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O filho secreto do bilionário romance Capítulo 113

Ela não olhou para trás nem por um momento, mas sentiu como se alguém a seguisse. Quando levantou o olhar viu Dominique e Carmélia paradas observando toda a cena. Elas avistaram Carlota e seus semblantes se modificaram par algo sombrio.

Antonela entendia. Ela também não se sentia feliz com tudo aquilo.

— Não fui eu que contei para ela sobre o Adam – a voz de Carmélia ressurgiu de repente e com urgência.

— Sei que não foi você – ela se afastou, dessa vez olhando para trás e se acomodou em um lugar onde Carlota não podia vê-la – foi o Benjamim quem contou.

Carmélia suspirou, na mesma proporção que Dominique fechou os olhos.

— Foi o que imaginei, mas precisei me justificar.

Antonela sentiu uma tristeza repentina e sentiu vontade de chorar. Tudo parecia fora do lugar naquele momento, seus pensamentos bagunçados, brigas e desentendimentos em um momento tão delicado não estava fazendo bem a ela.

— Está tudo bem, Carmélia – ela se virou, olhando para a mulher – vamos esquecer o que aconteceu e ficaremos juntas para cuidar do Adam.

— Concordo – disse isso, enquanto os seus olhos encheram-se de lágrimas.

Um curto silêncio se formou entre elas. Carmélia se retirou, entrando no quarto de Adam para visitá-lo. Sentou-se no banco quando Dominique fez o mesmo e abraçou. Antonela deu um sorriso, ao mesmo tempo, triste e cúmplice, que a fez parecer muita coisa, menos fraca e desanimada.

— Não precisa trabalhar hoje? – perguntou Antonela – ou o Benjamim realmente a demitiu?

— Na verdade, eu não faço a menor ideia do que acontecerá daqui para a frente – ela disse, soltando um longo suspiro – fui à empresa e o Benjamim não estava. Me disseram que ele não iria trabalhar hoje.

— O Benjamim beijou você? – Um sorriso fez contraste, perfeito, com o brilho nos olhos de Dominique – por que diabos você não me contou?

— O Adam passou mal e desde aquele dia eu não penso em outra coisa a não ser tirar o meu filho desse lugar – ela bufou – e isso não importa, ele parece nem se lembrar do beijo.

Dominique estava com o rosto vermelho e um sorriso bobo no rosto, pronta para bombardear Antonela com perguntas de como havia sido aquele beijo, mas elas foram interrompidas logo em seguida por um homem bem-vestido.

Antonela fez uma careta ao ouvir o homem chamar pelo seu nome.

— Sou o advogado do senhor Benjamim Dylon – estendeu a mão para ela e expressou um sorriso sincero no rosto – e estou aqui para pegar amostras de sangue do seu filho Adam para o exame de paternidade.

Aquilo era uma afronta e Benjamim pagaria caro por isso.

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