O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 romance Capítulo 19

Resumo de Capítulo 18: O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1

Resumo do capítulo Capítulo 18 do livro O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1 de Hellen Heveny

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 18, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Duque que me amava - Série Capman's, Livro 1. Com a escrita envolvente de Hellen Heveny , esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Quando chegou a sua casa, Charlotte se sentia nas nuvens.

Seu coração estava acelerado e ela ainda sentia o calor dos lábios do Duque em sua pele, ainda sentia os dedos dele em torno de sua cintura e sua boca a beijando tão intimamente que a fazia arfar.

Sabia que seu rosto a denunciava, afinal, assim que chegou foi bombardeada por perguntas sobre o baile e sobre o Duque. Não passou despercebido aos olhos das outras quatro damas ali a pequena marca próxima ao corpete quase ocultada por ele e aquele detalhe já lhes deu margem para muita imaginação.

— Vocês se beijaram! — Justine falou, com um grande sorriso, dando alguns pulinhos que quase fizeram a toca que escondia seus cabelos cair. — Nos conte tudo! Ele beija bem? Acha que seria mesmo um bom amante?

— Justine! — Annie a repreendeu, fazendo todas as outras rirem. — Tenho certeza que essa conversa pode esperar até o café da manhã, Charlotte está cansada.

— Nós nos beijamos… Nos beijamos no labirinto, no jardim — ela falou, surpreendendo a todas as outras, que se viraram automaticamente para a ruiva, olhando-a com curiosidade, queriam mais detalhes. — E ele disse que estaria esperando por mim quando eu estivesse pronta para aceitá-lo.

A sala da casa se encheu de gritinhos finos e comemorações, todas as mulheres estavam em êxtase, incluindo Charlotte, que se permitiu gritar e pular com suas únicas amigas, deixando toda a alegria presa em seu peito sair para fora.

Annie correu para a cozinha para preparar um chá e, enquanto Justine ajudava Charlotte a tirar todas as jóias e o pesado vestido, as outras preparavam uma bandeja com torradas e biscoitinhos doces, estavam prontas para conversar durante toda a noite sobre o Duque e seus feitos mais que prazerosos para a Capman mais velha.

Charlotte não sentia vergonha, não ali entre suas amigas. Contou tudo a elas, falou como os lábios do Duque eram quentes e como todo seu corpo pegou fogo enquanto ele a tocava, sobre como suas palavras eram doces e, principalmente, sobre como ela queria vê-lo de novo, esse era seu maior desejo no momento.

Aquela altura, Charlotte sequer lembrava-se do péssimo encontro com Willian e de suas palavras, sequer se recordava de como se sentiu quando ele a tocou, afinal, toda repulsa gerada por seu ex-marido fora apagada por completo pelos dedos ágeis de Lucian e por sua boca que cobria o corpo de Charlotte de luxúria. Quando Charlotte se deitou em sua cama, a madrugada já era quase manhã e ela estava exausta. Fechou os olhos e dormiu profundamente, um sono tranquilo, povoado de sonhos dos quais, certamente, ela se envergonharia na manhã seguinte e, então, toda a casa se silenciou.

Ao passo que a ruiva dormia por longas horas, perdendo o desjejum e se permitindo descansar mas que o normal, Lucian não conseguia mais ficar deitado. Rolou na cama boa parte da noite e já não suportava ficar longe dela, não depois do baile, precisava dos seus lábios, dos seus toques, mesmo que um pouco. Por isso, movido pela pressa e pela paixão, ele se levantou e, se esgueirando pelas escadas, passando bem longe da sala de jantar, seguiu pela cozinha, seguindo pela porta dos fundos e ignorando os olhares curiosos dos empregados, que já organizavam as próximas refeições.

Havia levantado um pouco mais tarde naquele dia e, com toda certeza, já perdera o desjejum, mas aquilo não importava. Vestia uma calça de linho e uma camisa que tinha alguns botões abertos, exibindo seu peito forte. Seus cabelos estavam um tanto quanto desgrenhados, mas isso não o deixava menos elegante, do contrário, os fios escuros um tanto quando ondulados que eram levados pelo vento só faziam a figura do Duque ainda mais atraente.

