O CEO sem coração romance Capítulo 30

Resumo de O depoimento de Ana Cláudia: O CEO sem coração

Resumo do capítulo O depoimento de Ana Cláudia do livro O CEO sem coração de Nikole Santos

Descubra os acontecimentos mais importantes de O depoimento de Ana Cláudia, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O CEO sem coração. Com a escrita envolvente de Nikole Santos, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

LINDA

Quarta-feira

Aparentemente o Rômulo foi embora e me deixou em paz. Ele não me procurou ontem e hoje eu também não tive o desprazer de o ver.

Ele me desperta gatilhos. As mãos dele. Eu lembro quando ele tentou me sufocar naquele parede. Foi horrível. Nunca vou esquecer daquele momento. Foi até pior do que quando ele me jogou na calçada.

Mas deixando esse embuste de lado, eu estava fazendo compras.

Estava fazendo a feira que disse que faria. Com grandes compras de alimentos não perecíveis pra ver se eu fico mais tranquila com relação a isso. Comprar enquanto tem esse dinheiro, porque a vida de pobre é assim, a gente tem dinheiro e inventa de guardar, aí aparece alguma coisa pra gente gastar o dinheiro e ficar lascado de novo.

Eu estava reunindo tudo e me peguei pensando de novo no desgraçado, mas dessa vez porque abri a minha bolsa e encontrei um cartão dele ali. Ele deixou "acidentalmente" na minha casa.

Eu guardei na bolsa acidentalmente também, porque deixei junto com os talões de energia encima do armário e acabei jogando tudo na minha bolsa.

É uma perseguição inconsciente.

Porque ele deixou esse cartão? Será que achou que eu iria ligar pra ele mudando de ideia?

Iludido.

Continuei escolhendo as coisas e colocando no carrinho. Isso demorou. Demorou mais ou menos uns 30 minutos. Era de tarde e eu tinha enfrentado uma fila no caixa do banco pra tirar a grana, estava exausta.

— Ei. Você não é a menina de quem estão falando? — uma mulher apareceu me analisando.

— Não. Claro que não. — fiz careta.

— Mas você se parece com ela... — ela me olhou de cima a baixo. — Só não se veste como mulher de cara rico.

— Eu não sou essa mulher. Dá licença? — empurrei meu carrinho já ficando estressada.

Será que as pessoas vão ficar me reconhecendo por essa história?

Meu celular começou a tocar e eu tive que atender.

Era a filha da minha vizinha.

— O que é?

— Linda, eu tava vendo aqui o Instagram. Aquela menina que você não gosta. A Ana Cláudia. Ela fez uma live falando de você e do seu namorado rico. Eu mandei o link. Acho que você vai querer ver.

Que não tenho senso de moda?

Eu fiquei indignada. Comecei até a suar frio.

Agora as pessoas sabem muito de mim e vão ficar falando mais ainda!

Quando eu encontrar com essa Ana Cláudia eu vou dar uns tapas na cara dela!

Eu não me envergonho pela minha origem nem pela minha situação, mas ela falar que eu sou desqualificada para namorar um cara só porque eu sou pobre ou menos arrumada? Tudo bem que o desgraçado disse que esses detalhes não lhe atraem e por isso nunca namoraria comigo, mas eu tenho certeza absoluta que se o cara rico fosse de bom coração, não um cretino sem coração como o Rômulo, ele ficaria comigo sim!

As coisas não se resumem a dinheiro!

Abri a minha bolsa e peguei o cartão dele, depois liguei. Eu estava hiperventilando de raiva.

— Alô? Com quem eu falo? — ele disse ao atender.

— É a Linda. Se você quer seguir com essa farsa, então eu vou aceitar. Resolva tudo e me diga como vai funcionar. — avisei e desliguei o celular.

Não namoramos não, Ana Cláudia? Tá bom.

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