O CEO sem coração Estabelecendo limites

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LINDA

Quando chegamos em frente ao prédio onde estou morando, lembrei de devolver o cartão do Rômulo.

— Aqui. — estendi para ele e depois abri a porta do carro e saí.

Quando fechei a porta e contornei o carro, dei de cara com ele saindo do carro também.

— Não precisa sair. Eu sei o apartamento e posso ir sozinha.

— Nós precisamos ter uma conversinha.

— Que conversa? O que você quer inventar agora? — revirei os olhos.

— Vamos conversar lá dentro.

— Não. Eu não quero que você se acomode no apartamento.

— O que você quer dizer com isso?

— Que você só pode vir se eu convidar. — estabeleci o limite.

Desta vez eu estava saindo do banho. Já pensou se algum dia eu estiver mais confortável e ele aparecer?

— Você é muito audaciosa inventando isso. Lembra quem deixou você morar no apartamento?

— Você tem as suas regras. Eu tenho as minhas. É assim ou é assim.

Ele balançou a cabeça em negação, mas como viu que não voltei atrás… — Ok. Então vá para o apartamento e se arrume. Você vai jantar na minha casa.

Mas não é a porra mesmo?

Parece que ele quer ficar me monitorando!

— Eu vou comer em casa mesmo. — tentei continuar meu caminho.

— Não tem comida lá.

— Você não disse que iria mandar comprar?!

— Mas eu ainda não mandei. Você vai jantar comigo na minha casa. Cumprindo o seu papel de namorada. — ele voltou para o carro. — Quando estiver pronta pode descer que o meu motorista estará te esperando.

Babaca.

Ele acha que quem manda em tudo é ele.

deveria ter comprado o dobro do

Segui para dentro do prédio e peguei o elevador para a cobertura.

Quando a porta se abriu, dei de cara com um belo e cheiroso homem.

Ambos ficamos surpresos.

— Olá. Você é a nova vizinha? — ele perguntou.

Sim. Sou eu. — saí do elevador ao ver que as portas começaram a se fechar.

colocou a mão e elas

Juliano. — ele estendeu a mão e eu

— Eu sou Linda.

É muito linda mesmo.

— Não. Linda é meu

Ah. Ótima escolha de nome. — ele ficou rindo e soltamos nossas mãos. — Então a gente se vê

Tá bom. — eu fui para o meu

— Foi um prazer.

mim também. — dei um sorriso amigável e entrei no apartamento, depois fechei a

Dois homens bonitos e gentis num só dia.