O estrangeiro Capítulo 32

Deleitar-me nos braços fortes de Hunter provavelmente era a melhor sensação. Sentir o cheiro de seu perfume misturado com suor, olhar aqueles olhos amendoados e beijar aqueles lábios grossos, estávamos envolvidos em uma bolha de sensações novas.
Após chegarmos em casa, ficamos na sala assistindo televisão, aproveitando o pouco de momento que tínhamos sozinhos e também o tempo que restava de Hunter em minha casa. Meu coração doía ao perceber que daqui há alguns dias não o teria mais comigo, mas em contraponto, estava feliz por ele.
— Infelizmente tenho que ir para meu quarto. — Indagou ele.
— Mas já?
— Sim, e não sabemos quando seus pais estarão de volta.
— Está bem, mas antes quero um beijo.
Ele sorrir e me olha com o rabo do olho.
— Venha cá. — Ele coloca sua mão em minha face e une nossos lábios com delicadeza. Eu aprofundo o beijo e subo em seu colo, assim como fiz da primeira vez. Ele por sua vez, arfa e leva suas mãos a minha cintura, eu já conseguia sentir seu membro endurecer. — Não, é melhor não. Acalme seus ânimos.
Volto a unir nossos lábios e levo minhas mãos ao seu pescoço. Minha boca vai para seu pescoço, sou surpreendida por ele que me joga no sofá com meus braços presos acima de minha cabeça. Ele roça seu membro em minha intimidade mas cessa nosso beijo.
— Eu disse que você está de castigo, minha garotinha. Não se atreva a me desobedecer! — Falou autoritário. Eu rir da situação, mas ele continuou sério.
— Não sabia que você era assim.
— Tem muitas coisas que não sabe sobre mim. Inclusive eu cumpro com as minhas promessas, fique com isso em sua cabecinha. — Ele aproxima seus lábios de meu ouvido e sussurra. — Vou fode-la quando achar melhor. Use os dedos.
Senti minha peça íntima fica ainda mais úmida. Engoli a seco quando ele saiu e me deixou sozinha. Suspirei e juntei minhas pernas apertando-as, era como no começo só que com muito mais provocação.
Após meus pais chegarem e eu jantar fui para meu quarto, fechei a porta atrás de mim e me preparei para dormir, já estava tarde da noite.
O dia seguinte estava chuvoso, senti o frio percorrer meu corpo, mas logo me envolvi em várias cobertas. Acordei novamente com minha mãe batendo na porta, seguido de "levante, vai se atrasar!". Levantei da cama cambaleando, fiz minha rotina de cuidados e vesti minhas roupas, aproveitei e peguei um moletom por conta da frieza.
Desci e tomei café com meus pais, estranhei a falta de Hunter.
— Onde está Hunter? — Pergunto.
— Ele saiu cedo, tivemos a notícia de que ele vai sair da pensão provavelmente essa semana. Conversamos com essa manhã, ele parece bem feliz. — Disse minha mãe.
— Uma pena, pois foi um excelente hóspede durante esses meses. — Meu pai murmura. — Mas bom que está se saindo bem.
— Eu já sabia. — Digo. Minha mãe franziu a testa.
— Não sabia que tinha toda essa intimidade com o senhor Lins, a ponto de ele contar coisas a você. — Disse com uma certa reprovação no olhar.
Você não sabe da metade.
— Não acredito que vai implicar com essa bobagem. — Meu pai fala deixando seu jornal ao lado de sua xícara de café.
só achei estranho, nada demais.
— É natural que Hunter sendo um jovem adulto faça amizade comigo. Você está enxergando coisa onde não há. — Declaro revirando os
— Muito bem, deixa para lá. — Disse minha mãe inspirando fundo. — Falando sobre hóspedes, eu e seu pai decidimos fechar a pensão por tempo indeterminado. Não estamos mais precisando de dinheiro extra, seu pai foi promovido no final da semana passada.
Meu peito de enche de orgulho de meu pai, durante esses anos ele vem se esforçando para manter nossa família desde que perdeu seu último emprego. Isso para nós, era um objetivo alvo há muito tempo.
— Ah, papai! Fico muito feliz. — Levanto de meu acento e caminho até ele, dou um abraço no mesmo e ele retribui.
Obrigado, minha querida. — Disse sorridente. — Vamos comemorar hoje à noite.
Conversamos mais com entusiasmo e por conta da forte chuva, meu pai me levou para a escola. Durante o percurso conversamos muito sobre tudo, ele me contou também que provavelmente faríamos a viajem de férias ainda naquele ano. Chegamos em frente à escola e eu desci um uma capa de chuva, não encontrei as meninas no lugar de sempre, achei estranho.
primeira aula começou e nem sinal de Emma, Adam também não sabia o que tinha acontecido e ficou por isso mesmo.
— É estranho ela ter faltado e não ter dito nada pelo menos a você.
— Sim, mandei algumas mensagens para ela só que não me respondeu.
Mandei algumas mensagens para ela após o almoço, suas respostas estavam vagas. Depois não me respondeu, fiquei preocupada e não consegui me concentrar nas aulas. No horário da saída, como a chuva já tinha passado fui caminhando até o café que combinamos de nos encontrar. Sentei em uma das mesas e pedi um café, após longos minutos ela apareceu com óculos escuros e um moletom, o que não era costume dela vestir.
— Está bem, o que aconteceu?
respirou fundo e tirou seus óculos, o olho esquerdo de Emma estava com um hematoma. Não era muito forte, mas mesmo assim continuava sendo um olho
fez isso com você? — Perguntei passado a mão por seu rosto, ela me olhava com
olhos procuravam um ponto para fixar, ela não queria
padrasto. Ele chegou bêbado em
não posso acreditar, Emma você tem que falar para sua
tentei defender ela. — Uma lágrima escorreu em seu rosto, ela limpou rapidamente e colocou seus
que ela não larga ele, Emma? Você sabe que eu lhe recebia de braços aberto, é a primeira vez que isso acontece, não
o rosto em sinal de
sabe como minha mãe é, e não é a primeira
sabia! Por que não me contou isso