Lucian seguiu pelo gramado até chegar ao celeiro e, quando chegou lá, pegou um cavalo, selando o animal ele mesmo, afinal, estava com pressa. Lucian montou e, antes que qualquer um dos capatazes o impedissem ou perguntassem onde ele estava indo, começou uma cavalgada rápida e frenética, precisava vê-la.

Ao passo que ele rumava em direção a casa que ficava em frente ao campo de flores, Charlotte acordava em seu quarto com uma banheira de água quente esperando-a.

— Bom dia, senhorita! — Falou Annie, sorrindo para a ruiva enquanto abria as cortinas. — Precisa de um banho quente para relaxar, dormiu muito tarde ontem.

A mulher tinha um grande sorriso nos lábios e, enquanto Charlotte esticava o corpo e se sentava na cama, Annie deixava os sais de banho e as essências ao lado da banheira de madeira.

— Bom dia,Annie — ela falou, ainda sonolenta. — Obrigada pelo banho, estou realmente precisando.

Charlotte sentia as costas doloridas e os olhos pesados, porém, a ideia de um banho quente e relaxante lhe soou muito boa, mesmo que sua vontade fosse permanecer na cama. A ruiva se ergueu e, com a ajuda de Annie, se despiu, entrando na água quente e com um pouco de espuma.

Não demorou até ficar sozinha e, aproveitando aquele momento somente seu, ela fechou os olhos, com um sorriso bobo nos lábios, ainda lembrando-se do que havia acontecido na noite anterior, pensando nos toques do Duque, em suas palavras e no poder que sua boca tinha sobre ela, em todos os sentidos.

Enquanto Charlotte espalhava por todo seu corpo uma loção perfumada, aproveitando a água que fazia o quarto ser inundado por uma finíssima camada de vapor, no andar debaixo, mais precisamente na porta dos fundos da casa, um cavalo parava com certa brusquidão. Lucian havia chegado muito mais rápido do que imaginou que chegaria, e claro que sua chegada não passou despercebida.

Assim que desceu do cavalo, Lucian se viu observado por três pares de olhos curiosos que o encaravam sem nenhuma discrição. As três jovens mulheres pareciam surpresas com sua presença, no entanto, quando a quarta chegou, todas as outras se dispersaram com risinhos e cochichos.

— Duque! Que surpresa, não estávamos esperando-o — Annie falou, secando as mãos em seu avental. — Precisa de algo?

— Bom dia, Annie — Lucian falou, tomando a liberdade de chamá-la pelo primeiro nome. — A senhorita Capman já acordou?

— Oh, sim! Agora a pouco, na verdade — ela respondeu, o guiando para dentro. — Quer que eu anuncie sua chegada?

— Não é necessário — respondeu ele, afoito. — Irei aguardar no corredor, obrigada, Annie.

Obviamente não aguardaria no corredor e a criada sabia disso, no entanto, não se opôs, a aflição do homem era visível e ela sabia que a senhora da casa adoraria aquela surpresa pela manhã.

Que mal faria?

Com isso em mente, a mulher se afastou e seguiu para a cozinha, onde as garotas cochichavam e riam bem baixinho, especulando sobre as intenções do Duque ao aparecer ali àquela hora da manhã.

Lucian subiu as escadas lentamente, sem fazer barulho, caminhou pelo longo corredor até a porta onde ele sabia que ficava o quarto de Charlotte e, como um dejavu, lembrando-se de quando a flagrou o observando, ele abriu somente um pouco da porta, encontrando-a de olhos fechados na banheira, com um pequeno sorriso nos lábios enquanto suas mãos desciam lentamente pelos ombros, passando pelos seios e mergulhando na água, fora de sua vista.

Por um momento, o Duque viu-se hipnotizado pela visão que tinha dali, no entanto, somente observar não era o que queria fazer. De início, tudo o que queria era conversar, quem sabe fazer um passeio entre as flores do campo, ter sua companhia. Mas agora, enquanto entrava sorrateiramente no quarto e fechava a porta atrás de si, percebia que queria muito mais.

Lucian andava a passos sorrateiros e, enquanto se aproximava da banheira, observava seu anjo ainda de olhos fechados, completamente alheio a sua presença. Então, ajoelhando-se ao lado da banheira, Lucian aproximou seu rosto da orelha da ruiva e, enquanto sua destra adentrava a água sem aviso, seus lábios se moviam bem devagar:

— Bom dia, senhorita Capman — ele sussurrou, ouvindo Charlotte ofegar ao passo que abria os olhos, virando-se para ele com os orbes claros arregalados.

