O CEO sem coração romance Capítulo 34

Resumo de Adapte-se a mim: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Adapte-se a mim de O CEO sem coração

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

LINDA

— Por sua causa que não é. — já deixei bem claro. — Eu tenho os meus motivos. — abracei uma almofada. 

— Aham. Sei.

— Você não respondeu a minha pergunta. Não tem ninguém pra torturar hoje a noite não?

— Tenho. Você. — ele falou tão sério que me lembrei das suas mãos envolta do meu pescoço naquele dia. Isso me deixou desconfortável.

Eu deveria ter ficado em casa e não ter me deixado influência pela sede de justiça depois de ver aquele vídeo da Ana Cláudia. Eu não tenho que provar nada a ninguém.

Eu poderia desistir de tudo e ir embora agora mesmo.

— Eu não vou fazer nada. Não vou te torturar. — ele disse. — Só estou esperando o jantar chegar e vou embora.

— Não vai jantar? — estranhei.

— Não. Eu mudei de ideia. — ele levantou do sofá e saiu pelo apartamento mexendo no celular.

Ainda bem. Tomara que vá embora logo.

Fui no quarto pegar meu celular e voltei pro sofá. Inventei de entrar naquele app de fofoca não sei pra que. Tive raiva de novo.

Mais e mais besteiras sobre mim.

Tinha uma notícia.

"Nesta noite, o CEO da empresa Guimarães, Rômulo, foi clicado entrando num condomínio próximo a sua casa. Segundo informações, a sua namorada, Linda Fonseca, tem residido neste prédio, sendo vista chegando horas antes".

— Meu Deus! Eles estão de olho na gente o tempo inteiro! — reclamei em voz alta.

— O que foi agora? — ele perguntou lá do outro lado da sala.

— Viram você chegando aqui e já sabem que eu moro neste lugar.

— Pelo menos não falaram que você mora naquele casebre e também não me seguiram quando eu fui até lá.

É um burguês nojento mesmo...

— Desnecessário falar assim da minha casa. Aliás, é uma casa alugada.

— O que o seu pai fazia com o salário que recebia? Porque a minha empresa paga muito bem.

— Não é da sua conta.

— Não têm nem casa própria! Quanto custa o aluguel daquela chopana? 300 reais?

— 400.

— O que disse? Eu acabei de te arranjar um ótimo emprego e você tá reclamando?

— Se é tão bom poderia me dar tudo sem eu precisar trabalhar. Eu não sou a sua namorada?

Ele veio na direção dos sofás, onde eu estava.

— Eu nunca namoraria uma folgada que não é independente. Então você tem que fazer o perfil de mulher com quem as pessoas acreditariam que eu me envolveria. Entendeu? — ele falou isso de um jeito sério. — Se adapte a mim.

— Então você também tem que mudar, porque eu não namoraria um tipo como você.

— É. Eu imaginei que você tinha um péssimo gosto. — ele sentou no outro sofá e continuou mexendo no celular.

— Eu gosto de homens românticos. Que chama pra sair, vai pro cinema, que dá flores...

— O jantar chegou. — ele levantou ignorando tudo o que eu falei. — Venha buscar que eu já tô indo embora. Só vou pagar.

Deixei meu celular no sofá e fui até lá revirando os olhos.

Peguei os embrulhos e levei para a mesa de jantar, ele ficou na porta pagando e depois o entregador foi embora.

— Eu já estou indo. Tenha uma boa noite. — ele saiu sem demora.

Agora eu terei sim uma boa noite, agora que você foi embora.

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