O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo 17: O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1

Resumo de Capítulo 17 – Uma virada em O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 de Hellen Heveny

Capítulo 17 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1, escrito por Hellen Heveny . Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Quando chegou à casa principal dos Capman, Lucian notou o clima tenso que estava instalado ali. Judith desceu as escadas com um semblante furioso e , quando o olhou, o Duque percebeu que ele era a raiz de todo seu ódio. Mas não se importou, a opinião da amarga senhora Capman não lhe era importante em nível algum, sendo assim, a expressão fechada de Judith em nada o afetou.

Marcel também notou as feições desgostosas da mãe e, percebendo que Brista já não estava ali, julgou que ambas as mulheres haviam se desentendido, só não sabia o porque, afinal, eram sempre tão próximas.

— Bem, senhores — Lucian iniciou, voltando-se para os dois homens e sorrindo brevemente enquanto esticava os ombros. — A noite foi muito divertida, porém, cansativa, vou me recolher.

Sem esperar por uma resposta, o homem somente se virou e caminhou em direção às escadas, subindo apressadamente os degraus e entrando em seu quarto, fechando a porta sem sequer olhar para trás. A pressa do Duque soou extremamente suspeita para Marcel, no entanto, o Capman mais velho tinha outras prioridades naquela noite e, quando seu pai também se foi, ele subiu as escadas, caminhando a passos leves até o quarto de sua irmã, parando em frente a porta e dando três toques na madeira.

Por um momento, Marcel acreditou que Brista não o atenderia, imaginou que a jovem já estivesse dormindo ou que, num de seus rompantes de mau-humor, simplesmente não quisesse atender a porta. No entanto, minutos depois, ele viu a maçaneta girar e, depois, o rosto delicado de Brista aparecer pela pequena fresta aberta.

Quando notou seu irmão do outro lado, Brista abriu a porta totalmente e sorriu, ajeitando o robe que usava sobre sua camisola e cobrindo os ombros de forma respeitosa. Marcel retribuiu o sorriso, dando alguns passos para dentro do cômodo e suspirando, observando o pesado vestido jogado num canto, bem como as jóias e os enfeites.

Marcel sabia que não era do feitio de sua irmã ser desorganizada, pelo contrário, Brista sempre foi muito metódica, deixar coisas jogadas e fora de seus respectivos lugares não era algo próprio da Capman do meio. Por isso, sentando-se no estofado que ficava ao lado da grande janela, que estava aberta, Marcel sinalizou para que ela se sentasse ao seu lado.

Brista seguiu para o pequeno sofá e se sentou, pondo as pernas em cima do macio estofado e olhando para o irmão, que a encarava com um pequeno sorriso. Não era tão próxima dele quanto Charlotte, mas Brista sabia que poderia contar com seu irmão em qualquer momento, sabia que poderia confiar a ele qualquer segredo e, principalmente, sabia que ele a protegeria e cuidaria dela em qualquer situação.

— O que aconteceu, minha irmã? — Marcel perguntou, observando-a com atenção.

Percebeu quando os ombros de Brista se encolheram e quando seus lábios tremeram, viu os olhos claros encherem-se de lágrimas, mas, sendo quem era, Brista não derramou uma lágrima sequer, nunca chorava na frente de ninguém, nem mesmo de seu irmão. A jovem loira suspirou, apoiando ambas as mãos em suas pernas, brincando com o tecido macio de seu robe.

— Mamãe e eu brigamos — confessou ela, dando de ombros levemente, com um tom triste. — Ela queria que eu… queria que eu fizesse…

A loira não terminou a frase, falar novamente a proposta que ouviu de sua própria mãe fazia seu coração voltar a arder em raiva e feria seu orgulho grandemente. Ainda não conseguia acreditar em como sua mãe conseguiu ser tão baixa a ponto de sugerir que ela se deitasse com o Duque para obrigá-lo a se casar.

Marcel não precisou mais palavras.

Lucian tinha plena consciência de que não havia mais volta, não depois daquela noite, jamais, em circunstância alguma, outra mulher ocuparia o lugar de Charlotte em seu coração ou em sua cama. O Duque estava convicto de que era dela, total e inteiramente dela, mas será que Charlotte estava pronta para amá-lo? Aquela pergunta ecoava em sua mente incessantemente.

Mas, independentemente da resposta, Lucian sabia que estava pronto para amá-la, para mostrar a ela o que é o amor e, principalmente, para esperar por ela e, se necessário for, lhe dar espaço, mesmo com medo. Tinha medo de se afastar e, em algum momento, outro homem tirar dele a única mulher que o fez sentir-se vivo novamente, a única criatura que apagou de seu coração o furor da guerra e a dor da perda.

Depois do campo de batalha, depois de perder tantos amigos e companheiros que ele mesmo havia treinado, homens que estavam sob seu comando, Lucian nunca mais teve uma noite de sono tranquila, não tinha paz, não conseguia se ver livre dos fantasmas do passado. Não até conhecê-la. Charlotte tirou dele a dor, o sofrimento, coloriu sua vida com seu belo sorriso e acendeu nele novamente a chama que havia se apagado.

Agora ele precisava fazer o mesmo por ela e, como havia prometido, seria um homem paciente.

Por isso, mesmo desejando muito, mesmo sentido o corpo queimar e a respiração arfante, ele voltou para dentro, fechou as grandes janelas da sacada, apagou os candelabros e se deitou, fechando os olhos e imaginando-a deitada ao seu lado, adormecida, relaxada com o corpo completamente colado ao seu.

E assim adormeceu, com um sorriso pequeno nos lábios e o pensamento de que, logo logo, teria em seus braços a mulher que amava.

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