O estrangeiro romance Capítulo 39

A semana passou entediatemente de vagar, eu pensava em Charlie e o clima entre mim e minha menina estava ficando difícil, eu não fazia questão de esconder meu desconforto muito menos ela.

Na sexta assim que cheguei em casa abrir uma cerveja e me sentei em minha poltrona. Liguei a tv, mas não estava focado no que passava e sim em meus pensamentos, mais uma vez. Nem masturbação me ajudava nesses momentos. Eu deveria contar o quanto antes para ela, isso era certo, mas tinha medo de sua reação. Se apenas com a foto de Maya ela já ficou estranha, imagine com a notícia de que eu teria um filho com outra mulher. Peguei meu celular e lhe enviei uma mensagem, na esperança de que ela ainda lembrasse de mim.

No sábado, pela manhã, eu ainda estava decidindo o que faria durante a noite. Charlie não me respondeu, então coloquei em minha cabeça que ela não viria. Mandei mensagem para Denner, o convidando para jogar alguma coisa e comer durante a noite, mas só poderia amanhã. Encarei a janela da sala e soltei o celular no balcão. Qual o seu problema, Hunter?

Sou despertado de meus devaneios pelo som da campainha. Abrir a porta e era ela. Aqueles lindos olhos azuis brilhavam com a minha presença, e aquelas mãos esbranquiçadas seguravam a alça de sua bolsa.

— Pensei que não viria.

Ela adentrou o apartamento e seu cheiro se exalou por todo canto. Colocou sua bolsa delicadamente no sofá e sentou no mesmo, eu sentei ao seu lado. Seus belos cabelos loiros ondulados cobriam seu rosto, eu levei meus dedos até os mesmos e afastei para trás de sua orelha, mesmo assim ela não levantou seu olhar.

— Não pode fazer isso — disse. — Justo quando nós estamos assim um com o outro. — Finalizou.

— Eu sei, eu sinto muito, mas eu não posso me responsabilizar pelo que você pensa. — Digo rígido.

— Muito bem, mas você poderia pelo menos evitar minhas surpresas.

— É apenas uma foto, Charlie.

— Eu sei, mas é o que ela ainda representa para você.

Sem pensar muito eu caminho até o porta-retratos em minha escrivaninha e tiro a foto, rasgo Maya e coloco a foto no lugar novamente. Charlie olhava para mim com os olhos cheios de lágrimas, rasgo a foto e a jogo no lixo. Volto para perto de Charlie e a ouço chorar em silêncio.

— Está bem para você? — Pergunto.

Ela permaneceu em silêncio. Fui rude, estupidamente rude. A puxo para meus braços, a menina não esboçou nenhum sinal de reação.

— Eu não quero mais brigar com você por isso. Eu estou aqui, Charlie. Briguei milhares de vezes com minha moral antes de querer você, e estou aqui. Estou falando isso para que não duvide do que sinto por você, Maya foi importante para mim, mas é passado.

Ela enxugou suas lágrimas e olhou para mim, logo em seguida juntou seus lábios aos meus. Eu havia esquecido que ainda tínhamos um assunto pendente, mas eu não estragaria aquele momento por nada.

Moveu seu corpo frágil para cima de minhas pernas e passou seus braços ao redor de meu pescoço. Sentia minha menina mexendo o quadril em busca do toque de meu membro. Mordi seu lábio inferior e ela gemeu em meu colo, apertei suas nádegas e sorrir ao ver sua reação. Suguei seu pescoço perfumado e ela jogou sua cabeça para trás. Aproximei minha boca de seu ouvido.

— Agora, seja uma boa garota e me chupe. — Digo sussurrando.

Charlie sorriu maliciosamente, limpando os resquícios de lágrimas de seu rosto ela se ajoelhou. Com suas mãos trêmulas ela abaixou minha calça moletom e passou sua Língua em meu membro. Joguei minha cabeça para trás deixando gemidos escaparem. Ela parecia que queria sugar minha alma. Minutos depois eu puxo para meu colo, levanto seu vestido e afasto sua calcinha para o lado. De nós dois ela era a mais ansiosa, sentou encima de meu membro e ambos arfamos.

Segurei em sua cintura e intensifiquei os movimentos de vem e vai. Em seu pescoço deixei minha marca e em sua boca uma mordidinha. Seu interior quente e apertado se dilatava e premia meu membro. Estava embriagado por seu doce cheiro de baunilha e morangos, seus gemidos ficavam cada vez mais abafados.

Segurei sua cabeça e olhei fixo em seus olhos. Com a boca entreaberta ela não desviou o olhar por um microssegundo, continuava intensa, assim como sua cavalgada. Ouvir seu gemido pela última vez e ejaculei. Ambos estávamos ofegantes.

Ela permaneceu encima de mim.

— Eu adoro seu cheiro, me embriaga. — Digo recuperando o fôlego.

— Senti saudade disso.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O estrangeiro