A ruiva não acreditava no que seus olhos estavam vendo, afinal, estava imaginando-o bem ali, exatamente onde ele estava, minutos antes e, como se surgisse do nada, Lucian em todo seu esplendor e com um sorriso que fazia seu coração acelerar.

—O que você… Lucian, não devia estar aqui — ela tentou, em vão, fazê-lo ir, mas, ao sentir o toque dos dedos de Lucian em sua perna, arfou levemente.

Descendo o olhar lentamente percebeu que a mão esquerda do Duque estava completamente mergulhada na água morna e seus dedos trilhavam um caminho perigoso que subia por seu joelho, bem devagar, escorregando pela parte interna de sua coxa levando arrepios por toda sua pele.

— Acredito que aqui é o único lugar onde eu deveria estar, desde a noite anterior — sussurrou ele, seu tom rouco e levemente arrastado chegava aos ouvidos de Charlotte como a mais bela das canções. — Mas, se desejar, irei me retirar.

Capman o olhava com desejo, paixão, e Lucian adorou aquele olhar. Despiu-se lentamente, lembrando-se de quando ela havia observado na banheira e, quando sua camisa já estava jogada em algum lugar do quarto, ele segurou a destra dela com uma das mãos, colocando-a sobre seu peitoral e descendo, bem devagar, por sobre seus músculos.

— Quero que me toque como tiver vontade, que me explore, eu sou seu, Charlotte, exatamente como você é minha… Só minha — falou, então levou os dedos a calça de linho que usava, desamarrando o cordão que a mantinha ajustada em sua cintura.

Os olhos de Charlotte se arregalaram e suas bochechas coraram quando percebeu o que ele estava prestes a fazer, era inevitável não se sentir constrangida e retraída, nunca havia visto outro homem nu em sua vida que não seu ex-marido e, agora, tinha suas mãos pressionadas ao peitoral do homem mais belo que já havia visto em toda sua existência.

Ao contrário do que ele imaginou, ela não se prendeu ao decoro e, assim que a última peça se foi, o deixando nu diante dos curiosos olhos verdes, Charlotte desceu os dedos devagar pelo abdômen do Duque, escorregando as unhas lentamente pela pele macia dele, fazendo-o arfar e, ao sentir os dedos delicados envolverem sua glande, um gemido rouco escapou por seus lábios.

Lucian levou uma de suas mãos até a dela, apoiando seus dedos sobre os de Charlotte e, enquanto inclinava seu corpo para baixo, tomando os lábios dela com voracidade e desejo, guiando os movimentos lentos de vai e vem da mão da ruiva da forma que gostava, exatamente como a imaginou fazendo várias e várias vezes.

Tudo entre eles queimava como brasa viva e o calor fazia os corpos, outrora molhados pela água do banho da ruiva, suarem. Lucian não aguentava mais, não conseguia não se imaginar dentro dela, não queria mais esperar e, assim como ele, Charlotte sentia uma necessidade mais que intensa de tê-lo inteiramente para si, não importava mais o que a sociedade pensava pouco se importava com a opinião de sua mãe, agora, Charlotte Capman queria ser dele e o queria somente para si, por toda sua vida.

Então, quando o soltou e levou ambas as mãos para as costas do Duque, fincando suas unhas na pele dele ao sentir o membro rígido e quente tocar sua entrada, a ruiva ergueu o tronco, gemendo mais alto quando o sentiu dentro de si, entrando devagar, com carinho e sem pressa alguma. Lucian aproveitava cada instante, ela estava tão molhada e tão pronta para ele, jamais havia se sentido assim, já teve muitas mulheres em sua vida, mas nenhuma o fez sentir tudo aquilo, nenhuma o levou ao paraíso como ela.

Quando o ar se fez necessário e os dois já não conseguiam mais manter os lábios grudados um no outro, Lucian passou a beijar-lhe a curva do pescoço, deixando várias pequenas marcas avermelhadas na pele clara e chegando aos seios, o sugando com força e intensidade no momento em que de uma vez, enterrou-se dentro dela e gemeu seu nome de forma arrastada, rouca. Charlotte apertou as pernas ao redor do quadril largo dele e desceu as unhas por suas costas, pedindo por mais ela queria mais de todo aquele prazer, mais dele.

