Resumo do capítulo Capítulo 39 de O estrangeiro
Neste capítulo de destaque do romance Romance O estrangeiro, Winnie_welley apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Como Charlie sendo tão ingênua conseguia me dobrar tão facilmente? Eu travava em todas as vezes que pensava em falar sobre meu futuro filho. Olhei meu reflexo no espelho do banheiro e me sentir esquisito. Ouvi a campainha tocando, pensei que fosse ela, que tivesse esquecido algo, desta vez eu não a deixaria ir embora sem falar algo. Abrir a porta com expectativas, mas era apenas Ashley e Denner.
— Surpresa! — Ela disse invadindo meu apartamento com sacolas nas mãos.
— Eu pensei que fosse apenas nós dois e mais alguns amigos seus.
— Eu tentei, mas a Ashley encheu o meu saco! — Ele diz revirando os olhos e deixando seu casaco no gancho. — Eu também não queria que mais alguém do café soubesse do seu filho.
Ashley se aproxima de nós.
— Encontramos aquela garota aqui, filha dos seus hospedeiros. Mentiu para mim, Hunter. — Ela disse com os olhos entreabertos. — Faça o favor de não tentar esconder isso, está mais que nada cara que você está se divertindo com aquela garota.
— Sim, eu posso estar, isso não é da sua conta. — Digo rígido.
— Vocês dois podem acalmar os ânimos? Eu vim aqui para me divertir. — Denner indaga farto.
Cacei cervejas na geladeira e mais algumas coisas para comer. Ligamos a tv e colocamos no canal de jogos.
Mais tarde pedimos uma pizza e começamos a jogar conversa fora.
— Me diga Hunter, aquela garota pelo menos sabe que será pai? — Denner questiona.
Engoli a seco com sua pergunta.
— Bem, eu não quero voltar nesse assunto.
— Ai meu deus, você ainda não contou a ela?
Revido os olhos e não ouso em responder à pergunta. Já estava ficando irritado.
— E vocês já pensaram em nomes para bebê? — Denner pergunta mudando de assunto.
— Vou para meu terceiro mês de gestação e já pensei sim! Se for menina será Melissa, se for menino será Edward. — Ashley foi mais rápida.
— Não falou nada comigo sobre os nomes.
— Ah ─ exclamou ─, eu pensei que você não se importaria. É apenas o nome. — Ela vira seu suco em sua boca.
— Tudo bem, tanto faz. — Finalizo.
Denner coça a cabeça, visivelmente incomodado.
— Me desculpe, eu fiquei muito ocupado com a mudança. Soube dos últimos ocorridos por aí?
— O, querido. Não tenho boas notícias. Todos estamos tristes. Seu tio conversou com uns amigos dele que trabalham na perícia. Eles não revelaram muitas coisas, tudo está em sigilo de justiça.
— Parece que isso nunca vai ter fim. Já estou com quase cinco meses aqui, mesmo estando longe as coisas me perseguem!
— Eu sei, meu querido. Mas temos que acreditar que tudo vai melhorar. Me diga, como tem sido aí, trabalho, casa, garotas...
— Conheci muitas pessoas, e uma garota, tenho novidades também, mas acho melhor não falar agora com esse clima tenso.
— Entendo.
Desliguei o telefone e tentei me acalmar. Meus pais eram pessoas boas, todos os seus empregados os amavam. Não consigo imaginar uma pessoa que tivesse tanta raiva deles a esse ponto.
O dia foi intenso, tive três seminários e mais papeladas quando cheguei na empresa. Eu me sentia um grande bobo, todos ali me tratavam com inferioridade. Com quase trinta anos estampados na cara eu ainda conseguia servir de chacota para esses infelizes. Nos horários de almoço eu descobrir um lugar novo para ficar sozinho.
Cheguei do trabalho exausto, mandei mensagem para Charlie, queria que minha menina me acalmasse. Olhei suas fotos sensuais, e que fotos.
Como eu adorava aqueles seios, aquela boca quente. Agora eu tinha pedaços dela até em meu telefone. Olhei fixamente para a tela e pude sentir seu sabor em meus lábios. O pecado em forma de foto.
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