O CEO sem coração romance Capítulo 119

Resumo de Como foi a noite?: O CEO sem coração

Resumo do capítulo Como foi a noite? de O CEO sem coração

Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

RÔMULO

A nossa primeira noite foi muito boa, mas estou receoso quanto a Linda, pois aparentemente ela não sentiu o mesmo que eu.

Eu sei que é a primeira vez dela e eu fiz o possível para dar a ela a melhor primeira noite de sua vida, mas parece que ela não se empolgou tanto.

Por momentos, ela parecia assustada e eu não entendia se estava fazendo algo errado ou se era somente uma reação dela ao prazer.

Eu perguntei, mas ela disse que estava tudo bem.

Nós tomamos banho e eu não conseguia parar de encarar o seu rosto, procurando alguma coisa que me explicasse o que estava a incomodando.

— Me diga, Linda, eu fiz algo que você não gostou? Diga para que eu não repita novamente.

— Não. Está tudo bem. — ela entrou debaixo do chuveiro.

Como está bem se ela fala claramente com a expressão de que nada está bem? Ela está com o pensamento longe, inexpressiva e qualquer expressão que aparece é como se ela estivesse preocupada com alguma coisa.

— Merda, eu não usei camisinha. É isso, não é?

— Verdade. E agora? — ela olhou para mim preocupada.

— Eu não sei. Eu não entendo muito disso. Se você quiser eu te arranjo uma daquelas pílulas.

— Pode ser. — ela se conformou rapidamente com a minha alternativa.

Então não é isso que a aflige.

Ela saiu do box e vestiu o roupão.

Eu fui logo em seguida, fazendo o mesmo.

Depois, vestimos as roupas de dormir e deitamos na cama. Ela deitou virada para o outro lado, então me abracei a seu corpo.

Pela primeira vez me sinto bastante inseguro após uma relação sexual. Nenhuma mulher nunca se comportou desse jeito depois do sexo comigo.

Não quero dizer que sou o melhor homem na cama, mas as mulheres sempre ficaram satisfeitas.

Eu quero acreditar que é por conta de ser sua primeira vez, ela deve estar exausta também.

Nós ficamos um bom tempo e fizemos muitas pausas durante o sexo. Procurei ser o melhor para ela, o mais carinhoso, o mais preocupado com o seu prazer.

Eu não sei se as mulheres sentem prazer na primeira vez. Eu, sinceramente, na minha primeira fui um desastre e tive um orgasmo em menos de 5 minutos, mas eu nunca tive a experiência de dormir com uma mulher virgem.

Beijei o seu pescoço e a abracei. — Você está bem? — insisti novamente na pergunta.

— Estou. Só estou bastante cansada. Vamos dormir.

— Está bem. — confiei na sua resposta.

Meus olhos pesaram logo, pois assim como ela eu também estava bastante exausto. Descarregar toda a vontade que estava nessas últimas semanas no sexo me mostrou que eu preciso melhorar nas atividades físicas. Minhas pernas estão falidas. Dormi muito rápido.

[•••]

No outro dia eu levantei e a Linda ainda estava dormindo. Resolvi deixá-la dormir pelo tempo que precisasse. Com a luz do dia dentro do quarto, eu vi os lençóis sujos de sangue, que ontem não chamaram tanto a nossa atenção.

Os que pude tirar de um jeito que não acordasse a Linda, eu tirei, os outros deixei para quando ela acordar.

Os coloquei num canto para quando vierem buscar. Só espero que os funcionários daqui mantenham a discrição diante das coisas que encontram nos quartos de seus hóspedes.

Odiaria descobrir que meu irmão e o resto da turma sabem que essa foi a nossa primeira vez, apesar de o meu irmão já ter cogitado essa possibilidade. Tanto eu, quanto a Linda ficaríamos sem jeito diante de uma exposição dessas e eu não tolero esse tipo de coisa.

Troquei de roupa e fiz a minha higiene, depois saí do quarto e fui dar uma olhada no Gustavo, que ficou tomando conta da Kettelyn.

— Sim. — eu assenti.

Linda deixou marcas no rosto dela que estavam levemente perceptíveis. Imagino que ela deve ter passado uma boa camada de maquiagem, mas os inchaços ainda eram visíveis.

Saímos do restaurante e andamos até um dos jardins que tinha ali perto.

— Ontem eu fiquei bastante triste com a atitude da Linda e antes que o Sr. diga que a apoia, eu queria dizer que não fiz nada. Eu juro que não disse nada. Desde que ela me conheceu, que não gosta de mim. Ela se acha a sua namorada de verdade, Sr. Rômulo! Acho que ela está mesmo tentando te dar um golpe. Se aproveitando dessa história de namoro falso para se promover e conseguir coisas através de você.

— Você não contou a ninguém sobre o contrato nem o namoro falso não. Não é?

— Não. Eu jamais faria isso.

— Pois bem. Ótimo, porque eu e Linda estamos juntos de verdade. Então aquele contrato não é mais válido. Espero que entenda isso. E também entenda que eu continuo não tolerando atitudes de provocação. Eu sei muito bem que você sempre implicou com ela. Peço que a respeite, pois ela agora é mulher do seu chefe.

Ela não disse nada, mas ficou muito pensativa. Como se não estivesse acreditando no que ouviu.

— Com licença. — eu pedi e me afastei dela, voltando para o meu quarto.

— Rômulo! — meu irmão gritou meu nome e eu voltei para trás.

— O que é, inconveniente?!

Agora todos sabem o meu nome pela altura que ela me chamou.

—vQuero saber da Linda. Onde ela está? —ele perguntou mais perto de mim e mais baixo.

— Ela está bem, segundo as suas palavras, mas eu não sei como está de verdade.

Eu nem pensei ontem que ela também poderia estar desconfortável pela história da briga com a Kettelyn. Foquei tudo na nossa primeira vez. Talvez ela esteja chateada com a briga e se lembrou durante o sexo. Eu queria conversar com alguém que tem o mínimo de discrição e também tenha maturidade e não encare tudo com uma piada atrás da outra. Sei que nem o meu irmão e muito menos o Gustavo podem ser essa pessoa, pois eles encaram tudo como um fácil desafio roteirizado e se eu aprendi uma coisa com a Linda é que ela não é como as garotas que costumamos nos envolver. Ela é cheia de sentimentos e eu preciso tentar entende-la.

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