O CEO sem coração romance Capítulo 19

Resumo de Falando com a polícia: O CEO sem coração

Resumo de Falando com a polícia – Uma virada em O CEO sem coração de Nikole Santos

Falando com a polícia mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O CEO sem coração, escrito por Nikole Santos. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

RÔMULO

Ao menos os meus empregados foram rápidos em alguma coisa. Eles arranjaram o que precisava para vestir aquela criatura que está me infernizando nessa dias para que quando a polícia chegar, eles não desconfiem que nada do que nós falamos ontem era mentira.

A minha mãe e meu irmão foram ontem mesmo embora. Eles não entendiam o meu lado. Eu nem me importo com o que eles pensam. A verdade é que estou fazendo o que é preciso para livrar o meu nome.

Eu não acredito que a minha mãe caiu nesta história. Ela acreditou mesmo que eu namorava aquela maltrapilha! 

Golpista, ainda por cima. 

Eu não estou louco. 

Pra começo de conversa, eu não namoro com ninguém. Ninguém me agrada. Ninguém é suficiente para mim. 

Eu nem sei o que quero numa mulher. 

Os envolvimentos que tive quando era mais jovem foram coisas fúteis, raras. Sempre ficava e depois dava adeus. Nunca assumi ninguém e também não quero ser como o meu pai, que casou com a minha mãe, teve filhos e faz todo mundo sofrer. 

Eu não quero ser como ele nunca.

A noite foi mais uma vez péssima. Toda hora o rosto daquela garota vinha na minha cabeça. Ela brigando comigo ou ela tendo medo de mim. 

Com certeza que ontem a noite ela deve ter se abalado comigo. Os olhos de medo dela... Finalmente eu fiz essa garota estremecer. 

Isso é um pouco do gosto da vitória. É assim que eu gosto. Que as pessoas tenham medo de mim. 

Agora estou tomando o meu café da manhã e espero que ela esteja fazendo tudo o que eu mandei. 

A qualquer hora a polícia pode chegar e eu não quero que eles suspeitei que estou mantendo uma garota presa aqui e a ameaçando.

É a primeira vez que faço isso. É uma atitude desesperada minha. Eu não podia deixar que ela estragasse tudo. Foi uma cascata de desgraças. Uma após a outra.

Ela só precisa assinar o documento que eu a deixo ir. 

— Senhor. — Sérgio apareceu na sala de jantar. — Ela já está tomando o café. 

— E se arrumou?

— Sim. — ele respondeu com um sorriso admirado. 

— O que tem? A roupa não serviu, que você tá rindo?

— Não senhor. 

— Então o que é?

— O senhor vai ver quando ela aparecer. 

Sérgio já deve ter ficado deslumbrado com a maltrapilha limpa. 

Continuei o meu café. — Quando a polícia aparecer, você deve ir buscá-la logo. Quanto mais rápido isso melhor. Quero passar o meu sábado descansando. 

— Sim, Senhor. Lembre-se que amanhã haverá um coquetel na empresa de um de seus acionistas. O convite está na sua mesa de escritório. 

— É verdade. Eu vi na semana passada, mas hoje eu nem me lembrava mais. Vou comparecer sim. 

Espero que amanhã essa garota já não esteja mais aqui. 

Enquanto eu tomava o café, a campainha tocou. 

Engoli o resto do café que tinha na xícara e levantei. Sérgio se apressou para abrir a porta e eu fui logo atrás. 

Será a polícia? Tão cedo assim?

Olhei no meu relógio. Eram 8:45. 

— Eu perdi meu pai há algumas semanas. 

Esse perfume que arrnajaram para ela é bom. 

Esse vestido ficou bem na pele dela. 

— Certo. O seu pai morreu de quê?

Ela suspirou e seu rosto desanimou, voltando a ser como antes. — Acidente. 

— Sinto muito. — um dos policiais falou e ela balançou a cabeça. — A senhora tem mais algum parente?

Ela balançou a cabeça em negação. — Não tenho mais ninguém. 

Caramba... ela não estava mentindo sobre essa parte. 

— E a sua relação com o Sr. Rômulo?

— Somos namorados a cerca de 1 mês. — ela respondeu sem olhar pra mim. 

— Então a senhorita confirma que procurou o Sr. Rômulo por motivos de relacionamento, ou foram outros motivos? Sabemos que seu pai trabalhava na empresa do seu namorado. 

Os ombros dela caíram. — Foi por motivos de relacionamento sim. Eu vinha visitá-lo. Estava muito triste pela perda do meu pai e precisava do apoio de alguém. Vocês sabem que essas coisas não passam com algumas semanas. — os olhos dela se encheram de lágrimas, mas ela piscou rápido e ergueu um leve sorriso. — Então eu vim pra cá, mas acabei escorregando no degrau da frente e machuquei feio a minha cabeça. 

— E por que você continua aqui?

— Por que eu não fiquei muito bem. A minha cabeça doía muito e eu estava muito confusa. Ele achou que seria melhor ficar aqui. O médico veio me ver e fez o curativo. 

— Como é a relação de vocês? As suas vizinhas não sabiam que desse namoro. 

Ela engoliu seco e olhou pra mim. 

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração