Resumo do capítulo Capítulo 07 do livro O estrangeiro de Winnie_welley
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 07, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O estrangeiro. Com a escrita envolvente de Winnie_welley, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
A semana passou voando, a faculdade e o trabalho estavam me puxando muito e Maya estava chateada comigo, segundo ela eu não estava dando a atenção devida. Às vezes penso em terminar por conta dessas coisas infantis, mas penso no quão difícil está sendo para ela também. Sem contar o fato da Charlie me deixar duro com apenas um sorriso, por isso eu resolvi me afastar dela. Eu sabia muito bem da minha capacidade, eu mudei, mas o Hunter de anos atrás que não pensava duas vezes antes de fazer besteiras, ainda estava presente em mim.
No trabalho eu estava fazendo sucesso, não era um bicho de sete cabeças montar todas aquelas caixas, a moça que me ajudou naquele se chamava Ashley, ela estava sendo bem prestativa, eu e ela conversamos muito sobre ambições e trabalho.
Meu celular vibrou, era uma mensagem de Ashley, ela me mandou uma foto em um bar. Estava com algum dos nossos companheiros de trabalho.
Ashley me convidou para a social que ela fez na casa dela, porém tinha muito o que estudar, início de semestre é sempre mais puxado.
A tarde chegou rapidamente e eu já estava pronto para sair, olhei meu reflexo no espelho, vestir uma camisa e uma calça, nada muito esperançoso. Arrumei meus cabelos e respirei fundo, peguei minha carteira e desci. Charlie estava sentada no sofá, quando meu viu sorriu e levantou animada. Me arrependi de ter vestido uma calça tão apertada, o vestido estupidamente curto que ela usava, me possibilitava ver muita coisa.Deixei ela ir na frente, depois caminhei ao seu lado. Aqueles cabelos loiros caídos sobre o ombro e aqueles lindos olhos azuis me deixaram confortável rapidamente.
— Meus pêsames pela sua avó. — Digo quebrando o silêncio que se formou desde que saímos de casa.
— Obrigada. Mas está tudo bem, eu não era tão próxima dela, a vi uma vez na vida, isso quando ainda era um bebê. — Ela suspira. — Ela não gostava muito de mim e da minha mãe, implicava, sabe? Isso não justifica eu estar bem mesmo com a morte dela... enfim, eu falo demais.
— Gosto disso em você, já eu sou bem preciso nas palavras, principalmente porque não sei muito bem o seu idioma. — Ela gargalhou, eu apenas soltei um sorrisinho nasal. Até mesmo sua risada era gostosa, contagiante.
— Não é estranho para você vir para um país diferente sozinho? Eu me sentiria muito só. — Ela diz com um cenho franzido, assim que parou de rir. Aquilo me fez pensar, realmente, era difícil.
— Durante toda a minha vida eu fiquei sozinho. Eu gosto de experiências novas, é sempre muito bom. — Dei de ombros.
— Que deprimente. Se não fosse por minha amiga Emma, eu ficaria sozinha o jardim de infância inteiro. — Disse distraída.
─ Por que?
Ela pareceu pensar.
─ As crianças me odiavam, diziam que eu era estranha demais.
— Não acho, você é notável.
─ Notável? Em que século isso foi um elogio?
Dou de ombros. Eu não queria dizer que ela era linda, gostosa e parecia ter uma boca perfeita para me devorar.
─ Eu não sou bom com elogios.
— Como fez para Rigs gostar tão rápido de você?
— Eu não sei, as pessoas gostam de mim de primeira. — Limpo a garganta. — Talvez seja um dom.
Ela sorrir.
— Ou talvez você é bonito demais para não gostarem de você. — Minhas bochechas ficaram vermelhas. Eu franzi o cenho e sorrir, o que diria numa situação assim? — E-eu não quis dizer que... deixa isso para lá.
— Tudo bem, você também não é tão feia. — Tento quebrar o clima.
Charlie mordeu o lábio inferior. Olhei para suas pernas, ela forçava uma contra a outra com força, eu sabia o que ela queria de mim, mas eu não podia simplesmente fode-la em público. Segurei firme no banco, caso passássemos mais cinco segundos juntos eu não aguentaria mais. Ela subiu em meu colo de frente para mim e colocou uma das mãos no meu rosto e voltou a me beijar. Eu estremeci. De um beijo lento e saboroso passou a ser um beijo selvagem, apertei os quadris dela forçando um movimento vem e vai, eu sentia o calor das partes intimas dela e a quão molhada estava.
Meu pau pegava fogo e minha cabeça também, dos quadris dela minhas mãos foram para suas nádegas, eu jurava que poderia explodir a qualquer momento apenas com aquele pequeno estímulo de sua virilha. Os movimentos de vem e vai ficaram mais intensos e ela se desprendeu de minha boca com um gemido baixo e rouco, parti para seu pescoço e senti o cheiro que vinha de lá era maravilhoso, eu queria ter ela ali mesmo com toda a força e vontade que tinha. Ela estava tão excitada que eu senti quando amoleceu em meus braços colocando a cabeça em meu ombro.
Fiquei um tempo tentando voltar ao meu estado natural, eu estava com a menina em meu colo, completamente fragilizada após um orgasmo.
Foi quando eu voltei para a realidade, que eu percebi que ela era apenas uma criança. Eu a tirei de meu colo com a mente pesada.
— Charlie, me desculpe por isso. — Digo vago.
— Por que está se desculpando? Foi maravilhoso.
— Você sabe que isso que nós fizemos foi errado. — Eu levanto do banco e tento não olhar para ela. — A culpa disso é toda minha.
— Acalme-se, nós não fizemos nada demais. — Ela me acompanha e segura levemente meus braços, numa tentativa de me acalmar. — Eu quis, eu fiz acontecer também, eu não sou uma criança, Hunter.
— Eu sei, mas se continuar nesse ritmo mas acabar fazendo. Isso me torna pedófilo? Eu já nem sei mais o que pensar. — Levo minhas mãos até meus cabelos. — Isso não pode mais acontecer.
Ela revirou os olhos e abaixou sua cabeça, logo saiu correndo de lá.
Comecei a pensar em Maya, nos pais da Charlie e em como eu me descontrolei. Eu precisava me afastar, eu sabia que aquilo era extremamente errado.
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