O CEO sem coração romance Capítulo 108

Resumo de Ressaca moral: O CEO sem coração

Resumo de Ressaca moral – Capítulo essencial de O CEO sem coração por Nikole Santos

O capítulo Ressaca moral é um dos momentos mais intensos da obra O CEO sem coração, escrita por Nikole Santos. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

RÔMULO

Acordei numa dor de cabeça infelizmente. Abri os olhos e senti como se meu corpo estivesse despencando num abismo sem fim. Uma sede terrível me consumia, então sentei na cama para depois levantar e ir buscar a água. Quando sentei, o mundo girou de novo e coloquei as mãos na cabeça, tentando controlar a situação.

Que ressaca desgraçada! Eu bebi tanto assim?

Alguém se mexeu na cama e eu olhei para trás. Era a Linda. Ela estava dormindo na minha cama, comigo!

A Linda!

O que aconteceu ontem? Eu não me lembro de nada!

Como convenci a Linda a dormir comigo?

Será que? Será?

Levantei, mesmo tonto e me apressei para dentro do banheiro. Sentia como se tivesse andado uma maratona da cama para o banheiro. Sentei no vaso para ver se a tontura passava e olhei dentro do lixeiro. Não tinha nenhuma embalagem ou camisinha usada.

Mas será que? Será?

Aproveitei que estava ali para fazer alguma coisa que melhorasse a minha situação. Escovei os dentes, lavei o rosto e a cabeça, então enxuguei com uma toalha e saí do banheiro.

A minha cabeça estava latejando. Eu precisava de água. Liguei para a cozinha. — Sérgio, me traga uma garrafa d'água aqui no meu quarto, por favor.

— Sim, Sr.

"— Espera aí, cara! Desse jeito você vai cair!" — ouvi a voz do meu irmão, vindo do lado de fora.

Fui até a porta e abri, depois saí no deck e olhei para a piscina.

Gustavo estava numa boia de jacaré que toda hora virava e ele caía na piscina e o Caleb estava tentando montar num flamingo inflável enquanto meu irmão o ajudava.

Fiquei furioso de imediato e ainda os observei por alguns minutos.

Não me lembro de ter chamado esses intrusos para vir à minha casa, muito menos para ficarem na minha piscina!

E onde eles arranjaram essas boias?!

— Que palhaçada é essa, hein? — eu chamei a atenção deles.

— Acordou, belo adormecido! — Gustavo acenou para mim.

— O que estão fazendo na minha casa?

— A gente dormiu aqui. Você não lembra?— Caleb perguntou.

— Não. Quem convidou?

— Você.

Eu ri com deboche. — Eu não convidaria vocês nem estando morto de bêbado!

— Pois convidou.

Eu duvido.

— Relaxa, maninho. Desce aí pra curar a ressaca no cloro da piscina.

Ainda ousa a me convidar…

— Eu dou 10 minutos para saírem daí! — avisei e voltei para dentro do quarto.

A Linda estava saindo do banheiro, arrumando os cabelos.

— Te acordei?

Não acredito que ela dormiu comigo. E ainda estava usando as minhas roupas!

— Não. — ela amarrou os cabelos.

— Linda, o que aconteceu ontem?

— Em qual momento? Porque aconteceu muita coisa. Você diz no momento em que estávamos no restaurante, no momento em que estávamos no carro ou no momento em que estávamos jantando?

— Me diz que eu não fiz nada demais? — fui até ela, preocupado.

Alguém bateu na porta. — Sr. A sua água.

Fui até a porta para pegar sem ele precisar entrar e então eu agradeci e coloquei a água na mesa, enchi um copo e tomei tudo, depois mais outro. Melhorou.

— Se eu disser que não, estarei mentindo. — ela virou para mim de braços cruzados.

Que vergonha. Eu não deveria ter saído com aqueles retardados.

— O que eu fiz?

— Bebeu muito. Muito mesmo.

— E falei algo que não deveria?

— Bem… — ela parecia contrariada. — Acho melhor você olhar no celular do Rodrigo.

— O que?!

— Ele estava filmando tudo, mas não diga pra ele que fui eu quem contou não. Por favor.

Mas é claro que ele iria fazer isso!

Eu saí no deck furioso e olhei para a piscina. — RODRIGO, COMPAREÇA IMEDIATAMENTE AO MEU QUARTO! — gritei e o Caleb virou com boia e tudo dentro da piscina, pelo susto que tomou.

Voltei para dentro do quarto e a Linda estava assustada.

— O que mais aconteceu?

Ela ficou encabulada. — Você disse umas coisas para mim, mas acho que ainda estava sóbrio.

Sobre namorar de verdade? Eu me lembro sim.

A bebida me deu coragem para falar muita coisa.

Ela riu. — E metido também.

Lhe deu mais um beijo e quando iria se tornar um beijo de língua, daqueles bem gostosos, alguém entrou no meu quarto. Paramos o beijo, soltei a Linda e levantei para dar a bronca nele. Era o Rodrigo.

— Cadê o celular? — perguntei em tom autoritário.

Ele olhou imediatamente para a Linda. — Cunhada, eu não achei que vocês já estavam nesse nível de confiança não! — protestou, magoado.

— Não foi a Linda quem disse nada. Eu sei o que você estava fazendo. Me dê a droga do celular. — estendi a palma da mão, apressado.

— Eu já apaguei tudo.

— Deixa eu ver a lixeira. Rodrigo, se você postou alguma coisa minha na internet, eu mesmo vou no cartório mudar seus documentos e tirar o sobrenome da nossa família.

— Também não é pra tanto, né! — ele me entregou o celular.

— Desbloqueado. — virei a tela para ele e ele colocou a senha.

Fui na galeria, direito na lixeira e lá estavam os vídeos.

Um mais vergonhoso do que o outro.

Eu abri um por um e a minha moral só ia por água abaixo.

O Rodrigo ria de mim e a Linda estava sentada na cama.

— Como vocês deixaram eu passar essas vergonhas?

— Eu tentei te parar, mas você é muito teimoso! — Linda explicou. — Eu só consegui quando gritei com você.

— A Linda sabe ser braba quando precisa. — meu irmão afirmou. — Até eu fiquei com medo.

— Eu deveria ter quebrado o celular na sua cabeça. Eu disse que seu irmão iria ficar puto!

— Não me dá ideia. Eu ainda posso fazer isso. — ameacei, selecionando todos os vídeos e os apaguei da lixeira. — Rodrigo, se você ousar mais uma vez fazer uma palhaçada dessas, já sabe o que vou fazer.

— Você não sabe nem se divertir. — ele pegou o celular.

— Chama os outros e vão embora. Não quero ninguém aqui.

— Tem como você mandar o seu motorista levar a gente lá na arena para pegar nossos carros? Eu tô a pé, Gustavo também.

— Manda o Caleb levar vocês! Meu motorista pode levá-los até a casa dele. Só isso. Vocês já se aproveitaram demais das minhas coisas. — coloquei mais um copo d'água.

— Linda, você vai com a gente também?

— Não. — respondi antes dela. — ela vai passar o dia comigo. — olhei para ela de relance, enquanto bebia a minha água.

Ela ficou calada.

Já que está aqui eu não vou deixá-la ir. Não agora que estamos nos entendendo.

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