" E, de repente, você entende que precisa acordar mesmo sabendo que não está dormindo. "
• 12:10 PM – HOSPITAL DE CUNEO •
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Durante o caminho me perguntaram diversas vezes o que havia acontecido e esses questionamentos estavam sendo extremamente irritantes, me deixando ainda mais estressado porque nem ao menos saberia como responder. Em minha mente só havia uma certeza.
" Foi minha culpa! "
— Sou o único responsável... — balbuciei.
Desferi algumas tapinhas na face de Alessa na tentativa em vão de acordá-la, pois ando desesperado e desejo incansavelmente que a minha amada olhe para mim com aqueles lindos olhos azuis... estou angustiado!
— Nico, nos relate como tudo ocorreu. — Encarei Emília com um olhar apreensivo e respirei profundamente antes de compartilhar os piores momentos que passei com mia Bella.
— Contei-lhe da descoberta de nossa irmã... juro que foi apenas isso! Comuniquei que temos uma sorella... e diante dos meus olhos percebi quando buscou ar com tanta urgência, que seus olhos reviraram, em seguida apagou totalmente.
— Ela ficará bem chefe, devemos ser confiantes. — Andrea declarou e desejando isso com todas as minhas forças, assenti.
— ... Entrei em desespero, Emília! Foi totalmente culpa minha. — Senti um afago vindo dela.
— Não foi, nem deve se culpar assim Nico. Realmente é uma notícia chocante. Logo estará tudo bem, deve ter desmaiado com o susto. Neste momento é imperativo pensar positivo! — Acatei suas palavras por ser, de fato, o que realmente desejo.
Assim que paramos diante do hospital fui o primeiro a sair e entrar no mesmo com ela em meus braços, alguns enfermeiros vieram e a tiraram do meu colo? Tentei acompanhá-los, mas fui impedido.
— Por favor, aguarde aqui e assim que tivermos uma resposta do seu estado de saúde virei pessoalmente partilhar com vocês. — quis passar e novamente me proibiram — Senhor, permaneça aqui! Estamos entendidos?
Estava prestes a invadir o lugar quando meu pai me segurou.
— Calma, meu filho. Deixe-os realizar o seu trabalho tranquilamente e você nervoso dessa forma, mesmo sem intenção, atrapalhará. — Concordei visivelmente, mas por dentro continuava berrando que deveria entrar com ela, afinal sou seu futuro marido e o meu dever é cuidar dela.
— Conte-nos o que aconteceu, precisamos saber de tudo. — Disse que sim e fui arrastado para me sentar em algum canto.
— Eu só lhe comuniquei da nossa irmã. Foi somente isso que fiz pai! Juro que nada disse, além disso, tens minha palavra! — Com um olhar triste, me encarou.
— Calma, filho, ela está bem. — Assenti repetindo mentalmente essa pequena frase e por um longo tempo ficamos esperando notícias da minha donna.
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— 15:00 PM —
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