Resumo do capítulo Passando vontade de O CEO sem coração
Neste capítulo de destaque do romance Romance O CEO sem coração, Nikole Santos apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
LINDA
Passar o dia de sábado na casa do Rômulo não foi tão ruim. Eu passei o dia todo assistindo séries e tomei os remédios na hora certa. Tudo passou tão rápido!
Ainda comi as coisas boas que eles oferecem ali. As funcionárias do Rômulo são bem gentis comigo, tirando a parte de que querem me chamar de "Sra". Eu não sou a Sra de ninguém.
O Rômulo estava lá, no escritório dele ou fazendo sei lá o que. Eu não o vi fora das horas das refeições. Dormi cedo e no domingo já estava me sentindo quase curada. Também, depois de tantos remédios!
Levantei cedo e tomei um bom banho, depois eu fui tomar o café da manhã e encontrei o meu suposto namorado na sala. Ele estava lendo o jornal. Estava de moletom e com os cabelos molhados.
Com o jornal na frente do rosto foi só isso que eu vi.
— Bom dia pra você também. — ele falou.
— Como detectou a minha presença? — perguntei um pouco assustada.
Ele abaixou o jornal. — Pelos passos.
Já conhece meus passos?
Agora estou com medo.
— Cada dia que se passa você fica mais estranho. — eu fui para a sala de jantar fazendo careta pra ele e uma das empregadas ficou rindo enquanto colocava uma bandeja na mesa.
Eles acha engraçado o jeito como eu falo com ele.
Mas ele pede os coices. Merece.
Eu nem sei como foi que passamos de inimigos declarados para conviventes debochados.
Antes de sentar numa cadeira para tomar o meu café da manhã, meu telefone tocou e eu atendi.
Era o meu vizinho. O Juliano.
— Oi, Juliano. Bom dia!
— Oi, Linda. Bom dia. Como está da virose?
— Bem melhor. Tomei aqueles remédios direitinho. Não sinto mais nada além do resfriado.
— Isso é muito bom. Reparei um silêncio na sua casa. Ainda está na casa do seu namorado?
— É. Estou na casa dele, mas volto hoje a noite.
O Rômulo apareceu na sala de jantar e se encostou na mesa, de braços cruzados, me analisando com os músculos da testa contraídos.
— Certo. Perguntei porque eu posso te examinar novamente para ver se está tudo bem mesmo.
— Quando eu estiver aí te aviso.
— Fechado. Ótimo domingo.
— Pra você também. — eu dei um leve sorriso e depois ele desligou.
Sentei na mesa e o Rômulo continuou me encarando naquela pose.
— O que foi? — perguntei logo.
— Você está combinando de se encontrar com outra pessoa? — especulou.
— Não. Eu só estava falando com meu vizinho. Ele ligou pra perguntar se eu já estava melhor. Disse que quando eu voltar vai me examinar. Então eu disse que estarei em casa a noite.
Ele balançou a cabeça em negação. — Você precisa mesmo pesquisar sobre como funcionam os relacionamentos. Dia de domingo, principalmente à noite, você está acompanhada do namorado.
— Eu não sabia disso. — fui sincera. — Eu já passei o sábado aqui e você estava na minha casa na sexta a noite, então já conta como dois domingos.
— Não mesmo. Você vai ficar aqui ou eu vou para a sua casa, para não ferrar com o que a gente aparenta ter.
— É o que eles sempre procuram.
— Seria bom se isso bastasse. Uma imagem e nunca mais encheriam o nosso saco.
— Não custa nada tentar. — ele saiu do meu escritório.
É… acho que vou lá.
[•••]
Fui para o jardim e ela estava olhando flor por flor.
— Não me diga que gosta de flores. — cruzei os braços.
— Eu gosto, mas não tenho conhecimento sobre. Só acho que são bonitas mesmo. — ela tocou em uma rosa.
— Linda. — eu me aproximei mais dela e segurei a sua mão. Ela ficou me olhando assustada. Os raros momentos que consigo fazer com que ela pare e não faça nada contra mim. Então aproximei a minha boca a sua orelha. — Tem paparazzis lá fora. — abracei sua cintura com o braço que estava segurando a sua mão e seu corpo colou no meu. Eu sentia seu coração acelerado. — Aja como uma namorada apaixonada.
Ela não disse nada. Eu afastei meu rosto do seu ouvido e a encarei. Ela ainda estava assustada, me olhando como uma presa rendida, então eu olhei para os portões. Tinha um carro parado ali e uma câmera para fora mesmo.
Esse povo não tem nem vergonha.
Puxei os cabelos de cima dos ombros dela e fiz algo que imaginei que deixaria esses curiosos satisfeitos. Beijei aquele pescoço cheiroso que ela tem.
Era para ser só um toque dos lábios na pele dela. Uma insinuação, mas eu acabei beijando mesmo e dei mais de um. Uma trilha para onde a minha vontade queria ir.
Ela me encarou com os olhos lacrimejando e as bochechas coradas. Eu olhei para sua boca. Estava tão perto.
— Não precisava fazer isso. — ela falou intimidada.
— Precisava. As pessoas precisam se convencer de que estamos juntos. Lembra da polícia. E eu fiz o de menos. Se você não estivesse doente, o beijo ia ser na boca. — meus olhos foram direto para essa parte. — Agora vamos pra dentro. Eles já tem o suficiente.
Já eu não. Passei vontade.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
fez bem autora de abreviar os capitulos do resort...
estou no capitulo 90 e ja rolou um beijão e pra mim ta dentro dos conformes prefiro assim,que foque no romance ao invés de dar enfoque ao sexo... *nada contra*...
esse livro não é erotico de forma nenhuma,pelo contrario!!...
Meu Deus...já estou quase na metade do livro e só rolou um selinho kkk Que tédio....
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...