Resumo do capítulo Capítulo 8 do livro O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 de Hellen Heveny
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 8, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1. Com a escrita envolvente de Hellen Heveny , esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
O trotar do cavalo fazia o corpo forte e grande de Lucian balançar levemente.
Enquanto suas mãos firmes seguravam as rédeas, seus olhos castanhos dividiam-se entre olhar a estrada e o céu, que anunciava a tempestade que, com toda certeza, o pegaria antes que ele chegasse à casa central da fazenda dos Capman. Mas a culpa de estar prestes a ficar ensopado era toda sua, afinal, Juan, que vinha cavalgando logo atrás de si, havia o avisado que deveriam ir de carruagem.
Lucian ainda conseguia ouvir os resmungos mal humorados do amigo enquanto cavalgavam com toda pressa e adentravam o território do gentil fazendeiro que se dispôs a acolhe-los. Não culpava o amigo por estar tão irritado, estava habituado a acompanhar nobres de mais alta estirpe ou nascidos em berço real, era difícil para Juan entender que ele não se agradava de todas aquelas bobagens propostas pela coorte e gostava de sentir o vento no rosto, o cheiro da brisa e do campo enquanto viajava.
Mas admitia que, talvez, trocar a carruagem pela brisa fresca e pela vista do céu noturno não foi uma boa escolha naquele dia, afinal, mal percorreram mais alguns metros e o duque sentiu os primeiros pingos de chuva molharem seus cabelos escuros e escorrerem por seu rosto.
— Eu avisei, senhor! — Juan falou, olhando-o com as sobrancelhas franzidas.
O rapaz, que era um pouco mais novo que Lucian, tinha cabelos loiros e longos, que desciam por seus ombros e estavam presos com uma fita escura, seu corpo era magro e esguio, seus óculos já estavam completamente molhados e ele mal enxergava àquela altura, portanto, seus olhos âmbar estavam confusos e estreitos, tentando lhe fornecer ao menos uma visão parcial do caminho a frente.
Lucian riu, sentindo suas roupas completamente ensopadas grudando em sua pele, balançando a cabeça levemente para diminuir a água que acumulava nos fios escuros de seu cabelo. Então, olhou para frente, avistando ao longe uma casa mediana com janelas iluminadas que se destacavam no breu da noite.
— Vamos, há uma casa bem ali! — gritou ele, tentando fazer sua voz soar mais alta que os trovões, que estremeciam o céu.
Agitou as rédeas e seu amigo o seguiu, correndo com os cavalos em direção a casa que, de certo, seria seu abrigo naquela noite.
A tempestade não deu trégua alguma, mas Lucian mal se importava com aquilo. A chuva, os trovões e o vento forte o faziam sentir o frescor da liberdade e acalmavam seu espírito, que ainda carregava o furor da última guerra e estava em busca de paz. O ducado para ele foi uma surpresa, bem como todas as responsabilidades que acompanhavam o título que boa parte dos outros soldados almejavam. Apesar de não achar que fazia seu estilo, aceitou com prazer a honra, mas também com um pouco de pesar, afinal, não nasceu para viver enclausurado.
Quando os cavalos pararam em frente a casa, ele desceu de sua montaria com maestria, puxando o animal para baixo de uma árvore, onde pudesse se manter minimamente seco, então subiu rapidamente os degraus, erguendo a destra e batendo apressadamente na porta.
— Espero que haja mesmo alguém… Estou congelando aqui — resmungou Juan, juntando as mãos e esfregando-as uma na outra na tentativa de se aquecer, fazendo Lucian revirar os olhos.
Um trovão alto soou, porém, mesmo assim, Lucian teve a impressão de ouvir uma voz feminina vinda de dentro da casa. Então, a maçaneta girou lentamente e a porta se abriu, no exato momento em que um raio cortou o céu, iluminando com sua luz cálida aquela que lhe abrigaria naquela noite.
Por um momento, o duque ficou paralisado.
A voz dele levou certo arrepio a sua pele, era grossa, profunda, com certa entonação rouca e uma pequena nota de timidez que em nada combinava com um homem como aquele. Antes que pudesse responder algo, Charlotte ouviu os passos apressados das quatro mulheres e, quando se virou, encontrou olhos arregalados e bochechas coradas.
— Senhor duque! — Annie, a mais velha das moças, tomou a frente, passando por Charlotte e tocando seus ombros para deixá-la mais confortável.— Perdão, não o esperávamos aqui, o senhor Marcel havia dito que iria para a casa principal.
Annie havia ouvido do próprio Marcel que o Duque chegaria naquele dia, ele a avisou para que passasse o recado para Charlotte para que a ruiva não se assustasse se notasse a presença de um estranho por ali. Porém, claramente, a senhora acabou se esquecendo completamente.
— A chuva nos pegou — Lucian explicou, passando pela porta assim que Charlotte se afastou. — Sinto muito pelo constrangimento, senhorita…
— Charlotte — ela falou, erguendo a mão num gesto cortês. — Charlotte Capman.
O duque, como o bom cavalheiro que era, se aproximou alguns passos, segurando a mão da jovem e sentindo seu calor, já que as suas estavam frias e úmidas. Então curvou o corpo, levando o dorso macio aos lábios enquanto a olhava, beijando sua mão e se demorando mais que o necessário no ato, fazendo as bochechas de Charlotte ruborizarem.
— É um prazer, senhorita Capman.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1
Continue escrevendo. Essa forma de romances curtos é muito interessante. Só tenha cuidado com as características dos personagens, especialmente idade....
ai meu deus eu tô apaixonada, li a história em algumas horas e amei todos os traços e detalhes da história. vou com toda certeza acompanhar o restante da série capman's e tentar apoiar a autora da história. enredo 10/10, drama 10/10, personagens 10/10 e plot's 10/10. perfeita, amei demais....
Linda história ameiiii😍♥️♥️♥️...