O CEO sem coração A presa

RÔMULO
Aiai viu…
Essa menina tá saindo do lado furiosa que quer me destruir para o lado debochada que quer me levar à loucura.
Terminei de assinar os documentos e já era hora do almoço. Eu resolvi levar os documentos até o Gustavo.
Assim que saí da sala, aquela assistente apareceu correndo e parou na minha frente. — O que é para fazer? Eu levo. Eu faço, Sr.
— Não precisa. Eu estou levando agora. Estou saindo para o almoço. Anote todos os recados e se houver algum compromisso para hoje a tarde lembre-se de me avisar quando eu voltar do almoço.
— Sim, Sr. — ela chamou o elevador para mim.
Entrei e só desci um andar para o escritório do Gustavo. Eu poderia descer de escada, mas para que serve o elevador?
E todo mundo ficou surpreso de novo com a minha presença.
Ignorei e fui direto para o escritório do Gustavo.
Quando abri a porta, ele e Linda estavam dando gargalhadas.
Eles pararam quando me viram.
— O que foi? Qual era a piada?
— 2 vezes no meu escritório num só dia, Rômulo? Devo me acostumar, já que de agora em diante a Linda trabalha aqui?
Que raiva desse nome. Parece que todo mundo está elogiando!
— Anda muito bem humorado, não é?— entreguei a pasta. — Documentos assinados. Vamos, Linda. — abri a porta do escritório.
— Pra onde?
— Me acompanhe.
Ela levantou e saiu da sala olhando para o
está levando a minha assistente sem me avisar? É isso?
Eu fechei a porta e fomos para o elevador.
— A gente vai para onde mesmo? — ela perguntou de novo.
no elevador e eu apertei o botão do saguão. — Vamos almoçar.
é hora do almoço? — ela tirou o celular da bolsa.
É o horário que costumo almoçar, você é minha namorada, trabalhamos no mesmo prédio. É conveniente almoçarmos juntos.
Ela suspirou. — Essa conveniências…
O que o Gustavo anda falando? — fiquei curioso. Ela disse que ele estava contando os meus podres. É bem a cara
Nada demais. Ele só estava sendo divertido.
Cuidado com ele. É assim que ele ataca as suas presas. — aconselhei, me encostando na parede do elevador.