O CEO sem coração romance Capítulo 85

RÔMULO

Entrei no meu quarto atônito, depois eu tirei a minha camisa e comecei a rir da situação.

Levei um fora. Um fora!

É uma piada mesmo.

Eu me pergunto o que eu tenho na cabeça. Por que eu fui pra cima dela daquele jeito, hein? Não era pra ter beijado e pior do que isso, eu insinuei que tinha sentimentos por ela.

Ah, Rômulo, você tá doido. Só pode estar doente.

Eu, com sentimentos por ela?

Eu dei risadas indo pro banheiro.

Só porque eu acho ela atraente, não concordo que outros caras fiquem dando em cima dela e esteja ficando muito perto dela não significa que eu tenho sentimentos.

Eu não!

Não mesmo.

Por que eu fui tocar nesse assunto com ela?

Agora eu levei um fora. Um fora da Linda!

Como ela pôde fazer isso?

Eu fui o único cara que a beijou. Ela deveria no mínimo ter uma queda por mim.

Ela está se fazendo de difícil. É isso. Ela não quer dar o braço a torcer. Se eu, que sou eu, dei o braço a torcer, porque ela não deixa de marra também?

É como a minha mãe disse, eu estou solteiro, ela também está, então não faz sentido fingir se nós podemos fazer de verdade.

Não é como se eu quisesse que ela fosse a minha namorada não. Magina. Nada disso. Era só pela parte física, a parte sexual. Se bem que ela é virgem e talvez esteja querendo se guardar para o seu príncipe encantado.

Esse príncipe que espere. Agora ela está comigo.

Eu não dormi.

Fiquei de um lado para o outro na cama. Não dormi. Não consegui. Eu fiquei pensando nela. No beijo. Ela correspondeu. Ela estava gostando e aí, do nada, ela acerta os meus testículos com uma joelhada!

Eu duvido que ela não tenha pensado sobre o que rolou hoje a noite. Duvido.

Eu que já beijei muitas bocas fiquei pensando! Imagina ela que só sentiu o meu beijo.

Será que ela não gostou do meu beijo?

Deus, por que estou pensando tanto nisso?

Eu nem deveria me importar. Já me perdi todo nessa história.

É que agora não é mais sobre ela ser a minha prisioneira para não contar à polícia sobre a negligência que os meus funcionários fizeram e eu nem sabia, nem sobre o jeito agressivo como agi com ela ao ouvir a história e encarar como uma calúnia por não saber que era verdade.

É sobre ser um casal de namorados convincente e também sobre ter necessidades.

Antes eu me virava sozinho, mas agora, depois que a beijei no domingo passado, sinto a necessidade de mais e ela pode me dar isso. Ou ela quer que eu procure outra? Eu vou perguntar a ela.

Eu preciso beijar uma boca e tocar um corpo. Preciso de alguém nos meus braços.

São coisas que eu não precisava antes. Eu não sentia falta disso, mas quando a tive assim parece que desengatou essas necessidades.

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