eu espero que ela saiba.
Eu não gosto de falar, eu gosto que as já pessoas saibam. E um dia importante! Já que todo mundo que está trabalhando ali, ao meu redor, sabe, a Linda desse ver sido avisada.
Mas não vou ficar bravo se ela não souber, porque eu não quero que ela se sinta impressionada. O fato é que é o meu aniversário, então neste dia eu fico em casa. No meu tempo ocioso, assistindo e tomando alguma bebida, dei folgar a todos os meus funcionários também, porque eu gosto de ficar sozinho. Eu sei que mais tarde a minha família vai aparecer para ms fazer uma surpresa, como todos os anos fazem, então é uma coisa que eu há estou esperando, é uma tradição a surpresa do meu aniversário.
Hoje eu só queria um presente, e o presente que eu queria era poder voltar no tempo e acertar o que fiz com a Linda, apagar tudo aquilo que aconteceu. Seria um ótimo ganhar esse presente, mas acho que eu vou precisar pedir para o Papai Noel, porque é algo sobrenatural.
Eu não sei se queria outra coisa. Presentes de bens materiais eu já tenho tantos, mas se tem alguma coisa que eu queria de verdade era fazer com que a Linda esquecesse tudo o que eu fiz com ela.
Fui uma péssima pessoa e eu nunca vou me perdoar por isso, mas eu estou tentando fazer com que ela esqueça de tudo o que eu fiz no passado, quero que ela olhe para mim e enxergue outra pessoa e não tenha medo de mim também. Que não tenha medo que eu faça alguma coisa ruim com ela, porque hoje eu sou incapaz de fazer isso. Eu reconheço que no passado, e não é um passado tão distante, eu fui ruim demais com ela, mas ela me ensinou muita coisa nesse curto tempo, então nesse momento eu não faria nada de mal. Eu espero que um dia ela esqueça tudo, que supere esse trauma do que eu fiz. Eu não sei como posso pagar por isso, mas acho que não tê-la por inteiro para mim já é um castigo.
Por volta das 19:00 da noite, a minha campainha tocou e eu já sabia o que era.
Fui atender todo arrumado, com uma camisa de manga levantada até os cotovelos e uma calça jeans, meus cabelos arrumados e estava bem perfumado também. Abri a porta gritaram "surpresa!". Estava a minha mãe, o meu irmão, a Linda e o Gustavo.
Eu fiquei feliz, como sempre fico. Não é porque sei que eles fazem isso todo ano que não vou ter reação boa. Reação ruim eu teria se eles não fizessem, porque eu sempre espero que eles façam essa surpresa e fico muito feliz que eles continuam a tradição.
Agora tem mais uma pessoa no meio disso. A Linda. Que bom que eles avisaram a ela. Eu estava confiando que o Rodrigo não iria esquecer de falar isso, porque ele é muito fofoqueiro. Ele gosta de fazer surpresas.
— Obrigado, gente. Obrigado, viu. — sorri.
— Ele está sorrindo! — a minha mãe ficou toda boba.
— Mãe, eu sei sorrir de vez em quando. — peguei o meu bolo e então eles começaram a cantar os parabéns para mim, enquanto eu levava o bolo para a mesa de jantar.
Coloquei ali no meio e depois soprei as velas.
O meu pedido foi aquele lá mesmo.
— Muito obrigado. Eu achei que vocês iriam esquecer.
— Todo ano você diz isso, mas sabe que a gente não vai esquecer. — Rodrigo acabou com o meu comentário.
— É. Eu sei. Eu sempre digo isso mesmo. — fiquei junto junto com os outros.
Dei um abraço em casa um e dei um abraço forte na Linda. — Muito obrigado por ter vindo.
— Agradeça ao seu irmão, que me contou.
— Eu também ia contar. — Gustavo não perdeu a vez.
— Obrigado por ter contado a ela.
— Você não conta, mas eu conto. — Rodrigo retrucou. Nós ficamos rindo.
O primeiro presente foi da minha mãe. — Não aceito que você não use, tá bom? — ela já foi avisando e quando eu abri e já garanti que iria usar. Era uma camisa social bem elegante junto com uma gravata.
— Mãe, adorei. De verdade. Vou usar no dia do leilão.
— Não esperava menos. — ela comentou sorrindo.
foi o Gustavo. — Então para completar o look… — ele tirou uma caixa de dentro de uma bolsa.
— Um terno italiano? — eu logo percebi pela marca.
— Mas é claro! Meu querido, eu trabalho com altas marcas. — ele falou se achando o maioral.
Quando abri a caixa, vi que era realmente muito bonito. — Com certeza eu vou usar junto com a minha camiseta e a minha gravata.
— Agora só faltou sapatos. — o Rodrigo tirou a caixa dele dentro da bolsa.
— Vocês combinaram isso, não foi? — eu suspeitei.
— Não. Todo mundo comprou num lugar diferente. — minha mãe justificou.
— Eu vou fingir que é isso mesmo ou é uma indireta porque estou usando ternos muito parecidos também. — fiquei pensando.
Foi sorte. Foi uma jogada de sorte. — o Rodrigo me entregou a caixa e eu abri. O presente dele era um sapato social muito bonito. Muito bonito mesmo!
Obrigado, Rodrigo. Espero que tenha comprado um para, você já que agora você está em uma posição muito alta na minha
é claro! — ele arrumou
tô com vergonha de entregar o meu presente, porque é o mais simples de todos. — a Linda falou, toda sem
Não. O seu presente não é menos importante do que o de ninguém. Me dá para eu ver. — eu fiquei ansioso e então ela tirou uma caixa de dentro da bolsa e me
a ser uma caixa tão elegante enquanto a dos outros presentes que recebi, mas estava ansioso para ver o que tinha ali dentro.
era uma camiseta e então eu levantei a camiseta e tinha estampado um símbolo de proibido em cima de um cogumelo. Eu comecei a rir, porque essa ideia
Agora você não precisa mais ficar com medo de alguém te servir cogumelos na refeição. Mostra a camiseta e nem precisa dizer que tem alergia. A camisa que já diz tudo. — ela exolicou e fomos muito da sua ideia.
melhor do que uma tatuagem. — eu comentei. — Muito obrigado, Linda. — te dei um abraço. — Eu vou usar com certeza. Principalmente quando voltar
agora você pode voltar tranquilo. — ela afirmou.