— Estou pronta – ela disse, quando ambos pararam para olhá-la.
— A sua mãe é linda, Adam – ele disse, olhando para ela tão profundamente que Antonela sentiu o rosto esquentar.
Ele se aproximou, segurou na mão dela e saíram juntos em direção ao carro. Foram para o shopping e pararam na brinquedoteca. Não era de se impressionar que todos na cidade soubessem quem Benjamim Dylon era, o que realmente deixava Antonela incomodada era o assédio que acontecia em torno da família todas as vezes que eles saiam. Sempre tinha alguém com um celular na mão tirando fotos deles sem permissão.
— Não podemos processá-los por usar nossa imagem indevidamente? – Antonela perguntou.
— Podemos – ele respondeu – mas daria muito trabalho. Deixe que eles falem sobre a nossa felicidade.
— Sabe que eu não gosto de ver meu rosto estampado nesses lugares – ela fez uma expressão de desprezo – ainda mais com as coisas que eles falam sobre mim.
— Dessa vez não terá nada que eles possam falar de você – ele se aproximou – você é a mulher mais linda dessa cidade, sempre foi.
Antonela sorriu, sabendo que Benjamim dizia aquilo apenas para que ela esquecesse o assunto, mas de fato ele tinha razão, não havia motivos para ela se estressar, e não poderia permitir que ninguém estragasse um dia tão especial como aquele.
Ignorou todos e focou sua atenção apenas em Benjamim e Adam. Saíram da brinquedoteca, foram ao cinema, depois almoçaram. O dia passava rápido para tantas coisas que eles queriam fazer juntos.
Quando a tarde avançou e o crepúsculo aparecia no céu limpo, o celular de Benjamim tocou insistentemente.
Helen, chamando…

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