Seus dedos delicados desciam pelas costas largas, apertavam cada pedacinho do corpo dele que podia alcançar e, quando percebeu, estava movendo o quadril e o acompanhando naquela dança de luxúria, paixão e amor, um amor que incendiava tudo, que os consumia por completo, que os fazia um. O prazer a fazia revirar os olhos, arfar gemer o nome dele a plenos pulmões sem se importar com o que ouviriam do andar debaixo, ali, naquele momento, ela era uma mulher que desejava seu homem e não se importava com o que as pessoas iriam pensar daquilo.

Tinham um ritmo frenético, Lucian se movia junto a Charlotte numa sincronia própria deles e os dois sentiam como se fossem amantes por toda vida, como se seus corpos se conhecessem a ponto de levá-los ao ápice do prazer de forma instintiva. As mãos firmes dele deixaram os seios dela e segurando com força sua bunda, apertando e, vez ou outra, deixando alguns tapas, Lucian se entregava totalmente, sentindo-a apertá-lo dentro de si e o levar ao ápice do seu prazer de forma voraz, intensa e completamente apaixonada.

Mas Charlotte Capman não estava muito diferente dele, afinal, no mesmo instante em que o gemido rouco e longo de Lucian ecoou no quarto, ela sentiu todo seu corpo se tencionar e uma onda de prazer tomá-la com tamanha força que seus olhos se reviraram e suas pernas tremeram, todo seu corpo se arrepiou e ela sentiu algo explodir dentro de si se sentiu no céu e, pouco depois, caindo dele com uma velocidade que lhe dava adrenalina, tesão, desejo. Ela havia, pela primeira vez em toda sua vida, chegado ao ápice do seu prazer, nos braços do homem que, agora tinha certeza que amava.

— Você é minha, Charlotte — ele falava enquanto movia o corpo, entrando nela completamente ao passo que a ruiva o prendia com suas pernas, unindo-os no exato momento em que ambos chegaram ao orgasmo, juntos. — E eu sou completamente seu.

— Completamente meu — ela repetiu, segurando o rosto dele entre suas duas mãos e o olhando nos olhos no momento em que seu corpo era tomado pelo prazer e depois, pelo relaxamento.

Naquela manhã, entregaram-se um ao outro e, enquanto olhavam-se, suados e arfantes, Charlotte Capman e Lucian Glouchester tiveram a certeza de que não havia mais volta, seus caminhos estavam entrelaçados por toda a vida.

Mas, enquanto ambos compartilhavam daquele momento de amor e paixão, a quilômetros dali, Willian sentia o ódio invadir seu corpo enquanto olhava-se no espelho. A luz amarelada do sol que infiltrava-se pelas grossas cortinas iluminava seu rosto e deixava a horrenda cicatriz muito bem visível em seu reflexo. Ele odiava aquela marca, odiava o que ela queria dizer e, principalmente, o que sua vida havia se tornado.

Era rejeitado na sociedade, os homens mal o cumpriomentavam e as mulheres se mantinham distantes, sua esposa, uma garota jovem e inexperiente que, para ele, não tinha um terço da beleza de Charlotte, era extremamente incisiva e até irritante, ela estava desesperada por um herdeiro, bem como seu pai, e Willian, mesmo depois de tantos meses, ainda não havia dado a ela o que desejava.

A pressão por um filho se tornava cada vez mais intensa sobre seus ombros e, ali, naquela manhã enquanto encarava seu reflexo grotesco, ele começava a pensar que o problema era ele, enquanto sua esposa deitava-se com um de seus capatazes para conseguir o filho que tanto queria, com sua permissão.

Jamais se imaginou passando por tal situação, mas enquanto deixava o espelho de lado e se deitava em sua cama vazia, Willian Griffin culpava Charlotte por sua ruína, amaldiçoava o Duque por tocá-la e, silenciosamente, por horas a fio, arquitetava sua vingança afinal, Charlotte era sua e jamais permitiria que outro homem a tivesse diante de Deus, antes que isso acontecesse ele a levaria para o túmulo se essa fosse sua única opção.

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