O CEO sem coração A cachorrinha do Rômulo

sprite

LINDA

Acordei me sentindo péssima, pra variar. Quando abri os olhos vi o Rômulo mexendo do meu guarda-roupas de novo.

— O que tanto você mexe aí, hein?

Ele olhou pra mim. — Só tô procurando uma coisa.

— Pois pare. É o meu guarda-roupas. — avisei e fechei os olhos de novo. Ainda estava sonolenta, então resolvi dormir mais um pouco.

A campainha tocou, mas eu não levantei.

Um tempo depois ouvi uma conversa.

— Bom dia.

— Bom dia.

— Eu vim saber como a Linda está.

— Ela está bem.

— Posso vê-la?

— Melhor não. Ela ainda está dormindo.

Comecei a tomar consciência da conversa.

O Rômulo dormiu aqui mesmo e está sendo rude como de costume.

Sentei na cama e a minha cabeça estava latejando. Levantei devagar e fui para o banheiro. Lavei meu rosto e assoei o nariz. Me olhando no espelho me vejo tão feia.

E descabelada.

Lavei o rosto, escovei os dentes e penteei os cabelos. Melhorou, mas não foi muito.

Esvaziei a bexiga e saí do banheiro. O Rômulo estava com uma xícara. Estava com a roupa de ontem. Roupa social. Ele olhou pra mim e deu um longo suspiro. — O seu vizinho estava te procurando. — ele colocou a xícara em cima do criado mudo.

— E você o expulsou, foi?

— Não. Eu disse que você estava dormindo. Você estava dormindo quando saí daqui.

Eu olhei para a cama. Tinha no mínimo 3 cobertores. Ele dormiu mesmo na cama comigo. Eu achei que tinha sido um delírio.

Que vergonha. Dormi com uma pessoa que nem tem intimidade comigo.

— Acho que você já pode ir. — eu fui arrumar a cama. E a cabeça latejando.

— Então arruma as suas coisas.

— Por que?

— Porque você também vai. — ele saiu do quarto.

— Como? Eu não vou não. Quem decidiu isso? — sonhei o cobertor e fui atrás dele.

decidi. Não vou te deixar aqui sozinha.

— Eu sei me virar sozinha e se eu me sentir muito mal tem um médico do lado.

de jeito nenhum que eu vou te deixar aqui com esse cara. Eu sou seu namorado, não lembra? E eu não quero rumores de que você está me traindo com o vizinho

Rômulo, eu tô doente. Sem condições disso!

As intenções dele não parecem as mesmas que as suas. E não pega bem pra mim te deixar aqui doente sozinha, não é! — ele colocou água num copo.

— Tá bancando o bom samaritano? — cruzei meus braços.

— O bom namorado. — ele me entregou o copo. — Toma o remédio e separa as roupas pra gente ir.

— Eu não quero ir pra sua casa. Já tô bem estabelecida aqui. — peguei o copo e o

— Eu não vou passar o dia aqui.

remédio. — Então pode ir.

— Não vou sem você. Vamos. Se arruma ou eu farei isso.

— Foi por isso que estava mexendo no meu guarda-roupas? — lancei um olhar suspeito.

— Sim.

Espero que não tenha mexido na minha gaveta proibida. — devolvi o copo e voltei para o meu quarto.

estou nem um pouco curioso para ver suas lingeries. — ele falou de longe.

— Aham.

alguns vestidos de malha e algumas calcinhas e coloquei numa bolsa grande. Também coloquei a minha necessaire com as coisas e depois sentei na cama cansada e logo depois eu deitei e terminei enrolada no

na porta do quarto.

Você deita quando chegarmos

não vou dormir no quarto do pânico ou no seu quarto

que não. Eu mandei preparar um quarto pra você. Acha que estou feliz por ter dividido a cama com uma pessoa de

Foi por sua livre e espontânea vontade. —

— Levanta. — ele mandou.

fala como se eu fosse sua cachorrinha!

— Levanta, Linda.

Não. Se falar assim de novo eu não vou

não levantar daí eu vou te jogar no ombro e te levar

O homem das cavernas. — levantei para isso não acontecer. — Saia. Eu vou trocar de