" Assuma a responsabilidade sobre seus ombros, e saiba que você é o criador do seu próprio destino. "
• 11:00 AM – CUNEO •
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• ÂNGELO D'ÂNGELO •
Essa manhã foi a mais alegre que já tive em anos, e a Petit tem me tirado alguns sorrisos. Embora seja magrinha e pequena, Lexie é encantadora. — Aqueles olhos azuis me deixam estranho, sei lá, fico idiota.
" Não posso criar sentimentos por ela."
Não digo pelo fato de ser mais nova, porque não sou tão velho assim, muito menos por trabalhar para seu pai. — Isso também não é um problema.
Enrico me viu nascer, na época minha mãe trabalhava em sua casa em Paris, e ele sabe que mesmo tendo matado alguns, melhor do que eu para estar com sua filha, não tem! — Foda-se! Sou um fodido convencido sim! Não consigo nem imaginar minha pequena com outra pessoa. Cazzo!
A porra toda é que sou ruim! Gosto de torturar as pessoas que merecem e isso, sim, é o maior problema! E ela... Hmm, é a própria pureza em pessoa.
Se eu não fosse um cara mal, não me importaria em esperar fazer dezoito anos para beijá-la, mesmo sabendo que valeria a pena... nem precisa dos beijos, bastam aqueles olhos grandes azuis em sintonia com o sorriso largo que mexem tanto comigo, é o suficiente para mim, sou um assassino casto, e jamais me interessei por mulher alguma, portanto não tem como sentir falta de algo que nunca fiz!
Mesmo não demonstrando que estou... acredito que esteja gostando dela, a pequena me faz sentir coisas boas. No dia que a tirei daquele lugar meu coração acelerou, julguei que fosse a porra da empatia, mas com o tempo percebi que não, era algo diferente, e passei evitar a todo custo olhar diretamente para ela.
" Não quero o patrão imaginando coisas ao meu respeito! Enxergará somente meu tamanho e idade, porém nunca beijei na boca! — Sou donzelo, mas ninguém acredita "
Não nego, mulheres lindas já me assediaram, mas ela difere de tudo que estou acostumado, e isso pode, sim, ser um problema muito grande para mim, um assassino encantado por uma menina não é coisa boa. — Lexie pode ser meu ponto vulnerável, devo me manter longe dela. — Não será hoje ou amanhã, contudo acontecerá em algum momento, eu sei.
Olhei para baixo admirando minha Petit toda suja e descabelada. — Linda!
Estava tudo favorável até entrar em um assunto que não me agradou muito, pois escutar dela que deseja se apaixonar enquanto pisa nas uvas, foi um tiro no meu ego de macho alfa virgem.
— Petit, estamos de mãos dadas pisando nas uvas, se fosse como idealiza em sua mente inocente, cairia de amores por mim! — olhou para mim com um imenso sorriso, será? Cazzo! — Está? — Questionei louco para matar minha curiosidade.
— Não entendi? Estou o quê? — revirei os olhos de decepção — Responde, do que estava falando?
— COM FOME? — estressado por ser um idiota, questione e ganhei um olhar espantado — O que foi?
Tudo se tornou um caos, me senti sendo puxado para o inferno quando ela confirmou que o filho da puta do Ivo se encontra aqui, e se estivesse sozinho iria caçá-lo como um psicopata doentio que sou! E, se tem uma coisa que desejo intensamente é matar esse amaldiçoado, mas com ela em meus braços é impossível realizar qualquer coisa. Meus sentidos redirecionaram para o lado oposto! — Fugir, sair daqui o mais rápido possível, visto que Petit está apavorada.
Não é o que dizem por aí: Que, quem volta para trás não erra o caminho...
Pois bem, por ora recuarei para me reagrupar, e pensar na melhor forma de proporcionar todo tipo de dor que o desgraçado possa sentir.
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